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6 profissões antigas portuguesas que deixaram de existir

O progresso e a evolução acabaram com algumas profissões portuguesas antigas e típicas. Restam apenas as memórias e a saudade. Descubra algumas delas.

VxMag by VxMag
Ago 6, 2022
in História
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profissões antigas

Ardina

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O progresso natural e a alteração dos hábitos que este trouxe levou à extinção de muitas profissões antigas: deixamos-lhe 6 profissões antigas portuguesas que já não existem. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades… sinal da evolução e da tecnologia que a acompanha.

Algumas destas profissões que lhe apresentamos de seguida desapareceram devido à invenção e novas tecnologias, ou simplesmente porque os hábitos e a cultura assim o ditaram.

Afinal, quem é que precisa de alguém que lhe leve água a casa, se basta abrir a torneira? E para quê contratar uma lavadeira se existem máquinas de lavar roupa? Deixamos-lhe estas e mais profissões antigas que desapareceram com o progresso:

1. Ardina

Ardina
Ardina

Um ardina era um vendedor de jornais de rua, que apregoava as principais notícias de modo a chamar a atenção dos clientes que pelas ruas passavam. A sua origem perde-se nos tempos, sendo uma profissão reconhecida não só em Portugal, mas também em outros países, tendo a figura do ardina sido retratada por diversos artistas nos mais variados meios, da pintura à escrita, já que a figura do ardina era popular devido à sua elevada exposição pública.

Entretanto, as alterações na sociedade levaram à extinção deste trabalho, privilegiando-se a compra dos jornais em locais específicos, como quiosques, ou lendo as suas versões digitais online.

2. Tanoeiro

Tanoeiro
Tanoeiro

Um tanoeiro constrói pipas, balseiros e tonéis, entre outros, e é uma profissão que está praticamente extinta. Muito ligado ao comércio de vinhos, existiam inúmeros tanoeiros, especialmente em locais conhecidos pelo seu vinho ou elevado comércio.

Aliás, quase todas as unidades comerciais de vinho tinham uma tanoaria, que empregava diversos artesãos. Antigamente uma profissão essencial, está hoje limitada à reparação desse tipo de recipientes e à construção de pipas com fins decorativos. É hoje considerada uma arte, que se tenta preservar ao máximo.

3. Lavadeira

Lavadeira
Lavadeira

Uma lavadeira era uma mulher que lavava a roupa, sua ou de outros, em tanques, poços, rios ou lavadouros. Era frequente, no princípio do século, verem-se lavadeiras que vinham de Lisboa buscar e trazer roupa às suas clientes.

Este tipo de serviço era maioritariamente solicitado por famílias nobres ou burguesas, que tinham as posses para contratar alguém para a lavagem da roupa. Entretanto, a tecnologia evoluiu e as máquinas de lavar a roupa tornaram-se um eletrodoméstico essencial nas nossas casas, pelo que a profissão de lavadeira foi gradualmente desaparecendo, estando hoje completamente extinta.

4. Adueiro

Adueiro
Adueiro

No Alto Alentejo, existia o costume da adua, que era um curral público, onde todas as manhãs os donos iam levar os porcos. O adueiro era, por isso, o pastor dos procos, que os ia guardar para os baldios e pelos terrenos, para evitar que os animais se tresmalhassem.

Ao final da tarde, reconduzia os animais à aldeia ou vila, onde os largava e se ia embora, voltando no dia seguinte a repetir-se o ritual. A profissão foi caindo em desuso e já não se usa nos nossos dias.

5. Aguadeiro

Aguadeiro
Aguadeiro

Antes de a água canalizada se tornar vulgar, as casas de Lisboa e outros locais eram abastecidas com água graças aos aguadeiros. Na capital, estes eram maioritariamente galegos, continuando uma tradição de há séculos.

Entretanto, a aposta na água canalizada permitiu que mais e mais famílias tivessem acesso à água, melhorando-se assim as condições de vida da população. Com o aumento do alcance da água canalizada, a profissão de aguadeiro foi desaparecendo.

6. Varinas

Varinas
Varinas

Ficaram conhecidas por varinas graças a um capricho de linguagem, mas o termo original pelo qual eram designadas estas mulheres, que recolhiam o peixe na lota e depois o vendiam na cidade, era ovarinas.

O nome denuncia a origem destas mulheres, naturais de Ovar, que vinham para a capital à procura de melhores condições de vida e oportunidades de trabalho. Símbolo de Lisboa, as varinas acabaram por desaparecer, graças ao advento dos mercados e, mais tarde, dos supermercados.

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