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Escrever sem tropeçar: os 8 erros ortográficos mais comuns em português

Descubra os erros ortográficos mais frequentes no português e aprenda dicas simples para os evitar no dia-a-dia.

VxMag by VxMag
Jun 19, 2025
in Cultura
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Língua Portuguesa

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Dominar a escrita de uma língua é, em certa medida, um ato de memória. Mesmo os falantes nativos tropeçam, por vezes, na ortografia — sobretudo numa língua como o português, rica em excepções, sons semelhantes e uma história cheia de influências.

Se o Acordo Ortográfico de 1990 tentou unificar regras, muitas dúvidas persistem, tanto entre portugueses como entre estrangeiros a aprender a língua.

Este guia reúne os oito erros ortográficos mais frequentes. Não se trata apenas de decorar regras, mas de perceber o que está por detrás das confusões mais comuns — e, quem sabe, começar a escrever com mais confiança.

1. x ou ch?

Ambos podem representar o mesmo som: aquele sibilante suave, como em chá. A dificuldade está em saber quando usar cada um.

Exemplos:

  • Com x: caixa, enxada, mexer
  • Com ch: chave, chuva, cachorro

Dica: não existe uma regra infalível, mas o x tende a surgir depois dos ditongos ou nas palavras de origem indígena e africana; o ch aparece frequentemente em palavras de origem latina.

2. g ou j?

Ambos representam o som /ʒ/, como em jogo ou gelo. A escolha depende da origem da palavra e da vogal seguinte.

Exemplos:

  • Com g: girafa, giz, gelado
  • Com j: jeito, juiz, laranja

Dica: memorize palavras mais comuns e desconfie de palavras novas — há muitas excepções.

3. s ou z?

O som /z/ pode ser escrito com s ou z, e a escolha escapa muitas vezes à lógica.

Exemplos:

  • Com s: casa, tesoura, despesa
  • Com z: luz, rapaz, cozinha

Dica: o z surge normalmente no início das palavras e em sufixos como -ez e -eza (altivez, beleza).

4. s, ss, c ou ç?

O som /s/ é um dos mais traiçoeiros da língua. Pode escrever-se de várias formas, dependendo da posição na palavra e da sua origem.

Exemplos:

  • s: asa, liso, puser
  • ss: massa, pressa, sucesso
  • ç: laço, açaí, caçar
  • c: peça, cinto, troca

Dica: tenha em atenção as palavras da mesma família e os contextos. A consistência entre palavras derivadas ajuda a evitar erros.

5. i ou e?

Algumas palavras soam de forma tão próxima que é fácil confundir o i com o e.

Exemplos:

  • Com i: dividir, aqui, tijolo
  • Com e: derreter, aquele, meteoro

Dica: nas terminações -ir, o uso do i é mais comum. Nas palavras terminadas em -dade, predomina o e.

6. o ou u?

A questão aqui é semelhante à anterior: som semelhante, mas grafia distinta.

Exemplos:

  • Com o: fogo, bondoso, moto
  • Com u: susto, juntar, azul

Dica: estas vogais nasais ou fechadas devem ser memorizadas palavra a palavra. A leitura frequente ajuda a fixar.

7. m ou n?

Ambas representam sons nasais, mas a escolha depende do contexto fonético.

Exemplos:

  • Com m: campo, homem, limpo
  • Com n: andar, canto, fino

Dica: utiliza-se m antes de p e b. Nas restantes consoantes e vogais, opta-se normalmente pelo n.

8. com h ou sem h?

O h não tem som, mas continua a dar dores de cabeça. Muitas vezes está lá apenas por tradição.

Exemplos:

  • Com h: hora, habitar, hidrogénio
  • Sem h: igreja, umbigo, obra

Dica: o h surge, normalmente, em palavras com origem latina ou grega. Mas a melhor estratégia é decorar.

A ortografia portuguesa pode ser exigente, mas é também uma forma de preservar a riqueza da nossa língua. E, como em quase tudo, o hábito ajuda: quanto mais se lê e escreve, mais naturais se tornam estas escolhas.

Afinal, escrever bem não é apenas uma questão de regra — é também uma forma de pensar com clareza.

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