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Os 12 melhores locais para visitar em Arganil

VxMag por VxMag
Mar 31, 2022
em Viagens
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Arganil

Foz d'Égua (Rui Videira)

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A lindíssima vila de Arganil, sede de concelho, do Centro de Portugal, situa-se numa região serrana de grande beleza, de fértil vegetação e abundantes cursos de água. A região apresenta vestígios de ocupação romana desde tempos bem remotos, existindo vestígios da permanência dos povos primitivos nesta região, como a Necrópole dos Moinhos de Vento, do período Calcolítico, ou o Acampamento Militar Romano da Lomba do Canho.

O Património de Arganil caminha de mãos dadas com a história e beleza da vila, dona de um invejável Centro Histórico, destacando-se monumentos como a Capela de São Pedro, a Igreja da Misericórdia, a Capela do Senhor da Agonia, ou o Pelourinho da Vila. A cerca de 2km do centro, situa-se o Santuário de Nossa Senhora do Monte Alto datado do século XVI, a 500 metros de altitude, celebrando-se no dia 15 de Agosto uma célebre Romaria que atrai inúmeros visitantes.

Circundando a vila de Arganil, encontram-se pequenas aldeias serranas tradicionais que vale a pena conhecer, situadas nas encostas e vales das bonitas serranias da região, como Vila Cova de Alva, Benfeita (integrada na rede “Aldeias de Xisto”), Coja, Malhada Chã, Barriosa ou a magnífica Aldeia de Piódão, uma das mais bonitas do País. Estes são os melhores locais para visitar em Arganil.

1. Piódão

A Aldeia Histórica do Piódão constitui um conjunto arquitectónico de rara beleza pelo seu enquadramento natural, mas também pela sua antiguidade, unidade e estado de preservação das construções, sendo apelidada por muitos como “aldeia presépio” dada a sua configuração que se espraia pela encosta do monte com as casas em xisto e lousa e as janelas e portas pintadas de azul, em anfiteatro.

Piódão
Piódão (Rui Videira)

Enquadra-se na tipologia das “Aldeias Históricas”. Sabe-se que a aldeia do Piódão serviu de abrigo a muitos que se pretendiam esconder ou por questões políticas em épocas mais severas, ou por questões jurídicas. No entanto, não foram só foragidos que a procuraram. No século XIX, o Cónego Manuel Fernandes Nogueira, fundou um colégio que preparava alunos para a entrada no seminário. Muitos rapazes da Beira Interior passaram pelo colégio entre 1886 e 1906. A história da aldeia perde-se na noite dos tempos. Poucos são os vestígios que permitem reconstruir a história, no entanto, os achados arqueológicos de Chãs d’Égua são um importante testemunho da possível antiguidade da aldeia.

2. Foz d’Égua

A aldeia de Foz D’Égua pertence à freguesia do Piódão e com ela partilha a beleza mística da Serra do Açor. Caracterizada pelo seu aspecto rural serrano, com as típicas casas de xisto e lousa, circundadas por uma natureza quase em estado puro, é rica em espécies de fauna e flora que aqui encontram o seu habitat natural.

Foz d'Égua
Foz d’Égua – Rui Videira

Em Foz D’Égua situa-se uma praia fluvial de grande beleza, o ponto de encontro da ribeira de Piódão com a ribeira de Chãs, que correm em direcção ao rio Alvoco e cujo percurso é travado por uma represa criando um espelho de água.

3. Benfeita

É entre a vila de Côja e a Paisagem Protegida da Serra do Açor que se encontra a Benfeita, uma das 24 Aldeias do Xisto. Percorra as suas ruelas e passadiços característicos, descubra a Torre da Paz, disfrute da Zona Balnear e fale com as gentes da aldeia que não hesitarão em partilhar histórias, artes e tradições. Maior que o seu tamanho, é a religiosidade da sua população: para além da Igreja Matriz (Séc. XVIII) podem encontrar-se a Capela da Nossa Senhora da Assunção, a Capela de Santa Rita e a Capela do Senhor dos Passos. Mais acima, numa colina próxima, encontra-se a Capela de S. Bartolomeu, a da Senhora da Guia e a da Senhora das Necessidades.

Benfeita
Benfeita – Alfredo Mateus

Modestas na construção, mas testemunhas da fé da gentes da terra, eram muitas vezes construídas ou melhoradas como promessa a um santo, por uma boa colheita ou assuntos do coração. Há também inúmeras alminhas, espalhadas por caminhos novos e antigos, preciosas nos seus significados, formosas na sua construção, à espera de serem redescobertas.

