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5 princesas portuguesas que foram rainhas no estrangeiro

Nasceram em Portugal mas foram rainhas em países com a Espanha, a Inglaterra ou até a Dinamarca: 5 princesas portuguesas que foram rainhas no estrangeiro.

VxMag by VxMag
Abr 19, 2021
in História
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Isabel de Portugal

D. Isabel

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Foram inúmeras as infantas de Portugal que acabaram por rumar ao estrangeiro para se tornarem rainhas consortes, indo habitualmente para terras de Espanha, Dinamarca e Inglaterra. Só em Espanha, foram 11 as princesas portuguesas que se tornaram rainhas.

Algumas destas infantas tiveram destinos infelizes, outras foram de grande importância para a cultura dos países de acolhimento. Deixamos-lhe aqui 5 das infantas portuguesas que forma rainhas no estrangeiro e que se destacam pelo seu contributo ou história. 

Conteúdo deste Artigo:
  • 1. D. Berengária
  • 2. D.  Leonor
  • 3. D. Maria Isabel
  • 4. D. Catarina de Bragança
  • 5. D. Isabel

1. D. Berengária

D. Berengária
D. Berengária

Filha de D. Sancho I e de D. Dulce, foi a primeira portuguesa a tonar-se rainha da Dinamarca, casando-se com o rei Valdemar II em 1214. Do matrimónio, nasceram Sofia, Eric, Cristóvão e Abel, nomes com tradição na monarquia dinamarquesa. Faleceu a 1 de abril de 1221, com 23 ou 25 anos, e está sepultada na Igreja de St. Bendt, em Ringsted (Dinamarca).

Berengária não foi uma rainha amada pelo povo, já que a primeira esposa de Valdemar II, Margarida de Dagmar, fora muito popular, em parte pelos seus traços nórdicos aos quais o povo estava acostumado. Sendo uma rainha do Sul, Berengária surge como uma beleza de olhos e cabelo escuros, tendo sido difícil para ela competir com a falecida rainha.

O casamento de Berengária coincidiu também com uma época de problemas económicos no seu reino de acolhimento, tendo o povo sido sobrecarregado de impostos. Assim, a rainha foi injustamente acusada de causar a ruína do reino com os seus gastos, embora os impostos fossem para a guerra e não para ela. Apesar de tudo, Berengária fez várias doações a igrejas e conventos, tendo sido a primeira rainha dinamarquesa a usar uma coroa, que se encontrava no inventário dos seus pertences.

2. D.  Leonor

D.  Leonor
D.  Leonor

Sobrinha da anteriormente mencionada Rainha Berengária, e filha de D. Afonso II de Portugal e de Urraca de Castela, Leonor casou-se em 1229 com o rei dinamarquês Valdemar III. Faleceu aos 20 anos, em 1231, na sequência de um parto, sendo que o esposo faleceu pouco tempo depois. Como o bebé não sobreviveu, e sem terem deixado descendência, a coroa passou assim para os cunhados de D. Leonor: Érico, Abel e Cristóvão. Tal como a tia, repousa na Igreja de St. Bendt, em Ringsted.

3. D. Maria Isabel

Isabel de Bragança
Isabel de Bragança

A filha de D. João VI e de D. Carlota Joaquina casou com o seu tio D. Fernando VII, rei de Castela, em 1816. Faleceu em 1818 com apenas 21 anos, estando os seus restos mortais no Mosteiro de Escorial, em Madrid.

A vida na corte madrilena não foi fácil para a rainha, já que o seu marido não se interessava por ela e prosseguia a sua vida devassa. Criou-se também um sentimento geral de inimizade à rainha, já que não era dotada de grande beleza física e por não ter um dote que engordasse o tesouro real. “Fea, pobre y portuguesa, chúpate esa”, dizia-se em Madrid.

Para dissipar as mágoas, a rainha ocupou-se com a criação do Museu do Prado e com a proteção da arte e dos artistas. Ao mesmo tempo, escrevia um diário íntimo, cheio de amargura e melancolia, e enviava cartas queixosas à mãe, que de resto pouco a consolava, dizendo-lhe que “a resignação é a divisa dos santos”. 

4. D. Catarina de Bragança

Catarina de Bragança
Catarina de Bragança

D. Catarina, filha de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, casou com Carlos II de Inglaterra em 1661. Como era católica num país de anglicanos, a rainha não foi muito bem vista pelos habitantes. Apesar de tudo, D. Catarina foi responsável por implementar algumas tradições em Inglaterra, como a do Chá das Cinco, e introduziu a utilização de talheres, o chá, o tabaco e a geleia de laranja na Corte.

D. Catarina ainda permaneceu em Inglaterra após a morte do marido, acabando por regressar mais tarde a Lisboa, onde faleceu a 31 de dezembro de 1705, com 66 anos. Foi inicialmente sepultada nos Jerónimos, mas no séc. XIX acabou por ser transladada para o Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora.

5. D. Isabel

Isabel de Portugal
Isabel de Portugal

Esta infanta portuguesa foi considerada uma das rainhas mais marcantes do séc. XVI. Filha de D. Manuel I e de D. Maria, casou com o seu primo Carlos V em 1526, obtendo assim o título de rainha de Espanha e Imperatriz da Alemanha. O casal teve 5 filhos: Fernando e João (falecidos ambos com apenas 1 ano de idade), Joana de Áustria, Maria de Áustria e Filipe (II de Espanha, I de Portugal). Os seus filhos foram educados na língua portuguesa.

D. Isabel assumiu a regência nos períodos de 1528 a 1533 e de 1535 a 1538, devido à participação de Carlos V em guerras. A rainha acabou por falecer a 19 de julho de 1539 na sequência de um parto, aos 35 anos. Carlos V ficou muito transtornado com a perda da esposa, não se casando mais nenhuma vez e usando luto até ao fim da sua vida. D. Isabel está sepultada no Mosteiro de Escorial, em Madrid.

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