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Castelo do Rei Wamba: o mais misterioso dos castelos portugueses

O castelo de Ródão é também conhecido pelo Castelo do Rei Wamba, um dos reis visigodos que governaram a região. Descubra a sua história e lenda.

VxMag by VxMag
Abr 18, 2021
in História
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Castelo do Rei Wamba

Castelo do Rei Wamba

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O castelo de Ródão e a Capela de Nossa Senhora do Castelo, popularmente conhecidos como castelo do rei Wamba, encontra-se a cerca de 2km de Vila Velha de Ródão, no centro de Portugal, e conta com uma lenda associada bastante peculiar. mas já lá vamos.

Construído num local de grande beleza natural, junto ao Tejo ondulante que aqui criou paisagens únicas, pensa-se que a origem da construção data dos tempos de ocupação moura da região. O saber popular, no entanto, associa-o ao rei Wamba (672-680), o último grande rei dos Visigodos.

Todo o conjunto é composto pela chamada torre de menagem, de forma quadrangular e envolvida por uma muralha. Pensa-se que a torre foi erguida pelos Templários algures entre os séculos XII ou XIII. A 150 metros da torre, pode-se encontrar o templo de Nossa Senhora do Castelo, que se encontra já muito degradado devido a séculos de roubos e ataques.

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A estrutura terá sido reedificada no século XII, numa altura de afirmação da nacionalidade, e foi doada nesse mesmo século aos Templários por D. Sancho I. Serviu na altura como posto de vigilância dos mouros. Séculos mais tarde, durante as invasões francesas, foi posto de artilharia.  Poderá até ter sofrido trabalhos posteriores nas épocas moderna e contemporânea.

Hoje, a torre foi recuperada e tem dois pisos de formato quadrangular. A entrada é feita pelo piso térreo, por um acesso improvisado a partir do qual podemos ver o quão larga é a parede de pedras e barro. Pode-se aceder ao piso superior através de uma escada metálica.

Do castelo, situado no alto da Serra das Talhadas, pode-se ver o Tejo que serpenteia indolente, bem como as escarpas das Portas de Ródão e, ao longe, a ponte rodoviária, próxima de Vila Velha de Ródão. Pode-se também ver a linha do comboio, que segue o percurso do rio, e observar as várias aves que por aqui se encontram. Por seu lado, o castelo é também visível a uma longa distância, de várias partes da região.

Aceder ao Castelo não é difícil, podendo chegar-se ao local facilmente de carro. Todo o local está arranjado e conta com uma zona de descanso e de piqueniques. Ao chegar, a primeira coisa que verá será a capela da Senhora do Castelo, caiada de branco e com uma vista única sobre o Tejo.

A capela terá sido mandada construir por um barqueiro que se salvou da morte numa passagem mais atribulada pelas Portas de Ródão, no séc. XVII. O local foi alvo de roubos e a imagem da Senhora do Castelo, datada do séc. XVI, encontra-se por isso em Vila Ruivas.

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Como não podia deixar de ser, existe uma lenda associada a este castelo, que se diz que ainda hoje está amaldiçoado pela mulher do rei Wamba. Segundo reza a história que do outro lado da margem vivia um rei mouro, e que a mulher de Wamba se perdeu de amores pelo inimigo.

Para a resgatar, o mouro decidiu construir um túnel por baixo do Tejo. Infelizmente, a engenharia não deveria ser o forte do rei Mouro, que falhou as contas e acabou por surgir acima do nível das águas em frente ao rei Wamba, buraco que ainda hoje lá está.

Vendo o pânico da mulher, Wamba percebe o que se está a passar e decide oferecer a sua esposa ao rei mouro, já que o coração desta não era dele. Para a enviar, decidiu atá-la a uma pedra e fazê-la rolar pela encosta abaixo, em direção ao Tejo. Conta-se que, no local onde a pedra passou, nunca mais cresceu vegetação, até aos dias de hoje.

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