VortexMag
  • Cultura
  • Sociedade
  • História
  • Viagens
  • Gastronomia
  • Lifestyle
No Result
View All Result
VortexMag
No Result
View All Result
Home História

Lusitanos: a tribo que os romanos demoraram 200 anos a dominar

Quando invadiu a Península Ibérica, Roma deparou-se com os Lusitanos, um povo que resistiu à conquista durante 200 anos. Descubra a sua história.

VxMag by VxMag
Abr 10, 2021
in História
0
Lusitanos

Lusitanos

Partilhar no FacebookGuardar no Pinterest

ArtigosRelacionados

Filipe de Brito

Filipe de Brito: a fantástica história do português que foi rei da Birmânia

Mar 12, 2023
Pedro Teixeira

Pedro Teixeira: o português que conquistou a Amazónia

Mar 22, 2023
Vasco da Gama

Vasco da Gama: o navegador português que deu início à globalização

Fev 18, 2023
Conímbriga

Conímbriga: as mais deslumbrantes ruínas romanas em Portugal

Fev 8, 2023

Os antepassados dos lusitanos eram um mosaico de diferentes tribos que habitaram a península ibérica desde o Neolítico, tendo-se mesclado com invasores celtas, dando assim origem aos Lusitanos. Não se sabe ao certo de onde vieram estas tribos celtas, mas é provável que fossem oriundas dos Alpes suíços, tendo migrado para o clima mais quente da península ibérica. 

Assim, quando os romanos chegaram a este território, encontraram diversas tribos, entre os quais a dos Lusitani, considerada como a maior das tribos ibéricas e que se encontravam na parte ocidental da península, tendo lutado com os romanos durante muitos anos. Os lusis foram referidos pela primeira vez na “Ora Maritima” de Avieno, tendo recebido o nome de pernix, que significa ágil e rápido.

Desde crianças, os membros deste povo trabalhavam como pastores. Depois, conforme cresciam, eram treinados para a caça e, quando se tornavam jovens fortes, eram treinados nas artes mercenárias. A sua forma de lutar era muito ofensiva, havendo lutas constantes entre tribos lusitanas e tribos vizinhas, na senda de conquista de territórios.

Lusitanos
Lusitanos

Os romanos começaram por conquistar as terras do leste e do sul da península ibérica, progressivamente, mas a sua dificuldade na conquista aumentou muito ao chegar às tribos lusitanas que, habituadas a lutar entre si, se uniram contra o perigo em comum. Para conquistar as tribos lusitanas, os romanos tiveram de guerrear durante vários anos, mas para o conseguir, tiveram de recorrer à traição.

Entre os guerreiros lusos, destacou-se a figura de Viriato, que começou por defender a sua montanha das investidas dos romanos, e mais tarde passou ao ataque, com o objetivo de conquistar as terras à volta das tribos lusitanas, para ampliar o campo de batalha e assim afastar os combates das suas terras.

Em 147 a.C., os lusitanos renderam-se às tropas de Caio Vetílio, mas Viriato, que se opôs a essa derrota, reuniu as suas tropas e foi para a luta, tendo derrotado os romanos no desfiladeiro de Ronda, tendo matado o próprio Caio Vetílio. Depois, as tropas de Viriato foram derrotando as forças romanas, que estavam sob os comandos de Caio Pláucio, Cláudio Unimano, Caio Nígido e Fábio Máximo.

A este último, Viriato infligiu uma pesada derrota, em 140 a.C, matando cerca de 3000 romanos em combate. Perante isso, Fábio Máximo rendeu-se e, em troca da sua vida, prometeu autonomia aos lusitanos. A notícia deste tratado acabou por chegar a Roma, que não aceitou a derrota e declarou novamente guerra com os lusitanos.

Como resposta, Roma envia, em 139 a.C., Servílio Cipião, que é constantemente derrotado por Viriato. Este, por sua vez, decide enviar três comissários seus a pedir uma nova paz: Audas, Ditalco e Minuros. Cipião acabou por subornar estes comissários, prometendo-lhes uma recompensa se matassem Viriato.

Assim, enquanto Viriato dormia, foi assassinado, trazendo um desfecho trágico para os lusitanos. Roma considerou também humilhante a forma como derrotou os lusitanos, já que teve de recorrer ao suborno.

deuses
Lusitanos

A invasão romana da península ibérica iniciou-se no contexto da Segunda Guerra Púnica (218 a.C. a 201 a.C.), quando as legiões romanas se moveram para esse território, de forma a atacar os domínios cartagineses na região, afastando assim os seus exércitos da península itálica. Mas a derrota cartaginesa não levou a uma ocupação pacífica da península ibérica, como seria de esperar. 

Finalmente, a Pax Augusta faz-se sentir na península, tendo a partir de 19 a.C as legiões ocupado a região mais a norte da península, ocupada por povos Cântabros e Astures. Esta ocupação assegurava as fronteiras naturais e pacificava essa região, de modo a que esta não fosse ameaça para as restantes populações, que se encontravam já em fase de romanização.

Da península ibérica, Roma retirou grandes riquezas, entre a exploração das minas de ouro e prata, tributos, resgates, saques e impostos. Segundo Plutarco, os rendimentos provenientes dos metais preciosos cobriram todas as despesas da guerra anterior.

Tags: lusitanos
VxMag

VxMag

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

fundão
Viagens

Fundão: natureza e aldeias históricas para descobrir na Serra da Gardunha

by VxMag
Mar 24, 2023
0

Na região do Fundão, podemos visitar e explorar algumas das Aldeias Históricas de Portugal e ficarmos deslumbrados com esta região...

Read more
Rio de Onor

Parque Natural de Montesinho: rotas, trilhos e percursos pedestres para descobrir em Trás-os-Montes

Mar 24, 2023
Estação de Aveiro

Azulejos portugueses: história, origem e curiosidades

Mar 23, 2023
aldeias mais altas de Portugal

As 5 aldeias mais altas de Portugal

Mar 23, 2023
Parque Florestal do Monsanto

Parque Florestal de Monsanto: um pulmão verde no coração de Lisboa

Mar 22, 2023
castelos mais bonitos de Portugal

Porto de Mós: terra de encantos e com muito para descobrir

Mar 22, 2023

© 2023 Vortex Magazine

Mais infomação

  • Ficha Técnica
  • Quem somos
  • Política de privacidade
  • Estatuto editorial

Redes Sociais

No Result
View All Result
  • Cultura
  • Sociedade
  • História
  • Viagens
  • Gastronomia
  • Lifestyle

© 2023 Vortex Magazine