Quais são os melhores locais para visitar no Norte de Portugal? O Norte de Portugal é o berço da nação. O Norte de Portugal é uma terra genuína, repleta de paisagens agrestes e deslumbrantes. Aqui pode sentir o espírito e a alma de Portugal e as suas gentes são das mais acolhedoras e verdadeiras do país. Vão recebê-lo de braços abertos, sorriso na cara e mesa farta, cheia de iguarias típicas desta região.
São muitos os locais para visitar no Norte de Portugal mas esta região irá surpreende-lo, sobretudo, pela generosidade das suas gentes. Descubra e deslumbre-se com os 20 melhores locais para visitar no Norte de Portugal.
1. Porto

Capital e porta de entrada da região norte, o Porto é uma cidade antiga que deu nome a Portugal e a um vinho conhecido nos quatro cantos do mundo: o Vinho do Porto. Com uma situação magnífica junto da foz do Douro e um conjunto arquitectónico de valor excepcional, o centro histórico do Porto é Património da Humanidade desde 1996. São vários os locais a visitar no Porto e percorrer as suas ruas e bairros é uma experiência obrigatória em qualquer visita a Portugal.
A sua população empreendedora e com marcada vocação mercantil, desde sempre afirmou a sua vontade contra imposições e invasores, sendo por isso o Porto também conhecido como a “invicta” cidade. Para além do seu valor patrimonial, interessa descobrir no Porto a sua forte personalidade citadina e o seu tão singular carácter humano.
2. Guimarães

Associado à formação e identidade de Portugal, o centro histórico de Guimarães, na zona que ficava dentro de muralhas, foi classificado Património Mundial pela Unesco com base nos valores de originalidade e autenticidade com que foi recuperado.
A cidade ainda hoje possui um conjunto patrimonial harmonioso e preservado que se mostra em graciosas varandas de ferro, balcões e alpendres de granito, casas senhoriais, arcos que ligam ruas estreitas, lajes do chão alisadas pelo tempo, torres e claustros. Visitar Guimarães é sentir as origens de Portugal.
3. Soajo

Na aldeia do Soajo, pequenas casas erguidas com blocos de granito ladeiam as ruas de pedra, guiando o visitante para o largo onde se ergue o singular pelourinho, Monumento Nacional desde 1910.
Uma simpática face antropomórfica inscrita, coroada com um triângulo no topo, a lembrar um chapéu de três bicos, dá-nos as boas-vindas a esta aldeia, onde o visitante encontrará uma atmosfera descontraída e muito acolhedora.
4. Ponte de Lima

A ponte romana que atravessa o Rio Lima neste local deu origem ao nome desta antiga vila: Ponte de Lima. O primeiro foral foi-lhe concedido em 1125 por D. Teresa, a mãe do primeiro Rei de Portugal, antes ainda da fundação do reino.
No centro de uma região agrícola rica, onde é produzido o famoso Vinho Verde, o seu património integra um grande número de solares e casas apalaçadas, muitos das quais oferecem actualmente alojamento na modalidade de Turismo de Habitação.
5. Lindoso

A aldeia do Lindoso situa-se numa encosta debruçada sobre uma apertada garganta do vale do rio Lima e é coroada no alto por um castelo já mencionado em documentos do séc. XIII. Devido à sua localização geográfica junto da fronteira, o sítio teve sempre grande importância militar para Portugal, nomeadamente durante a Guerra da Restauração entre Portugal e Castela, em 1640.
Alternadamente nas mãos de espanhóis ou de portugueses, a fortaleza só ficaria definitivamente na posse portuguesa em 1663 e nesta fase final da guerra transformou-se num fortim, cujas paredes e guaritas se encontram intactas.
6. Braga

A construção da “Bracara Augusta”, sede jurídica romana, iniciou-se em 27 a. C. no Império de Augusto. Integrou então as vias do Império que atravessavam a Península Ibérica, comunicando com Roma, o que comprova a importância da cidade no território.
Em 216, o Imperador Caracala elevou-a a capital da província da Galécia e, no mesmo século, a Diocese de Braga foi criada, sob jurisdição do Bispo Paterno.
7. Lamego

