A cidade de Moscovo é a capital da Rússia, uma país que se divide em 2 continentes, Europa e Ásia e, por isso mesmo, repleto de diversidade cultural e paisagística. Pouco gente tem a noção que a Rússia não é na realidade um país homogéneo mas sim uma federação com vários países que a constituem.
Por isso mesmo, a diversidade de povos que habitam este país pode surpreender os visitantes. Antes de visitar Moscovo convém saber algumas coisas básicas e práticas e também algumas regras de comportamento.
A) Qual é a melhor altura do ano para visitar Moscovo?
Resposta: depende do tipo de experiência que pretende. Se quiser evitar a neve, deverá visitar Moscovo entre Maio e Setembro. Nesta época, o clima é mais ameno, embora possa chover bastante. Se pretende ver a cidade com neve tenha em atenção que a neve na cidade é muito diferente da neve no campo. Na cidade, por causa do fumo dos carros e do sal deitado nas estradas, a neve acaba por se transformar em algo escuro e lamacento que se pode tornar desagradável.
B) Precisa de visto para visitar Moscovo?
Resposta: Sim, precisa. E não apenas isso. Também são necessários um seguro de viagem e um convite oficial. Mas não se assuste porque não é tão complicado como parece. Aconselhamos a seguir estes passos, pela ordem que os enumeramos… em primeiro lugar, pode conseguir um convite de turismo em vários sites online. Basta preencher os seus dados e as datas da sua viagem e pagar. O convite será enviado por email. O preço deste serviço pode variar entre os 8 e os 30 euros por isso procure bem antes de comprar. Em segundo lugar terá que fazer o seguro. Qualquer companhia de seguros tem autorização para o fazer.
Tenha em atenção que, no caso da Rússia, o seguro tem que possuir um limite mínimo de responsabilidade de 30 mil euros. Em terceiro lugar, deve fazer preencher um formulário online que encontrará no site da embaixada da Rússia em Portugal. Ser-lhe-ão pedidos vários dados, incluindo as datas de entrada e de saída na Rússia, a sua situação laboral, o número de convite para visitar a Rússia (que comprou no passo 1) e o número da apólice de seguros (que comprou no passo 2). Por fim, imprima este formulário online, junte 2 fotografias tipo passe, o convite e a apólice do seguro e dirija-se ao centro de vistos da Embaixada Russa em Lisboa. Depois resta-lhe esperar pelo seu visto. Simples!
C) Como se deslocar do Aeroporto ao hotel?
Resposta: Moscovo possui 3 aeroportos. A TAP, por exemplo, voa para o Aeroporto de Domodedovo. Existem vários taxistas a oferecer os seus serviços nos Aeroportos, mas siga o nosso conselho e não recorra a estes serviços. São pessoas que se aproveitam dos turistas e cobram preços exorbitantes. Opte por fazer uma reserva de transferência entre o Aeroporto e a cidade. Existem várias empresas online que possibilitam que faça a sua reserva antecipadamente, não só do Aeroporto para Moscovo mas também a viagem de regresso. Sugerimos a LingoTaxi. Em alternativa, pode ainda instalar no seu smartphone algumas aplicações de táxi e pedir um assim que chegue ao Aeroporto. A UBER é uma boa opção, assim como a Gett. Mas a melhor de todas, por ter uma frota maior, é a Yandex Taxi.
D) Como se deslocar dentro de Moscovo?
Resposta: o Metro é a melhor opção, sem dúvida. No entanto, tenha em atenção que o nome das estações estão escritas em Russo, usando o alfabeto cirílico. Portanto, recomendamos que consiga um mapa onde o nome das estações esteja tanto em alfabeto cirílico como latino, de forma a poder orientar-se melhor. Para comprar bilhetes para o Metro de Moscovo basta dirigir-se a um dos balcões na entrada de cada estação. Aqui surge uma das primeiras dificuldades que irá encontrar na Rússia, que é o facto que quase ninguém falar inglês. Mas não se assuste! Para pedir os bilhetes de Metro, basta indicar com os dedos quantos bilhetes quer. Simples!
E) Quais as regras básicas ao lidar com cidadãos russos?
Em primeiro lugar, mentalize-se que quase ninguém fala inglês. Mas os russos encontrarão sempre uma forma de se fazerem entender, nem que seja por gestos. Podem parecer frios e antipáticos no início, mas tornam-se muito acolhedores quando o passam a considerar como um amigo. Se visitar a casa de um cidadão russo, deve sempre, mas sempre mesmo, tirar os seus sapatos à entrada. Normalmente, eles irão fornecer-lhe uns chinelos para usar enquanto está na casa deles.
Nunca cumprimente uma mulher russa com beijos. E muitas vezes, não o faça sequer com um aperto de mão. Este tipo de comportamento, tipicamente ocidental, é visto pelos russos como uma falta de respeito. Se, com o tempo, se tornar amigo dessa mulher, então o cumprimento com 2 beijos passa a ser normal. Deixe sempre uma gorjeta pelo serviço quando vai a um restaurante ou usa um táxi. Regra geral, o valor da gorjeta é de 10% do total. E por fim… evite falar de política russa! É um assunto bastante delicado para os russos e pode causar algum mau estar.
F) Último (e valioso) conselho
Não beba água da torneira! A água canalizada em Moscovo (e em toda a Rússia), não é potável. Por isso, para bem da sua saúde, evite beber água da torneira. Além disso, se ficar doente, fique a saber que a Rússia não é conhecida por ter um sistema de saúde propriamente eficaz. Mas como precisa de seguro de saúde para visitar Moscovo, caso fique doente, o mais provável é que seja encaminhado para uma clínica privada de qualidade.
Mas afinal, quais são os melhores locais para visitar em Moscovo? Depende muito daquilo que procura e do tipo de experiência que quer ter na capital Russa. Em Moscovo não faltam grandiosos monumentos, mosteiros, igrejas ou palácios. A oferta de museus e teatros é extensa. Os grandes parques e jardins também são uma óptima opção. Dependendo do número de dias que pretende passar em Moscovo, pode efectuar o seu próprio roteiro de viagem. Se vai passar 3 dias em Moscovo, aconselhamos a fazer um roteiro de viagem apenas dentro da cidade. Se são mais do que 3 dias, poderá ter tempo para visitar alguns palácios ou pequenas vilas nos arredores de Moscovo que também são excelentes opções, muitas vezes melhores do que o turismo mais massificado no Kremlin ou na Praça Vermelha.
E se ainda tem dúvidas sobre se deve ou não visitar Moscovo, veja este belíssimo vídeo e delicie-se! A seguir ao vídeo, não perca as nossas sugestões sobre os melhores locais para visitar em Moscovo.
1. Catedral de São Basílio
Situada na Praça Vermelha em Moscovo, a Catedral de São Basílio foi construída em 1555 para celebrar a vitória de Ivan, o Terrível, sobre os mongóis. Diferente das tradicionais igrejas cristãs austeras, pouco iluminadas e monocromáticas, a Catedral de São Basílio é multicolorida e não se assemelha a um templo religioso, pelo menos não com os que estamos acostumados a ver.
A Catedral pertence à Igreja Ortodoxa Russa e a sua beleza é tão exuberante que mais parece um castelo de conto de fadas. As suas nove cúpulas em azul, branco, verde, amarelo, vermelho e dourado são hipnotizantes e a sua localização contribui ainda mais para o fascínio de uma das praças mais famosas do mundo, a Praça Vermelha. A sua história é tão fascinante quanto sua beleza.

