A Áustria é um dos países europeus com mais qualidade de vida e também considerado como sendo um dos mais seguros. Este pequeno país da Europa Central sempre teve uma história atribulada. Ao longo dos séculos perdeu muito do seu território e apenas deixou de ser considerado um império no século XX. Faz fronteira com vários países, incluindo a Alemanha, a Eslovénia, a Suíça e a Itália.
A maioria dos turistas visita apenas a sua capital, Viena. No entanto, a Áustria tem muito mais para descobrir do que apenas a sua belíssima capital. É ainda um destino popular para quem é adepto de desportos de Inverno graças às suas montanhas repletas de neve de elevada qualidade.
Também possui um sem número de pequenas vilas históricas que são autênticos tesouros para descobrir. Estes são os melhores locais para visitar na Áustria.
1. Viena
Uma imponente oferta cultural, lugares turísticos fascinantes e o acolhedor ambiente vienense podem ser vivenciados nos cafés ou nos Heurigen (típicas tabernas austríacas), que proporcionam à cidade sua fama mundial. A história de Viena remonta ao primeiro século depois de Cristo, quando os romanos fundaram o acampamento militar “Vindobona”. Atualmente, a imagem da cidade está marcada principalmente pelo Barroco, especialmente o do período da regência da imperatriz Maria Teresa e do imperador Francisco José, que mandou construir a luxuosa alameda Ringstraße.

A sumptuosidade imperial no Palácio de Schönbrunn, antiga residência de verão do imperador, seduz com seu belo parque, a Casa das Palmeiras (Palmenhaus), a praça e o jardim zoológico. No Palácio de Hofburg, de onde o império dos Habsburgo regia, o visitante pode mergulhar no fascinante dia-a-dia da família imperial. O Palácio de Balverde, de estilo barroco, acolhe hoje a Galeria da Áustria, que apresenta a maior colecção de obras de Klimt e Kokoschka, além de proeminentes obras de Schiele. Os símbolos de Viena são a Catedral de São Estêvão, situada no centro histórico, a Roda Gigante, situada no Wiener Prater, um tradicional parque de diversões, e a Escola Espanhola de Equitação, com sua famosa dança dos Lipizanos.
2. Graz
Situado bem no meio da cidade, reina o Schlossberg, um castelo com bosque, por onde é possível passear. Do forte, hoje resta apenas a Torre do Relógio (Uhrturm), que se mantém em sua totalidade e é o símbolo da cidade. Como novo símbolo, desde 2003, o edifício Kunsthaus flutua sobre a margem direita do Mur, como uma gigante e resplandecente bolha azul. Na cidade de 305.000 habitantes, entre tradição e vanguarda, o visitante encontrará monumentos como a catedral de estilo gótico tardio, que lembra a época em que Graz era uma cidade imperial, o mausoléu onde descansa o imperador Fernando II, o Landeszeughaus (museu militar), impressionante com suas 32.000 importantes armas históricas e apetrechos expostos em cinco andares, e o edifício do Landhaus (governo regional), com seus pórticos renascentistas e que quase pode ser considerado um “Palazzo” veneziano.

No princípio do século XIX, o arquiduque Juan fundou o maior museu regional da Áustria, o Joanneum, onde a Estíria deposita sua total confiança no que se refere à ciência, cultura e arte. Por causa do título de capital cultural europeia em 2003, foi construída uma ilha sobre o Mur, a “Murinsel”. Hoje, esta construção metálica com forma de concha meio aberta pode ser visitada diariamente. Festivais culturais de prestígio, como o “Styriarte”, dedicado especialmente à música clássica, ou o Outono da Estíria (Steirischer Herbst), festival que gira em torno do teatro, arte pictórica, cinema, literatura e música, são outras atracções da cidade, assim como seus Verões de Jazz ou concertos no castelo de Eggenberg. Para celebrar acontecimentos e desfrutar de extraordinários eventos, instalações como as do edifício “Kunsthaus”, da Ópera, do Teatro e do Fórum Stadtpark também são excelentes opções.
3. Hallstatt
Hallstatt é uma pequena cidade localizada na Áustria, cercada pelo lago Hallstätter See e por montanhas e parece um local saído de um conto de fadas, aquelas cidades que foram construídas para serem cenário de filmes. A cidade é conhecida desenvolveu-se sobretudo graças à indústria do sal e possui inúmeras minas nas montanhas que a circundam. Hallstatt é tão linda que uma companhia estatal minera chinesa, Minmetals Land, construiu na China, em 2011, uma cópia fiel da cidade. Por isso, encontramos muitos e muitos turistas chineses na cidade que vão para conhecerem a cidade original e comparar com a cópia chinesa.

