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Palavras vindas de África: 38 expressões africanas no português do dia a dia

38 palavras de origem africana que usamos em português e que contam uma história de trocas culturais e linguísticas entre continentes.

VxMag by VxMag
Ago 22, 2025
in Cultura
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palavras africanas

Palavras africanas

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Ao longo dos séculos, a língua portuguesa percorreu continentes e cruzou culturas. Mas a viagem não foi feita apenas num sentido. De África, chegaram sons, significados e expressões que enraizaram no vocabulário de milhões de falantes.

Hoje, muitos termos africanos fazem parte da linguagem quotidiana em Portugal e no Brasil — muitas vezes sem que se reconheça a sua origem.

A maioria destas palavras veio do quimbundo, do quicongo e de outras línguas bantas faladas no continente africano. Algumas chegaram diretamente de África; outras nasceram da vivência dos afrodescendentes no Brasil.

Pelo caminho, muitos significados transformaram-se: o que em África designava uma coisa, passou a representar outra nos países lusófonos. É o caso de termos como candonga ou lambão, que ganharam novos sentidos ao longo do tempo.

A seguir, reunimos 38 palavras de origem africana que continuam vivas na língua portuguesa — algumas tão enraizadas que parecem portuguesas desde sempre.

  • Bagunça: desordem ou confusão.
  • Banzé: barulho, gritaria, algazarra.
  • Batuque: tambor africano; também um estilo musical e de dança de Cabo Verde.
  • Bugiganga: objeto de pouco valor ou utilidade.
  • Bunda: nádegas, sobretudo quando salientes.
  • Búzio: concha marinha ou buzina.
  • Cachaça: aguardente de cana, tradicional no Brasil.
  • Cachimbo: utensílio usado para fumar tabaco.
  • Cafuné: gesto de carinho ao coçar ou acariciar a cabeça de alguém.
  • Candonga: mercado negro ou negócio ilícito.
  • Caçula: o filho mais novo de uma família.
  • Capanga: originalmente uma bolsa; hoje, um guarda-costas.
  • Capoeira: dança afro-brasileira com elementos de luta.
  • Carimbo: instrumento de marcar papéis com tinta.
  • Catita: bonito, elegante, engraçado.
  • Embalar: balançar suavemente para adormecer uma criança.
  • Encabular: envergonhar-se ou ficar embaraçado.
  • Escangalhar: destruir, desarranjar, desordenar.
  • Farofa: farinha de mandioca ou milho torrada, com ingredientes diversos.
  • Fofoca: mexerico, bisbilhotice.
  • Foleiro: de má qualidade, sem gosto.
  • Fungar: fazer ruído com o nariz entupido.
  • Geringonça: mecanismo rudimentar ou desequilibrado.
  • Lambada: pancada ou golpe.
  • Lambão: pessoa que come com descontrolo ou sem modos.
  • Larica: fome súbita, geralmente intensa.
  • Lengalenga: fala ou história repetitiva e monótona.
  • Manha: astúcia ou habilidade para obter algo.
  • Maluco: pessoa com comportamento irracional ou estranho.
  • Missanga: pequenas contas coloridas usadas em bijuteria.
  • Molenga: pessoa preguiçosa ou lenta.
  • Pamonha: prato de milho; também designa alguém ingénuo ou apático.
  • Pinga: bebida alcoólica.
  • Samba: estilo de dança e música popular no Brasil.
  • Sova: surra, pancadaria.
  • Tagarela: quem fala excessivamente.
  • Tanga: pano de cintura; também usado como sinónimo de mentira.
  • Tutano: substância no interior dos ossos.

Estas palavras mostram como o português é uma língua viva, feita de trocas, adaptações e heranças culturais. A presença africana no vocabulário é uma prova da ligação histórica entre os continentes — nem sempre fácil, mas incontornável.

E, acima de tudo, é uma memória que continua a falar conosco, todos os dias, sem darmos por isso.

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