Ao longo dos anos a Catedral de São Basílio correu risco iminente de ser destruída. Além dos diversos incêndios pelos quais passou, a Catedral quase foi destruída por duas vezes. A primeira vez foi quando os franceses, comandados por Napoleão, tiveram que recuar e na fuga, com ordens de Napoleão, tentaram explodir a igreja, mas não obtiveram êxito. A segunda vez foi quando, após a revolução, os comunistas soviéticos queriam eliminar o símbolo de poder da igreja e também abrir mais espaço para exibir o poderio militar nos desfiles na Praça Vermelha.
Por muito pouco não colocaram a baixo a igreja que fica em pleno coração de Moscovo. Por sorte, os soviéticos mudaram de ideias e transformara a igreja num museu. Se a Catedral sobreviveu, os seus sinos não tiveram a mesma sorte. Em 1929, os comunistas ordenaram que os sinos de bronze fossem derretidos para outros fins e dos diversos sinos que a Catedral tinha só um não foi derretido.
2. Kremlin
O Kremlin, é um complexo fortificado no centro da capital russa, nas margens do rio Moskva ao sul, com a Catedral de São Basílio e a Praça Vermelha a leste e o Jardim de Alexandre a oeste. É o mais conhecido dos kremlins (cidadelas russas) e inclui cinco palácios, quatro catedrais e uma muralha com torres.
O complexo serve como a residência oficial do Presidente da Federação Russa. O nome Kremlin significa “fortaleza dentro de uma cidade”. Quase todas as mais antigas cidades russas possuem o seu próprio Kremlin. Aliás, o Kremlin era sempre a primeira construção e, geralmente, a cidade crescia dentro e fora dele.