Em 1997, Hallstatt e toda a região denominada Salzkammergut, entraram para a Lista de Património Mundial da UNESCO com a seguinte descrição: “A actividade humana no magnífico cenário natural do Salzkammergut começou em tempos pré-históricos, com os depósitos de sal sendo explorados já no A.C.. Este recurso formou a base da prosperidade da área até meados do século XX, uma prosperidade que se reflecte na bela arquitectura da cidade de Hallstatt.”
4. Salzburgo
No meio da cidade ergue-se a colina do castelo, com penhascos tão íngremes de perder o fôlego. As rochas alpinas e a fortaleza intacta de Hohensalzburg, construída sobre a colina, dominam a paisagem tão conhecida dos postais de Salzburgo. A visita ao maior burgo totalmente preservado da Europa Central oferece o prelúdio perfeito de uma excursão a Salzburgo por duas razões. Em primeiro lugar, temos uma vista perfeita dos destinos a serem visitados mais tarde: a residência arcebispal construída no início do barroco com quartos pomposos e a galeria de artes (Residenzgalerie) com pintura europeia dos séculos XVI a XIX são os melhores exemplos. Ao mesmo tempo, a fortaleza nos faz sentir o enorme charme histórico de Salzburgo, que compõe um ambiente adequado para a genialidade de Wolfgang Amadeus.

Os vestígios deixados pelo génio dão sinais da rota a ser seguida, tal como a vastidão fria da Catedral de Salzburgo, onde Mozart foi baptizado. Uma visita à casa natal de Mozart, na Getreidegasse, onde o talentoso compositor ouviu seus primeiros sons em 27 de Janeiro de 1756, nos conduz à pitoresca cidade antiga. À noite, casas altas e estreitas e jardins românticos são mergulhados na luz esbranquiçada lançada pelos postes. Não é de se admirar que este quarteirão medieval ainda intacto tenha sido nomeado Património Cultural da Humanidade. A música barroca de Mozart criou universos sonoros complexos. Mas os construtores da sua época também favoreceram grandiosamente a cidade de Salzburgo. As linhas curvas e as cores vivas do barroco podem ser vistas no Palácio Mirabell e nos canteiros floridos dos jardins adjacentes. No Palácio Hellbrunn, localizado próximo à cidade, as inúmeras fontes de água exibem a mesma engenhosidade: a vivacidade barroca proporciona aqui momentos de extraordinária beleza.
5. Linz
A cidade situada às margens do Danúbio oferece uma riqueza de monumentos que são testemunha de sua história centenária. Em 1940, foi nomeada pela primeira vez capital da região. Deixe-se fascinar por importantes obras arquitectónicas do Renascimento, como o grande edifício do Landhaus ou a antiga Prefeitura, erguida em 1509, cujo pátio de arcadas se destaca. Vestígios do Renascimento também podem ser encontrados no terceiro andar da Casa de Mozart, onde Wolfgang Amadeus compôs, em 1783, a “Sinfonia de Linz”; ou na lenda que conta que o imperador Frederico III morreu em 1493 no monastério Kremsmünsterhaus e seu coração e vísceras foram depositados na igreja paroquial românica da cidade. As origens do Castelo de Linz também lembram os tempos do Renascimento. Linz orgulha-se de possuir a igreja mais antiga da Áustria, a igreja Martinskirche. Conservada como em suas origens, algumas de suas partes datam de antes de 788.