A predominância da influência da Igreja ao longo de muitos séculos, que a extinção das Ordens Religiosas em 1834 viria a restringir, dotou Lamego de numerosos templos que revelam a influência clássica do tempo da sua construção nos sécs. XVI e XVII. Histórias contadas nos azulejos que revestem as paredes, pintura sacra e belas decorações em talha de ouro acrescentadas na época barroca são motivos para entrar quando passar por elas.
Especial relevo para a Igreja do Convento de Santa Cruz, com vista para a cidade, e para o sumptuoso e monumental santuário barroco dedicado a Nossa Senhora dos Remédios, que no alto dos seus 600 metros responde ao apelo dos crentes aflitos, concedendo remédio para os seus males.
8. Pinhão

Pinhão é considerado o centro geográfico da Região Demarcada do Douro e é aqui que se situam muitas das quintas produtoras do vinho do Porto, algumas oferecendo alojamento na modalidade de turismo no espaço rural.
Digno de nota é o edifício da Estação de Caminhos de Ferro, construída no final do séc. XIX, cujo interior é inteiramente revestido de painéis de azulejos.
9. Gimonde

Situada no concelho de Bragança, Gimonde oferece a quem o visita o melhor e o mais genuíno da terra fria transmontana, sempre com o calor humano e a arte de bem receber dos seus habitantes. As paisagens soberbas, a riqueza patrimonial e o pitoresco do quotidiano rural fazem de Gimonde o sítio ideal para uma escapadela de fim-de-semana ou férias, em total comunhão com a natureza.
A Ponte de Gimonde, também referida como Ponte Velha, localiza-se sobre o rio Malara, na altura de Gimonde, no concelho de Bragança, distrito de mesmo nome, em Portugal.
10. Rio de Onor

Rio de Onor é um caso emblemático, reforçado pela sua posição fronteiriça, com a homónima espanhola, – Rihonor de Castilla. As populações de ambos os lados vivem essencialmente da agricultura e da pastorícia, onde o sistema comunitário de base ainda se mantém nalguns aspectos do quotidiano da população, sob a forma de posse colectiva de alguns bens,- os campos, os moinhos, os rebanhos -, e pelo modo de administração rural, levada a cabo por dois mordomos, designados pelo conselho, assembleia que reúne representantes de todas as famílias, os vizinhos – actualmente em esquema de rotação cíclica, de modo a que todos possam exercer as funções.
Em Rio de Onor as suas gentes utilizam um dialecto muito próprio (o rionorês), com memória e orgulho do seu passado e vaidade nas suas tradições.
11. Chaves

Na época da ocupação romana Chaves era conhecida por “Aquae Flaviae”, nome que lhe foi dado pelo Imperador Flávio Vespasiano, que reconheceu a qualidade das nascentes termais aqui situadas. As propriedades curativas destas águas, as mais quentes da Europa, e que nascem com uma temperatura de cerca de 73º C, continuam a ser apreciadas sendo o Parque Termal muito procurado.
Situada junto ao Rio Tâmega e próximo da fronteira, Chaves teve sempre importância do ponto de vista estratégico-militar, tendo resistido heroicamente à anexação a Castela no séc. XVI. Mais tarde, no séc. XIX, foi aqui que as tropas invasoras de Napoleão sofreram a sua primeira derrota em solo português. Deste passado de praça forte são exemplos o castelo e a respectiva torre de menagem, bem como o bairro medieval no interior das muralhas.
12. Mirandela

13. Vilarinho de Negrões

Na margem sul da Albufeira do Alto Rabagão encontra-se Vilarinho de Negrões, uma das aldeias mais pitorescas de toda a região, pelo seu casario ainda relativamente preservado e, acima de tudo, por se encontrar sobre uma estreita e bela península – um pedacinho de terra poupado à subida das águas. Vilarinho de Negrões é assim uma terra que se vê diariamente ao espelho e se distingue à distância pela sua perfeita simetria, uma espécie de Jardim do Éden português.
Perto, situa-se a freguesia de Negrões, alma gémea, que possui um forno todo em granito. É um monumento a contrastar com canastros esguios, onde o milho e o centeio se conservam. Prepare-se, a região do Barroso é diferente de tudo aquilo que alguma vez já viu!
14. Montalegre