Embora existam evidências de ocupação desta área desde 500 AC, a história de Moscovo inicia-se realmente por volta do ano 1147, quando Yuri Dolgoruky, Grande Duque de Kiev, construiu uma fortaleza de madeira no ponto onde os rios Neglinna e Moscovo convergem. A partir desta data, a cidade cresceu rapidamente e no final do século XIV o Kremlin foi fortificado com muros de pedra.
Sob o domínio de Ivan, o Grande (1462-1505), o Kremlin transformou-se no centro de um estado russo unificado e foi intensamente remodelado – momento esse em que foram construídas as Catedrais da Assunção, da Anunciação e do Arcanjo. Mesmo quando a capital da Rússia foi transferida para São Petersburgo, o Kremlin de Moscovo continuou a ser um local emblemático para os líderes russos. Após a Revolução de 1917, o Kremlin de Moscovo voltou a ser a sede do governo.
3. Praça Vermelha
Para que conste, o nome da Praça Vermelha nada tem a ver com o comunismo, nem com a cor dos tijolos em seu redor. Trata-se, na realidade, do nome dado à catedral de São Basílio. Um termo russo – красная (krasnaya) – que tanto pode significar “vermelho” como “bonito”. Mais tarde, o nome foi também atribuído à praça adjacente da Catedral, algo que terá sucedido no século XVII.
A Praça vermelha tem a sua origem ligada a Ivan III, o Grande. Foi ele quem determinou a demolição das casa em frente ao Kremlin, para a construção da praça, que funcionava originalmente como um grande mercado. As barracas e bancas de madeira da praça pegavam fogo com tanta frequência que foi apelidada de “Praça do Fogo”.

A Praça Vermelha sempre foi local de festejos e procissões. Foi assim na época dos Czares e continuou na época do comunismo soviético, que substituiu as festas religiosas pela grandes paradas militares, realizadas no Dia do Trabalho e na data comemorativa da Revolução. Hoje a praça é usada para festivais, concertos musicais e outros eventos públicos festivos.
4. Teatro Bolshoi
Bolshoi, em russo significa ”grande”. O Teatro Bolshoi é uma das principais companhias de balé e ópera do mundo. É considerado património cultural da humanidade pela UNESCO. A primeira companhia foi fundada em 1776 pelo príncipe Peter Urussov e Michael Maddox.
Em 1805, um incêndio destruiu o edifício, que foi posteriormente reconstruído. O arquitecto criador do teatro, o russo Osip Ivanovich Bové, também conhecido como Joseph Bové, também foi o grande reconstrutor de Moscovo depois do Incêndio em 1812.

O edifício actual do Teatro foi construído em 1825 sobre os restos do Teatro Petrovsky, inaugurado em 18 de janeiro de 1825 com a representação do balé “Cinderela” do compositor catalão Fernando Sor. O edifício Bolshoi, que há muitos anos tem sido considerada como um dos principais pontos turísticos de Moscovo, foi inaugurado em 20 de Outubro de 1856, no dia da coroação do Czar Alexandre II.
O projecto de reconstrução durou de 1° de Julho de 2005 até 28 de Outubro de 2011. Como resultado dessa reconstrução, muitas características perdidas do edifício histórico foram restabelecidas e, ao mesmo tempo, ela juntou-se às fileiras da maioria dos edifícios teatrais tecnicamente equipados do mundo. A renovação incluiu a restauração da qualidade acústica original (que foi perdida depois de modificações levadas a cabo durante e época soviética), bem como a restauração da decoração que remonta à estética da Rússia Imperial.
5. Catedral do Cristo Salvador
A Catedral do Cristo Salvador é um dos monumentos mais conhecidos e visitados de Moscovo. O templo, cuja construção foi iniciada em conformidade com o decreto régio do imperador Alexandre I, seria uma homenagem à vitória do povo russo sobre os franceses na guerra de 1812 e um monumento eterno aos que tombaram nesta guerra.
A igreja original que existia no local foi destruída pelos comunistas em Dezembro de 1931. A intenção era construir no mesmo local um “Palácio dos Sovietes”, com uma torre de 415 metros de altura coroada por uma estátua de Lenine. Mas o plano nunca saiu do papel. Mas a curiosa história deste monumento não acaba aqui: a Igreja foi mesmo destruída e no seu local foi construída uma… piscina! Sim, leu bem: uma piscina!