Já a nova catedral, de 1924, tem capacidade para receber 20.000 visitantes e é a maior igreja da república dos Alpes. O visitante pode também dar uma volta pelo Jardim Botânico, onde poderá admirar 10.000 espécies de plantas diferentes ou fazer excursões no trem amarelo, o Linz City Express, em um barco pelo Danúbio ou no Pöstlingbergbahn, o trem de montanha com o percurso mais íngreme da Europa. Outra atracção são os eventos culturais, como as importantes apresentações dos teatros Linzer Landestheater e Kammerspiele. As sessões representadas são muito cativantes e algumas atrações enchem a cidade de vida, como os Verões Culturais de Linz, o Pflasterspektakel (espetáculo de rua de artistas e acrobatas de todo o mundo), o Festival de Bruckner, o Klangwolke de música clássica ou o Festival de Ars Electrônica. A partir do final de novembro até o Natal, Linz convida o visitante a visitar a maior exposição de presépios da Áustria.
6. Innsbruck
O Palácio Imperial de Hofburg, o Castelo Ambras, a Torre Ottoburg e a Basílica Wilten narram a vibrante história de Innsbruck, ligada a nomes como Philippine Welser ou Andreas Hofer. Mas, sem dúvida, o Imperador Maximiliano I foi a personalidade mais conhecida mundialmente, e deixou uma herança de jóias culturais pela cidade, como o “Telhadinho de Ouro”, que foi colocado na Igreja da Corte, Hofkirche, juntamente com o seu mausoléu. Nos últimos tempos, arquitectos contemporâneos, como Dominique Perrault, com a Galeria da Prefeitura, e Zaha Hadid, com o trampolim de saltos de esqui no Bergisel, contribuíram decisivamente para dar uma nova forma à cidade. Innsbruck é um impressionante cenário, onde atractivos eventos, como os Verões da Dança, as Semanas de Música e o Festival do Advento surpreenderão o visitante.

Innsbruck também causa admiração pela impressionante paisagem montanhosa de seus arredores. Por isso, o visitante não pode perder a subida ao topo do Seegrube, situado a aproximadamente 2.000 metros de altura, de onde é possível apreciar esplêndidas vistas, tanto no verão como no inverno. Em 1964 e 1976, foram disputados os Jogos Olímpicos de Inverno na cidade. Desde então, a cidade adquiriu confiança em suas capacidades desportivas, já que é possível esquiar, fazer snowboard, passeios de esqui, passear com raquetes de neve e patinar sobre o gelo. No verão, também é possível praticar actividades como ciclismo, mountain bike, parapente e fazer trilhas em uma das inúmeras zonas destinadas a esta actividade, como o parque alpino Karwendel ou a trilha Zirbenweg, na região do Patscherkofel.
7. Eisenstadt
O monumento de maior interesse em Eisenstadt é o Palácio Esterházy, originalmente um castelo de estilo gótico (1364) que o Príncipe Esterházy mandou derrubar e reconstruir de maneira magistral (1663-1672), transformando-o no centro da vida na corte. Hoje, o palácio é um lugar de cultura viva. Na Sala de Haydn, em celebrações e concertos, as melodias de Joseph Haydn são tocadas sob os maravilhosos afrescos pintados no tecto. Sem dúvida, o nome do compositor está intimamente ligado à cidade. A partir de 1761, ele foi director da orquestra na corte dos Esterházy, cargo que manteve durante mais de quarenta anos. Actualmente, é possível notar a sua presença na Igreja de Haydn, situada na montanha, no Mausoléu de Haydn ou na Casa de estilo barroco de Haydn, entre outros. Entretanto, ele está especialmente presente nas Jornadas Internacionais Haydianas que acontecem em Setembro e onde são citados os melhores intérpretes de Haydn do mundo.

