VortexMag
  • Cultura
  • Sociedade
  • História
  • Viagens
  • Gastronomia
  • Lifestyle
No Result
View All Result
VortexMag
No Result
View All Result
Home História

Tristão da Cunha: a ilha mais isolada do mundo foi descoberta por um português

Tristão da Cunha é o arquipélago habitado mais isolado do mundo. Descubra como este lugar remoto foi descoberto por um navegador português em 1506.

VxMag by VxMag
Set 13, 2025
in História
0
Tristão da Cunha

Tristão da Cunha

Partilhar no FacebookGuardar no Pinterest

ArtigosRelacionados

Duarte Pacheco Pereira

Duarte Pacheco Pereira: o navegador que poderá ter descoberto o Brasil antes de Cabral

Set 22, 2025
Suevos

A herança e a importância dos Suevos na história de Portugal

Set 21, 2025
Filipe II

Filipe II: o Rei espanhol que amava Portugal

Set 21, 2025
Badajoz

Quando Badajoz foi capital de um reino que se estendia até Lisboa e ao Alentejo

Set 16, 2025

No meio do Atlântico Sul, a mais de dois mil quilómetros da costa mais próxima, ergue-se um arquipélago que é considerado o território habitado mais isolado do planeta: Tristão da Cunha. Para lá chegar, a única opção é viajar de barco, numa travessia que demora cerca de seis dias.

E, apesar da distância, este pedaço remoto do mundo guarda uma ligação direta a Portugal. Foi descoberto em 1506 pelo navegador Tristão da Cunha, que lhe deu o nome.

Uma descoberta portuguesa

A frota de Tristão da Cunha seguia em direção à Índia quando, em 1506, avistou uma massa de terra vulcânica no meio do oceano.

O navegador batizou a ilha principal com o seu nome, mas nunca chegou a desembarcar, devido ao mar agitado. Os portugueses não chegaram a colonizar o território, mas usaram-no como ponto de referência nas rotas para o Oriente.

Mais tarde, holandeses, franceses e ingleses também passaram por ali. Foram estes últimos que acabariam por se fixar de forma definitiva, em 1816, ocupando a ilha para impedir que pudesse servir de base a uma eventual operação de resgate de Napoleão Bonaparte, então exilado em Santa Helena.

Colonização e primeiros habitantes

A colonização permanente teve início com um grupo pequeno de aventureiros, entre eles o americano Jonathan Lambert, que chegou a autoproclamar-se imperador da ilha.

Poucos anos depois, o escocês William Glass assumiu a liderança da comunidade, organizando a vida agrícola e religiosa e incentivando a chegada de novos colonos. Entre eles estavam desertores, náufragos e até antigos escravos libertados.

Ao longo do século XIX, a população cresceu lentamente. Em 1836, Charles Darwin visitou a ilha e descreveu a sua paisagem, fauna e flora, deixando também nota da hospitalidade dos habitantes. Em 1867, Tristão da Cunha foi oficialmente anexada ao Império Britânico.

Erupção e regresso

Um dos momentos mais dramáticos da história da ilha aconteceu em 1961, quando o vulcão entrou em erupção e obrigou à evacuação total da população para Inglaterra. Muitos não se adaptaram à vida no Reino Unido e, em 1963, regressaram à ilha, onde reconstruíram as suas casas e a comunidade.

A vida hoje

Atualmente, cerca de 250 habitantes vivem na vila de Edimburgo dos Sete Mares, a única do arquipélago. Descendem na maioria dos primeiros colonos e partilham apenas sete apelidos principais: Glass, Green, Hagan, Lavarello, Repetto, Rogers e Swain.

A vida é simples e comunitária. A agricultura de subsistência e a pesca continuam a ser as principais atividades, com destaque para a captura da lagosta, exportada para a África do Sul e o Reino Unido. A ilha tem escola até ao nono ano, um pequeno hospital com médico residente e um governo local que assegura a administração.

Uma herança portuguesa no Atlântico Sul

Mais de cinco séculos depois da descoberta, Tristão da Cunha continua a ser um lugar único no mundo: isolado, mas habitado; remoto, mas com história.

E tudo começou em 1506, quando um navegador português, em rota para a Índia, avistou este pedaço de terra e deixou-lhe um nome que resiste até hoje.

VxMag

VxMag

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Exaustor da cozinha: o erro que impede a eliminação de cheiros e aumenta a sujidade
Notícias

Exaustor da cozinha: o erro que impede a eliminação de cheiros e aumenta a sujidade

by VxMag
Dez 7, 2025
0

O exaustor é um elemento essencial na cozinha. Para além de reduzir odores, remove vapor, partículas de gordura e poluentes...

Read moreDetails
Cinco objetos que nunca deve colocar na máquina de lavar roupa - e que muitos metem sem pensar

Cinco objetos que nunca deve colocar na máquina de lavar roupa – e que muitos metem sem pensar

Dez 7, 2025
Pensão mínima: quem tem direito e como garantir o valor mais alto

Pensão mínima: quem tem direito e como garantir o valor mais alto

Dez 7, 2025
Marcha atrás nas rotundas pode dar multa? Saiba o que dizem as regras de condução

Marcha atrás nas rotundas pode dar multa? Saiba o que dizem as regras de condução

Dez 7, 2025
Pagamentos por Multibanco: os comerciantes podem mesmo impor um valor mínimo?

Pagamentos por Multibanco: os comerciantes podem mesmo impor um valor mínimo?

Dez 7, 2025
A solução de 3 Ingredientes para renovar o seu chão de madeira riscado e sem brilho

A solução de 3 Ingredientes para renovar o seu chão de madeira riscado e sem brilho

Dez 6, 2025

© 2024 Vortex Magazine

Mais infomação

  • Ficha Técnica
  • Quem somos
  • Política de privacidade
  • Estatuto editorial

Redes Sociais

No Result
View All Result
  • Cultura
  • Sociedade
  • História
  • Viagens
  • Gastronomia
  • Lifestyle

© 2024 Vortex Magazine