Com efeito, a obra do Palácio dos Sovietes, iniciada em 1937, não foi concluída por causa da Segunda Guerra Mundial, que começou na Rússia em 1941. Depois da guerra a escavação da fundação, que surgiu depois da explosão, ficava permanentemente inundada com as águas subterrâneas do rio Moscovo, que se encontrava por perto.
Por isso, foi resolvido construir em seu lugar a piscina Moscovo. A seguir veio a Perestroika e uma das primeiras acções das autoridades de Moscovo foi o restabelecimento da Catedral de Cristo Salvador. A sua construção de raiz começou em 1994, de acordo com o projecto do século XIX. A 19 de Agosto de 2000 foi realizada a cerimónia da sua sagração na presença de todos os hierarcas da Igreja Ortodoxa Russa. A nova Catedral de Cristo Salvador, réplica perfeita da sua antecessora, começou a sua vida nova.
6. Convento de Novodevichy
O Convento de Novodevichy é uma jóia do Barroco Moscovita (também chamado Barroco Naryshkin) e representa muito bem a mistura entre a arquitectura tradicional russa e alguns elementos do barroco da Europa Oriental e Central. Em 2004, foi proclamado Património Mundial pela UNESCO.
O convento foi fundado pelo Grão-Duque Vassili III em 1520 para marcar a libertação de Smolensk e seu retorno ao Estado russo em 1514. Ele foi dedicado ao ícone da mãe de Deus de Smolensk ‘Hodigitria’, o maior santuário da Igreja Ortodoxa Russa.

O convento está rodeado por um muro alto de alvenaria com 12 Torres. As entradas são do Norte (do lado da cidade) e do Sul. A Catedral de Smolensky, orientadas para oeste-leste, situa-se no centro dos eixos entre os dois portões de entrada. O layout do território convento é um rectângulo irregular que se estende do oeste ao leste. Novodevichy foi usado como uma residência alternativa para a família czarista.
A Catedral de Novodevichy e as catedrais do Kremlin foram os dois locais utilizados como locais de enterro para a dinastia reinante nos séculos XVI e XVII. A localização do convento no cruzamento do rio na estrada de acesso a Moscovo contribuiu para dar Novodevichy também uma função de defesa importante.
7. Parque Gorky
O Parque Gorky (cujo nome real é “Parque de Cultura e Lazer em memória de M. Gorki”), é um dos melhores parques urbanos de Moscovo e está localizado ao longo do rio Moscovo, não muito longe do centro da cidade (2 quilómetros ao sul-oeste do Kremlin). Foi nomeado em homenagem ao escritor soviético Maximo Gorky. Nos seus 100 hectares existem vários jardins, lagoas, áreas recreativas e áreas de desporto. O design do parque é o trabalho do arquitecto Konstantín Mélnikov.

Pode ser alcançado por metro para algumas das suas entradas, onde é paga uma entrada modesta. Duas estações de metro chegam perto da entrada principal na rua Krymski Val: Park Kultury e Oktyábrskaya. O parque foi a inspiração para o filme americano “Gorky Park” (1983), e é nomeado em duas canções: “Wind of Change” Scorpions e na música “Vodka” interpretada pela cantora Morena, no Festival da Canção da Eurovisão de 2008, representando Malta. Além disso, existe também banda russa com o nome do parque.
8. Kolomenskoye
Kolomenskoe é um dos lugares mais bonitos de Moscovo. Localiza-se a pouca distância do centro da cidade, numa zona industrial. O caminho até Kolomenskoe pode revelar-se desolador, por entre fábricas, edifícios industrias e monótonos blocos de habitação da época soviética. No entanto, assim que entra neste complexo (que, na realidade, foi uma antiga vila), a percepção altera-se de imediato e cedo se percebe que Moscovo não é apenas o Kremlin e a Praça Vermelha.
A vila de Kolomenskoe foi fundada em 1237 por refugiados de Kolomna, embora traços arqueológicos tenham sido encontrados aqui de civilizações pré-eslavas que datam de mais de 2.500 anos. Nos séculos XV-XVII, a vila tornou-se parte importante da História da Rússia quando aqui se estabeleceu a família real, fugindo das convulsões sociais do centro de Moscovo originadas por revoltas populares.

