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Home História

15 fantásticas curiosidades sobre o 25 de Abril de 1974

VxMag by VxMag
Dez 21, 2022
in História
6
25 de Abril de 1974

25 de Abril de 1974

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No dia 25 de Abril de 1974, Portugal viveu a revolução dos cravos. Uma revolução pacífica, sem derramamento de sangue e que impressionou o mundo. A revolução portuguesa iria mesmo influenciar outras revoluções em outros países, como em Espanha, no Brasil e na Venezuela, por exemplo.

A revolução dos cravos acabou com décadas de ditadura e deu ao país motivos para sonhar com outro futuro. Não se conseguiu concretizar todos os sonhos da altura, mas a verdade é que vivemos hoje em liberdade graças à coragem e à determinação de um punhado de valentes soldados e capitães. Descubra 15 curiosidades sobre o 25 de Abril de 1974.

Curiosidades sobre o 25 de Abril de 1974

  • 1. Quantos anos durou o Estado Novo?
  • 2. A revolução começou com um pneu furado
  • 3. Como surgiu a ideia de um golpe militar?
  • 4. Foi o 25 de Abril a primeira data pensada para o golpe?
  • 5. Qual foi o sinal para a saída das tropas no dia 25?
  • 6. Quem liderou a marcha do MFA para Lisboa?
  • 7. Porque é o cravo o símbolo do 25 de Abril?
  • 8. Esteve próximo de existir um bombardeamento?
  • 9. Foi o 25 de Abril uma revolução sem derramamento de sangue?
  • 10. Como chegou a notícia da revolução aos meios rurais?
  • 11. Sabia que Marcello Caetano saiu de Lisboa num carro português?
  • 12. Será que a CIA esteve envolvida nos preparativos da revolução?
  • 13. Quando foram libertados os presos políticos?
  • 14. Quantos filmes existem inspirados no 25 de Abril?
  • 15. Quem foi o primeiro Presidente da República após o 25 de Abril?

1. Quantos anos durou o Estado Novo?

O Estado Novo foi instaurado em 1933, por António de Oliveira Salazar. Até então, o país vivia numa Ditadura Militar desde 1926, a que Salazar pôs um fim quando foi eleito Presidente do Conselho, um ano antes.

A política praticada era semelhante à que existia na Alemanha, Itália e até Espanha, se bem que com algumas diferenças – uma delas era a associação com a igreja, que caminhava lado a lado com o Governo. Mesmo depois da subida de Marcello Caetano a Presidente do Conselho, em 1968 (devido a doença de Salazar), o Estado Novo continuou, se bem que com menos força. O regime só caiu em 1974, 41 anos depois de ser instaurado. Ao todo, foram 48 de ditadura em Portugal.

2. A revolução começou com um pneu furado

A lembrança foi relatada à Agência Efe por Vasco Lourenço, hoje presidente da Associação 25 de Abril, criada para manter vivo o espírito daquele movimento que acabou num piscar de olhos com o regime e criou a base para a volta da democracia em Portugal.

“Quando retornávamos de uma de nossas primeiras reuniões, tivemos um pneu furado e o trocamos. Eram duas da madrugada, mais ou menos, quando disse a Otelo que não íamos solucionar nada com requerimentos e papéis, que devíamos fazer um golpe de Estado e convocar eleições. Ele olhou-me e disse: ‘Mas tu também pensas assim? Esse é meu sonho!'”, contou.

3. Como surgiu a ideia de um golpe militar?

Em 1973, Portugal estava ainda no meio de uma guerra colonial que não parecia ter fim. Apesar das manifestações, o Governo não mostrava intenções de mandar regressar as tropas. Os militares começavam a ficar descontentes: além das condições em que a população vivia, também não queriam continuar a ir para África combater numa guerra em que não acreditavam.

Foi então criado o Movimento das Forças Armadas, um conjunto de militares que se encontrava clandestinamente para encontrar uma forma de terminar com a ditadura. O golpe militar não foi a primeira opção, mas dois anos depois do início das operações, foi mesmo o escolhido.

4. Foi o 25 de Abril a primeira data pensada para o golpe?

Não, não foi. Na verdade, uma tentativa de golpe anterior aconteceu a 16 de Março de 1974. Nesse dia, uma coluna militar saiu do regimento das Caldas da Rainha com destino a Lisboa, e seria acompanhado pelos regimentos de Lamego, Mafra e Vendas Novas.

Mas uma rebelião em Lamego fez com que os restantes não quisessem arriscar, e a missão foi abortada já os militares estavam em Santarém. Apesar de terem regressado às Caldas da Rainha, os militares acabaram por ser detidos.