15. Miranda do Douro

Miranda do Douro é célebre pelo seu folclore colorido e animado – os Pauliteiros de Miranda com o seu trajo típico de saias, executam a dança do pau acompanhada pelo toque da gaita foles cuja origem remonta à ocupação celta da região, na Idade do Ferro.
Destaque ainda para o “mirandês”, língua oficial portuguesa que se fala nesta região e, na gastronomia, para a “Posta mirandesa”, confeccionada com a excelente carne dos bovinos criados nesta zona.
16. Estorãos

Estorãos é uma pequena aldeia minhota situada a cerca de seis quilómetros de Ponte de Lima onde corre a ribeira que lhe dá o nome. As águas vindas do alto da serra de Arga serpenteiam no meio de pinheiros, vinhas e campos estrumados criando pequenos lagos e represas onde trutas e lampreias se escondem de turistas e pescadores.
A paisagem é magnífica. O recorte azulado e sombrio da serra contrasta com o verde dos campos e as cores outonais das vinhas e searas criando verdadeiros jardins que pedem muitos passeios e descobertas rústicas.
17. Ponte da Barca

O centro histórico da vila com casas solarengas (algumas adaptadas a Turismo de habitação) e belos monumentos dos sécs. XVI-XVIII merece uma visita cuidada, bem como os seus arredores, em que se destacam a Igreja românica de Bravães do séc. XIII e o Castelo do Lindoso (séc. XIII) que teve um papel importante na defesa da região.
Na região Demarcada dos Vinhos Verdes, parte deste do concelho está inserido no Parque Nacional da Peneda Gerês, que oferece excelentes para actividades desportivas e de lazer.
18. Vidago

A pouco mais de uma hora de viagem da cidade do Porto, Vidago situa-se no Noroeste Transmontano, a 16 Km da cidade de Chaves. Localiza-se numa enorme depressão de terreno, descrita pelas Serras do Alvão e da Padrela, onde confluem o Rio Avelames e a Ribeira de Oura. A norte está o Pico de Santa Bárbara, um local de grande passado nacionalista.
A condição geográfica confere à vila um agradável microclima com ventos moderados, que permite a prática de actividades ao ar livre durante praticamente todo o ano. Vidago tornou-se no início do século XX uma vila turística de excelência, a principal estância turística de Portugal, entre as principais da Península Ibérica, destino de eleição da aristocracia portuguesa e europeia, em busca das propriedades terapêuticas das famosas águas termais.
19. Pitões das Júnias

A localização no extremo norte de Portugal, o clima inóspito no Inverno e a consequente imigração contribuíram para que a aldeia conservasse a sua pequena população e o característico aspecto medieval. As construções em pedra e a beleza natural do lugar deram início, nos anos 90, ao turismo ecológico na região. Turismo esse que cresce nos meses de Verão com a chegada dos seus descendentes, vindos principalmente do Brasil e da França.
Sendo uma aldeia de agricultores e pastores, tem nestas actividades a sua principal fonte de benefícios. À semelhança de muitas aldeias, Pitões da Júnias tem vindo a assistir ao decrescer do seu número de habitantes, o que acabou por se reflectir num crescente isolamento da população.
20. Montesinho

Montesinho é uma aldeia típica transmontana, situada nos contrafortes da Serra de Montesinho, a cerca de 1000 metros de altitude, em pleno Parque Natural de Montesinho. Deixe que a serenidade desta aldeia o seduza e passe uns dias instalado numa das casas adaptadas para turismo, em granito, com telhados em lousa e varandas em madeira, abertas para a serra!
Caminhe pelas ruas da aldeia, calcetadas e bem cuidadas, e descubra a Igreja de Montesinho, o Núcleo Interpretativo de Montesinho e o Museu instalado numa casa típica transmontana, onde poderá conhecer a caracterização geológica de Montesinho e os modos de vida tradicionais desta “aldeia preservada”.
Com todo o respeito mas uma lista destas tem de incluir Amarante
Cidades muito bonitas e com muita história mas a cidade de Amarante tem de fazer parte desta extensa lista. Amarante é um dos “must visit” do norte de Portugal.
Portugal é um país pequeno repleto de lugares pitorescos, cada um com suas histórias e um desejo paisagistico de contemplação impar. Já fiz um tour pelo centro, norte, alentejo e algarve e fiquei com o gosto de quero mais, pois cada cidade ou aldeia, guardam magníficas belezas de suas paisagens e o acolhimento carinhoso de sua gente.