Kolomenskoe permaneceu uma aldeia normal até 1985, quando se tornou um complexo de museus e parques, embora isso tivesse levado à saída forçada dos seus habitantes e a alterações nos seus edifícios mais emblemáticos.
A principal atracção do parque é, sem dúvida, a Igreja de pedra da Ascensão do Senhor. Foi construída em 1529-1532 por ordem do czar Vasily III para comemorar o nascimento de seu filho e herdeiro, Ivan o Terrível. De pé, mesmo nas margens do rio Moskva, a igreja tem uma beleza mística e estranha que só é reforçada pelo seu contraste com a paisagem urbana moderna que se espalha pela margem oposta.
9. Museu Pushkin
O Museu Estatal Pushkin de Belas Artes é o maior museu de Moscovo dedicado à arte europeia, e um dos maiores do mundo neste género. Foi fundado por Ivan Tsvetaev, chefe do Departamento de Teoria e História da Arte da Universidade de Moscovo, que persuadiu o milionário Yuriy Nechaev-Maltsov e o arquitecto Roman Klein da necessidade de se criar um museu de belas artes em Moscovo. É o maior museu na Rússia depois do Museu de Hermitage em São Petersburgo.
Tem uma colecção perfeita da Arte da Europa Ocidental. A Grécia antiga e Roma também são bem representadas embora pela maior parte por cópias. O orgulho do museu é a colecção da arte egípcia antiga reunida por Golenishev, bem como os Retratos Fayoum famosos do 1–4 séculos A.D.

Um dos sectores mais significantes e valiosos da colecção do museu é aquela da arte da Europa Ocidental dos séculos 17 e 18. O estilos italiano, espanhol, as escolas flamengas, holandesas e francesas estão largamente representadas no museu.
A colecção da arte francesa dos séculos 18 a 20 é totalmente representada e ilustra escolas diferentes e tendências, tais como escola de “barbison”, impressionismo, pos-impressionismo, cubismo e assim por diante.
10. Galeria Tretyakov
Esta incomparável galeria de arte foi nomeada assim em honra a seu fundador, o famoso comerciante Pavel Tretyakov (1832-1898), grande patrono russo do século XIX. Seu sonho sempre foi o de criar um museu acessível a qualquer visitante, com uma grande colecção de objectos que permitem compreender e admirar a história da arte russa, sagrada e secular.

O projecto tornou-se realidade em 1881, com a abertura da Galeria. Tretyakov doou mais de 2.000 obras de sua colecção particular para a cidade de Moscovo, formando o embrião do que hoje é esse impressionante museu.
Abriga mais de 130 mil obras criadas por artistas russos, um excepcional panorama histórico da pintura russa do século XI até o presente. Seu maior tesouro é a sua magnífica colecção de ícones, destacando “a Virgem de Vladimir”, de estilo bizantino, atribuída a São Lucas conforme a lenda, e a obra-prima do grande Andrei Rublev, “A Trindade”.
11. Catedral do Arcanjo São Miguel
A Catedral do Arcanjo São Miguel, por vezes Catedral do Arcanjo Miguel ou simplesmente Catedral do Arcanjo é uma catedral na Praça das Catedrais no Kremlin de Moscovo. Foi construída entre 1505 e 1508, sob supervisão do arquitecto italiano Aloisio Lamberti da Montignana no lugar de uma antiga catedral, fundada em 1333.

Tem frescos dos séculos XVI e XVII. Alguns são obra de Yakov de Kazan, de Stepan de Riazan e de Iosif Vladímirov. O trabalho de cantaria dos muros tem uma clara influência do Renascimento italiano. Destaca-se uma iconóstase de madeira dourada de 13 metros de altura, decorada com ícones dos séculos XVII-XIX. Os candeeiros são do século XVII.
12. Campanário de Ivan III da Rússia
Em 1505, na época do reinado do príncipe Ivan III, a velha igreja do Kremlin foi demolida. A seguir, foi decidido construir neste local uma igreja – campanário grande. Esta nova igreja era algo totalmente incomum. Antes e depois disso, a Rússia antiga jamais vira uma igreja ortodoxa com esta forma, fazendo lembrar um minarete.