4. Fraga da Pena

É em plena Mata da Margaraça, inserida na Área Protegida da Serra do Açor, que se esconde a Fraga da Pena, um local privilegiado de encontro com a natureza. Um cenário idílico onde a água abre caminho por entre a vegetação e a superfície xistosa, e se despenha numa majestosa cascata com mais de 20 metros.

Fraga da Pena
Fraga da Pena

Uma extraordinária maravilha natural que permanece intocável pelo Homem e onde impera uma impressionante serenidade apenas interrompida pelo som da água e do chilrear dos pássaros. Originadas por um acidente geológico, as quedas de água que se escondem por entre aquele conjunto florístico de elevado interesse, constituem um recanto paradisíaco que se destaca pela sua autenticidade e frescura.

5. Mata da Margaraça

A Mata da Margaraça, situada em plena Área Protegida da Serra do Açor, constitui um raro testemunho de vegetação espontânea de paisagem serrana, uma importante Reserva Biogenética, considerada como o último reduto de vegetação original do Centro do País. Abrangendo 68 hectares, a Mata da Margaraça constitui uma área que vale a pena ficar a conhecer pela sua frescura e biodiversidade.

Mata da Margaraça
Mata da Margaraça

O carvalho, o medronheiro, a aveleira, a cerejeira, a madressilva, o martagão, o ulmeiro e a urze (cujo pólen dá um paladar tão característico ao mel da Serra do Açor), a par de uma elevada cobertura de musgos, líquenes e fungos, são espécies em abundância que por lá se podem observar No que toca à fauna, é de salientar o açor, a coruja do mato, o gavião, a águia de asa redonda, a gralha preta, o pombo torcaz, a rola e o dom-fafe que fazem da Mata a sua casa.

6. Capela de São Pedro

A sua construção ficou a dever-se a D. Marinha Afonso e a D. Fernão Rodrigues Redondo, senhores de Arganil durante o reinado de D. Dinis e responsáveis pela construção de um paço senhorial na vila, de que, na actualidade, nada resta, à excepção do topónimo. Está situada à saída de Arganil na direcção de Coimbra, em S. Pedro, perto de uma zona de achados arqueológicos. É uma edificação maciça e austera do final do século XIII e insere-se na construção gótica regional de qualidade.

Capela de São Pedro
Capela de São Pedro

A construção é feita de blocos irregulares, com predomínio de grosso calhau rolado. À excepção dos cunhais, aberturas e arcos que são de cantaria, é quase toda feita em arenito local. A cabeceira compõe-se de três capelas rectangulares, para as quais abrem arcos quebrados de volta dobrada e de arestas cortadas, que se apoiam em pés direitos comuns. As naves são divididas em duas arcadas de três vãos com arcos simples, largos e só chanfrados. Para além da porta principal, tem duas portas laterais, opostas. Os seus arcos são quebrados e as arestas cortadas. As janelas são simples frestas estreitas, sendo mais larga a que fica sobranceira ao arco cruzeiro. A escultura que representa S. Pedro, em calcário, é do final do Século XV.

7. Vila Cova de Alva

É nas margens do Rio Alva que se encontra uma das mais emblemáticas aldeias do Concelho. Em Vila Cova de Alva visite a Casa da Praça do sec. XVII, a Igreja Paroquial, edificada em 1712, a igreja da Misericórdia e o Convento de Santo António. Nobre aldeia, de dignidade exemplar, marcada pela dimensão dos seus edifícios e espaços públicos. O rio Alva, que corre ao fundo, resplandece de limpidez e frescura. Em redor habitam os montes que envolvem e resguardam Vila Cova de Alva, convidando a um passeio nas brandas sombras da sua luxuriante vegetação.

Vila Cova de Alva
Vila Cova de Alva

É a Aldeia do Xisto que possui o maior conjunto monumental, nomeadamente por nela uma ordem religiosa ter estabelecido um convento. Caminhe ou descanse pelos espaços públicos da aldeia, casos do Largo da Igreja Matriz e do Pelourinho, onde coabitam dois solares do sec. XVII. Descubra os muitos monumentos religiosos e civis, como o Solar dos Condes da Guarda, o Solar Abreu Mesquita, o edifício dos Osórios Cabrais ou ainda a Rua Quinhentista. Mas há ainda o rio Alva que, com as suas praia fluviais, é uma refrescante tentação nos dias quentes.