Visite também a montanha Kalvarienberg, a catedral Martinsdom, cujas origens remontam ao século XIII, a praça e o Parque do Palácio, que foi um jardim barroco e, após a sua reconstrução em 1880, transformou-se em um jardim inglês. Faça compras pelo centro antigo da cidade, cuja maior parte dos monumentos são património artístico. O calçadão convidará você a se divertir fazendo compras, tomando um café e indo aos restaurantes. Finalmente, termine o dia tomando algo em uma das sossegadas e tranquilas tabernas típicas austríacas, Heurigen, que ficam nos bairros de St. Georgen e Kleinhöflein.
8. Schärding
Sal, madeira, minérios, vinho, seda, vidro, milho, cortinas e gado – foram estas as actividades na margem do rio sempre deixaram sua marca na cidade. Portais antigos, portões barrocos, cantos silenciosos e ruas estreitas, a vasta estalagem fluvial, prados, campos e as colinas arborizadas da floresta de Sauwald. Schärding lança um feitiço sobre seus convidados. Pintores e escritores famosos foram incapazes de resistir à atmosfera única da cidade e sobre ela escreveram livros e poemas ou pintaram quadros repletos de cores.

A cidade barroca é animada e exige ser explorada com os muitos prazeres que isso envolve – no mercado semanal, no mercado de agricultores, no mercado de pulgas ou em cafés à beira da rua, cervejarias centenárias, enquanto desfruta de uma chávena de café. com “guglhupf”, um bolo típico da região, ou uma cerveja com “leberkäse” e um pão »Kaisersemmel«, ou em passeios de compras.
9. Bregenz
Os 1.064 metros de altura do monte Hausberg Pfänder oferecem belíssimas vistas e os barcos do lago convidam a passeios românticos. A cidade de 2.000 anos de idade, situada às margens do lago Constanza, com o seu símbolo, a torre Martinsturm, em pleno centro medieval, é hoje a meca dos seguidores da arquitectura contemporânea. Nos últimos tempos, arquitectos como Hans Hollein, Jean Nouvel e Peter Zumthor, assim como o círculo dos “Arquitectos de Vorarlberg”, têm influenciado decisivamente a forma da cidade de 28.000 habitantes. Os Festivais de Bregenz ocupam a primeira posição no que se refere à cultura. Nesses festivais, há mais de um século e meio, grandes directores colocam em cena óperas de alto nível com a orquestra “da casa”, a Sinfónica de Viena, em um impressionante cenário sobre o lago.

Além do período dos festivais, todos os anos centenas de outros eventos, como exposições, concertos e a Primavera de Bregenz (Bregenzer Frühling), um festival de dança conhecido mundialmente, esperam o visitante. Os aventureiros podem apreciar um amplo leque de actividades, como andar de bicicleta, praticar mountain bike, fazer trilhas, parapente e todos os tipos de desportoes aquáticos. Do monte Pfänder, por onde circula um trem panorâmico, é possível desfrutar de belíssimas vistas das montanhas suíças, do lago Constaza, da região de Allgäu e do topo do Bregenzerwald até Widderstein, na fronteira com o Tirol. Às margens do lago, encontra-se um importante edifício arquitectónico, a Kunsthaus (Casa da Arte), situada bem na frente do porto, de onde partem os barcos que levarão o turista à cidade medieval da ilha de Lindau e à Blumeninsel (Ilha das Flores), em Mainau.
10. Klagenfurt
Clima mediterrâneo no verão, inverno com dias claros e ensolarados, outono dourado e cheio de cor e primavera suave estão à sua espera nessa cidade de 90.000 habitantes. Klagenfurt possui um dos mais belos centros antigos da Áustria e por isso já recebeu o prémio “Nossa Europa” em três ocasiões. Passeando por lá, descobrem-se fascinantes pátios renascentistas, que hoje abrigam modernas boutiques, estabelecimentos de design e autênticos terraços para se tomar um café. Na Praça Neuer Platz, o dragão, símbolo de pedra característico da cidade, não deixa a lenda do princípio de Klagenfurt cair no esquecimento. Numa excursão pelo castelo, o visitante volta à Idade Média.