O Campanário de Ivan III da Rússia foi fundado em 1600 e completa o conjunto da Praça das Catedrais de Moscovo. Os seus dois andares inferiores são constituídos de sólidas paredes com espessura de 2,5 a 5 metros com altura de 60 metros, e mais dois andares foram edificados, perfazendo altura total de 81 metros.
Esta torre de pedra branca foi coroada com uma cúpula dourada. Ao pé do campanário encontra-se o famoso Sino do Czar, fundido no século XVIII e o maior sino do mundo com mais de 200 toneladas. O campanário é a estrutura mais alta do Kremlin e foi desenhada pelo italiano Marco Bono.
13. Sergiev Posad
Sergiev Posad é uma espécie de “Vaticano da Rússia”. Apesar de ficar um pouco afastada de Moscovo, é possível alcançar facilmente esta cidade de 100 mil habitantes usando o comboio. A grande atracção de Sergiev Posad é o seu Mosteiro, fundado no século XV e considerado Património Mundial pela UNESCO.
Sergiev Posad faz parte do chamado Anel de Ouro, um conjunto de localidades no Nordeste de Moscovo caracterizadas por possuírem diversos Mosteiros e Igrejas muito importantes na história da Igreja Ortodoxa Russa.

Dentro das muralhas de Sergiev Posad destacam-se as cores azul e branca das suas basílicas, cores essas que são típicas da religião Ortodoxa por simbolizarem a ligação com o divino e celestial. Durante a era comunista, foram várias as tentativas de eliminar a cultura religiosa desta cidade, chegando mesmo ao ponto de mudar o seu nome.
No entanto, foi sempre um dos locais mais poupados, tendo mesmo Estaline dado ordens para preservar as Igrejas e fazer deste local o retiro forçado do Patriarca de Moscovo. A partir de 1991, Sergiev Posad recuperou o seu nome original.
14. Palácio Kuskovo
Kuskovo é um monumento da arquitectura do século XVIII. É mencionado no início do século 16 pela primeira vez como uma propriedade da família Sheremetev nos arredores de Moscovo. O palácio e parque foram completamente construídos na segunda metade do século 18, quando o proprietário da propriedade rural era o conde Piotr Sheremetev (filho de Boris Sheremetev), alto dignitário da corte imperial russa, coleccionador de monumentos de obras de arte.

Ao criar a residência, o conde não só pensava numa luxuosa casa de verão, mas imaginava um centro de artes para admiradores e conhecedores da beleza artística. No palácio estavam expostos uma grande parte da sua imensa colecção de obras de arte. Outro orgulho de Kuskovo é o Museu da Cerâmica com a sua impressionante colecção de cerâmica e vidro de diferentes países e tempos diferentes.
Aqui você pode ver amostras de majólica italiana, vidro veneziano e porcelana de Meissen. Em particular, deve ser dada atenção às colecções únicas de fábricas russas de porcelana no século 18. O fundo total do museu cobre cerca de 50 mil produtos, alguns dos quais estão expostos nas proximidades do palácio.
15. Palácio Arkhangelskoye
O Palácio Arkhangelskoye é uma das principais jóias da região de Moscovo. Pelo menos uma vez durante o verão, uma visita até ao palácio é feita por pelos moscovitas e visitantes. Uma caminhada ao longo das ruas verdes e tranquilas, desfrutando de um jogo de sol e sombras nos rostos tranquilos das esculturas do parque e observando as maravilhas de Yusupov, que durante o século 18 decidiu construir neste local um palácio para a sua família.

Desde então, o palácio e o parque permaneceram praticamente inalterados. O instigador foi o príncipe Nikolai Yusupov, mas todo o esplendor do palácio foi elaborado pelos seus descendentes, que aumentaram e expandiram o conjunto arquitectónico no século XIX, dando origem a um palácio e jardins em tudo semelhantes aos palácios de França.
Lots of information provided is not true!
First of all: there is a direct train Aeroxpress going from ALL airports to the Moscow city center. Follie navigati in system and here you are! Take uber from the center to your hotel: easy and much cheaper. Dont use taxi in Moscow, it is expensive and drivers do not speak English.
Second: you will not die from the tube water. But better dont drink it. Buy a medical Travel insurance. Medical care in Russia is not that bad, at least you do not need to wait for several days to be seen by a specialist like in Portugal! Firthermore:
Stomatology is on better level than in Portugal and is much cheaper than in Europe.
Third and most important: there ARE lots of things to see in Moscow and surroundings besides The Kremlin and Red Square! Historical center is big and beautiful. Just search for another source of information ;)))) you will find lots of online guides with more information than here.
Spassiba, Daria. Vasha informatsia otchine vajno, osobeno ob Aeroexpress. Iesli ía tuda letaiu, otchine polezno etot znat.