8. Côja

A Vila de Côja, sede de Freguesia e outrora sede de Concelho, extinto por decreto em Dezembro de 1853, é também chamada “A Princesa do Alva”, talvez por estar situada nas duas margens do Rio Alva na confluência da Ribeira da Mata e pela dualidade que existe entre a água e a Vila.

Praia Fluvial de Côja
Praia Fluvial de Côja

Côja é possuidora de um grande potencial turístico a par de um ancestral património histórico e cultural, teve o seu primeiro foral em 12 de Setembro de 1260 atribuído por D. Egas Fafes, bispo de Coimbra, e renovado por D. Manuel I, aquando da reforma dos forais, tendo recebido a vila “nova carta” em 12 de Setembro de 1514.

9. Serra do Açor

A Serra do Açor, situada na Cordilheira Central, entre a Serra da Lousã e a Serra da Estrela, abrange os Concelhos da Pampilhosa da Serra e de Arganil e estende-se por uma área de 346 hectares. Classificada como Paisagem Protegida, a Serra do Açor é uma zona montanhosa predominantemente xistosa, com uma área florestal diversificada e com grande expressão na região.

Serra do Açor
Serra do Açor

Do alto dos seus 1349 metros, a paisagem que a Serra oferece é de uma beleza estonteante, com a natureza no seu estado quase puro. Neste concentrado de beleza natural abrigam-se riachos de águas límpidas e pequenas e belas povoações que merecem ser descobertas, como Piódão, Benfeita ou Foz d’Égua.

10. Santuário do Mont’Alto

O Santuário do Mont’Alto localiza-se a 615 m de altitude. Ao longo do caminho, que outrora permitia aos peregrinos dirigirem-se àquele importante local de romaria e devoção, erguem-se algumas capelas para culminar no topo com a ermida dedicada à Padroeira, erguida num monte sobranceiro à vila.

Santuário do Mont’Alto
Santuário do Mont’Alto

Na vila de Arganil, assume particular importância a “Festa de Nossa Senhora do Mont’Alto”, realizada por altura do 15 de Agosto, data em que se comemora o dia de Nossa Senhora do Mont’Alto, padroeira de todos os Arganilenses. Neste dia, as celebrações realizam-se no Santuário do Mont’Alto.

11. Capela da Rainha Santa Isabel

A capela foi fundada pelo cónego da Sé de Coimbra, Tomé Nunes, natural da Póvoa da Rainha Santa, que antes da construção da capela se chamava Póvoa da Judia, pela sua grande devoção à Rainha Santa Isabel. O templo apresenta oito faces, cujas secções são marcadas por pilastras. Em cada um dos alçados laterais foi aberta uma janela quadrada, de pequenas dimensões, com guarda de ferro.

Capela da Rainha Santa Isabel
Capela da Rainha Santa Isabel

A fachada principal de porta rectangular, sobre o qual foi esculpida uma cornija saliente com cachorros e pináculos, encimada por nicho. Sobre o remate da fachada, ao centro, foi colocada a sineira ladeada por dois pináculos. Toda a cantaria é em grés regional. Retábulo com pinturas da Viscondessa de Sanches Frias. O púlpito feito de pedra local é datado de 1746. O fundador está sepultado em campa rasa no chão da capela. A inscrição tem a data de 1642.

12. Mosteiro de Folques

O que se sabe da história inicial do convento é pouco e incerto. As fontes mais antigas colocam-no entre o século XI e XII. No entanto, pouco nos chegou dessa época. Parte do edifício que chegou até nós pode ser recuado a uma campanha quinhentista, na qual se incluem o claustro e a torre, embora esta última seja de construção posterior, mas com vãos manuelinos integrados, sendo que o claustro junto à igreja apresenta lanços manuelinos a Nascente e os restantes são posteriores.

Mosteiro de Folques
Mosteiro de Folques

Diz a mesma fonte que também a igreja foi remodelada no decorrer da centúria de Setecentos, ainda que conserve parte do seu equipamento original, como a pia de água benta, o púlpito com mísula manuelina e alguma imaginária. O retábulo-mor é característico do final do século XVII, e na nave o teto é apainelado. A fachada da igreja, de pano único limitado por pilastras rematadas por pináculos, é marcada pela abertura do portal, de verga curva, encimado por cornija saliente onde se inscrevem as armas de São Pedro, a quem o templo é dedicado. O janelão do coro é octogonal e o alçado termina em empena. À direita ergue-se a torre sineira e no mesmo plano o alçado do mosteiro antecedido por escadaria de lanços convergentes.

Tags: arganil
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