Os inúmeros museus e galerias reconhecidos internacionalmente são um convite para a arte, desde o museu de arte moderna, passando pelo Museu Regional, com as suas descobertas romanas, dentre as quais se encontra a conhecida estátua de bronze “O jovem de Magdalensberg”, até a Sala dos Escudos de Armas, o Museu Diocesano e a Galeria Regional. Os amantes da bicicleta encontrarão ciclovias bem cuidadas e, para os corredores, existe a bela rota de aventura “Halbmarathon Erlebnislaufroute”, de Klagenfurt. Para os interessados em literatura, basta seguir as pegadas de Robert Musil e Ingeborg Bachmann. Todos os anos, em Junho, acontece a entrega do famoso prêmio literário que leva o nome da última. Em Minimundus, o mundo em miniatura do Wörthersee, é possível viajar por todo o mundo em poucas horas. Tanto nadadores adultos como crianças não resistirão a um banho no lago, que possui água potável! Também é importante destacar que, como capital austríaca de eventos, Klagenfurt já foi premiada em duas ocasiões com o prémio austríaco “Event-Award Österreich”.
11. Zell am See
A pitoresca montanha Schmittenhöhe, o passeio romântico junto à margens do lago Zeller e o glaciar único em terras de Salzburgo, os glaciares de Kitzsteinhorn: A diversidade da natureza em Zell am See-Kaprun é o cenário perfeito para umas férias inesquecíveis. No inverno, em Kitzsteinhorn, Maiskogel e Schmittenhöhe, 138 quilómetros de pistas com todos os níveis de dificuldade e mais de 50 teleféricos. Além disso, o glaciar de Kitzsteinhorn assegura a presença de neve do outono ao verão, com áreas de esqui de até 3000 m! Aqui não tem de se preocupar com férias de inverno sem neve. Normalmente, no inverno, a neve possui vários metros de altura, o que torna a prática de esqui uma experiência muito agradável. A partir dos cumes das montanhas de 3000 m, de um miradouro com uma vista única junto à Kitzsteinhorn, é possível desfrutar da vista para mais de 30 montes alpinos e ver o mundo com outros olhos. Schmitten prima pelos seus pontos de partida especialmente belos e longos para o vale, bem como pelas várias encostas ideais para toda a família e para principiantes.

No verão, poderá recarregar baterias em plena natureza florida e com lagos cintilantes. Templos de wellness, como o “Tauern Spa” em Krapun oferecem um programa completo de bem-estar. Os eventos regulares, como o “Magic Lake Show” ou a festa de verão convidam a participar em atividades noturnas. É possível desfrutar da hospitalidade e gastronomia austríacas em primeira mão. E no verão, mesmo com o glaciar repleto de neve, no vale é possível desfrutar de uma temperatura agradavelmente quente. No lago Zeller, as temperaturas rondam os 24 °C e a água é própria para consumo. Além de nadar, passear, fazer caminhadas e andar de bicicleta estão disponíveis outras possibilidades de desportos ao ar livre: e que tal, por ex., parapente?
12. St. Pölten
A mais jovem capital austríaca não demorou a fazer justiça ao seu novo título: em poucos anos surgiu ao longo do Rio Traisen um bairro totalmente novo – o moderno distrito governamental com a Assembleia Administrativa, uma impressionante obra arquitectónica em forma de barco. O museu estadual, o “Klangturm”, centro da radiodifusão austríaca, a biblioteca e o arquivo estadual formam um novo distrito cultural e completam o despertar de St. Pölten para uma arquitectura moderna. É também nesse distrito que se encontra a Festspielhaus St. Pölten, onde não só a música clássica como também formas de arte contemporâneas, como danças e performances, proporcionam verdadeiras explosões de entusiasmo.

Contudo, não nos devemos deixar iludir por toda essa modernidade: St. Pölten descansa sobre fundamentos muito antigos. A cidade às margens do Traisen possui, junto a Enns e Viena, um dos mais antigos documentos oficiais da Áustria, que lhe dá o direito de ser chamada de cidade, concedido em 1159 pelo bispo Konrad de Passau. Além disso, St. Pölten é uma das capitais do barroco, moldada pela presença do construtor de Stift Melk: depois que o arquitecto barroco Jakob Prandtauer se mudou para a cidade em 1689, houve uma verdadeira explosão imobiliária alterando a cidade que já tinha como vantagem uma óptima localização geográfica. O convento das Carmelitas ou a parte mais antiga do Institut der Englischen Fräulein são dessa época. O esplendor do barroco pode ser comprovado até hoje nas fachadas da Fuhrmanngasse e do Herrenplatz.