Quando estamos longe de Portugal, as saudades são imensas, e damos por nós a sentir falta de coisas que nunca iríamos imaginar nos fariam falta. O peso da alma que nos acompanha, a saudade tão portuguesa, está muito presente quando estamos fora. Afinal de contas, é quando estamos longe da nossa terra que mais damos valor às pequenas coisas.
Numa altura em que cada vez mais jovens partem para o estrangeiro em busca de melhores condições de vida, importa relembrar que, por muito longe que estejam, Portugal não se esquece deles, assim como eles também não se esquecem de Portugal. E a verdade é que, apesar de algumas coisas más, todos nós somos felizes onde estão as pessoas que nos fazem felizes, certo?
A todos os emigrantes portugueses que tiveram que partir e que vivem longe da sua família, dos seus amigos e do seu país, a nossa homenagem e a nossa solidariedade. Este artigo é para vocês! Descubra as coisas das quais um emigrante sente mais saudades quando está longe de Portugal.
1. Da família
Pode parecer uma resposta óbvia, mas a verdade é que não há maior saudade do que a da família. Apesar de todos os seus defeitos e virtudes, têm sempre um lugar de destaque no nosso coração. Não importa se os nossos familiares são barulhentos, se a avó está sempre vestida de preto, ou se a mãe tem a casa cheia de naperons… a nossa família é o nosso porto seguro, e é quando estamos longe que mais aprendemos a dar-lhe valor.
2. Do sol português
O nosso clima é especial e deixa saudades, seja a quem cá viveu e teve de partir, seja aos turistas que por cá passam. Esqueçam a chuva de Inglaterra, a neve na Suíça e o mau tempo na Alemanha – não há nada como a luz de Portugal, que nos alegra a alma e nos convida a usufruir do dia na companhia de quem amamos.
3. De jantar ao ar livre
Junto com o nosso clima, vem a possibilidade de jantar ao livre durante uma boa parte do ano. E não só em restaurantes, mas também em pátios e varandas, com mesas improvisadas, ou até debaixo de uma árvore, sempre rodeado da excelente companhia da família e dos amigos, num convívio bem típico do nosso país.
4. Dos bailes da aldeia
Não há nada como um arraial português, e quem daqui tem de partir acaba por percebê-lo, já que estes são momentos de convívio dentro da comunidade. A música pode sempre ser igual, com o seu tom mais brejeiro, sempre acompanhada de bailarinas com uma saia curta. Mas ao fim de algumas bebidas, todos acabam por se divertir e passar bem o tempo.
5. Das festas populares
No mês de junho o nosso país enche-se com outra cor, tudo graças às festas populares. As cidades enchem-se de vida, com os seus desfiles e festas de bairro, ou com as suas procissões, tão típicas das aldeias. Temos o São João, o Santo António, o São Pedro… tudo recheado de manjericos, sardinhas assadas e sabores típicos de Portugal.
6. Da praia
Portugal tem milhares de praias por onde escolher, onde podemos usufruir da nossa costa maravilhosa e do nosso tempo ameno. Sempre com a merenda às costas, claro, e sempre na companhia da família (e por vezes de amigos). Afinal, não há nada melhor que passar o dia junto ao mar com aqueles que amamos.
7. Da comida
Doces ou salgados, pesados ou leves, o que não faltam são pratos tradicionais portugueses que fazem as delícias de quem os prova e deixam saudades. São as bifanas, os bolos de bacalhau, as sardinhas, o marisco, o bacalhau… e claro, a sopa da avó e o arroz da mãe, que têm sempre um sabor especial.
8. Do café
Não há como negar que o nosso café é especial e tem um sabor único, que não podemos encontrar em mais lado nenhum. Por isso, não é de admirar que seja uma das coisas de que os nossos emigrantes sentem saudades quando estão longe de terras lusas.
9. Da cerveja
A Alemanha é conhecida como sendo um país de grandes cervejas, mas Portugal não lhe fica muito atrás, com a quase eterna guerra entre a Sagres e a Super Bock, que tantas saudades deixa em quem está no estrangeiro. Afinal, não há nada como uma cerveja portuguesa, especialmente no calor do verão.
10. Das aldeias
Podemos correr o mundo, mas a verdade é que não há lugar como o cantinho em que nascemos, com as suas ruas, casas e pessoas que nos são tão familiares. Cada passeio pelas aldeias é uma memória de infância e de alegrias que já lá vão. Haverá mais motivos para sentir saudades do que as memórias?