5. Qual foi o sinal para a saída das tropas no dia 25?

Foi a música que deu a conhecer aos regimentos que o golpe estava pronto para arrancar: às 22h55 do dia 24, na Emissores Associados de Lisboa, o animador da estação de rádio dizia “Faltam cinco minutos para as 23 horas. Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival de 74, E Depois do Adeus.” Anos mais tarde, o cantor afirmava que a sua música teria sido escolhida por não levantar suspeitas.

Este foi o primeiro sinal dado às tropas de que tudo estava pronto para arrancar. O segundo sinal estava agendado para ser transmitido na Rádio Renascença entre as 00h e a uma da manhã, caso tudo continuasse operacional. Às 00h25, era lida a primeira estrofe da música Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso. A música foi transmitida logo de seguida, e estava dado o sinal para o avanço das tropas para Lisboa.

6. Quem liderou a marcha do MFA para Lisboa?

Salgueiro Maia

A primeira estratégia seria avançar sobre Lisboa, e conseguir cercar os principais pontos do Governo. Outros movimentos avançaram em várias cidades do país, com a missão de formar postos de comando um pouco por todo o lado. Em Lisboa, o Regimento de Engenharia 1, na Pontinha, estava preparado desde a noite anterior para iniciar as hostilidades. O comando estava das mãos de Otelo Saraiva de Carvalho, e contava também com a presença de cinco outros oficiais.

Um dos principais movimentos veio da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandado por Salgueiro Maia, depois de todos os oficiais concordarem com a marcha. A sua missão seria ocupar o Terreiro do Paço. No entanto, parte da coluna foi desviada para o Largo do Carmo, onde estava refugiado Marcello Caetano e outros dois ministros.

7. Porque é o cravo o símbolo do 25 de Abril?

As teorias são várias, e não se sabe se todas elas serão verdadeiras ou apenas histórias que têm sido contadas ao longo dos anos. Uma história parece ser constante: os cravos eram abundantes por serem da época e das flores mais baratas da altura.

A história mais conhecida é a de Celeste Caeiro, a empregada de um restaurante próximo do Marquês de Pombal, em Lisboa, levava para casa um molho de cravos vermelhos. Os militares pediam aos populares comida ou cigarros, e Celeste ofereceu cravos por não ter mais nada. Os soldados acabaram por coloca-los no cano da espingarda. Outra das teorias afirma que terão sido as floristas no Rossio a iniciar a moda: sendo uma flor abundante, começaram a distribuir como forma de celebração.

8. Esteve próximo de existir um bombardeamento?

A revolução de 1974 é conhecida por ter sido neutra, e uma acção militar pacífica. No entanto, poucos sabem que tal esteve perto de não ser assim. Numa altura em que o Terreiro do Paço, em Lisboa, ficava repleto de civis e militares, a fragata Almirante Gago Coutinho era ordenada pelo Estado Maior da Armada para ficar junto do local. Ainda durante a manhã do dia 25, é ordenado ao Comandante que abrisse fogo sobre o local, uma ordem que não foi cumprida, pois havia muita gente no Terreiro do Paço, bem como vários barcos de transportes nas imediações.

Após esta ordem, uma outra chegou para serem lançados tiros de salva para o ar. Como a fragata dispunha apenas de munições de exército, nem o Comandante, nem o Imediato quiseram cumprir a ordem, sobre a pena de criar o caos na zona. Muitos dos presentes chegaram a ser acusados de insubordinação por se terem recusado a cumprir uma ordem de superiores, mas o processo acabou por ser arquivado. Os verdadeiros factos relacionados com o incidente foram também conhecidos só vários anos depois.

9. Foi o 25 de Abril uma revolução sem derramamento de sangue?

Apesar de ser um golpe levado a cabo por militares, a revolução do 25 de Abril ficou conhecida por ter sido pacífica. Mesmo assim, não é verdade que não tenham existido vítimas mortais durante a revolução.

Já no final do dia 25, quando os populares exigiam o fim da PIDE junto à sua sede, em Lisboa, os seus dirigentes disparam contra a população. Desse evento resultaram quatro mortos e vários feridos, as únicas vítimas mortais da revolução.

10. Como chegou a notícia da revolução aos meios rurais?

Um dos principais focos do Movimento das Forças Armadas foi ocupar as sedes dos vários meios de comunicação. Ao longo do dia foram feitos comunicados, que davam a conhecer os objectivos e movimentações do MFA.

Nos meios rurais, no entanto, a informação não se espalhava com tanta facilidade. Após os eventos nos centros urbanos, os MFA levou representantes a vários pontos de Portugal para dar a conhecer as suas ideias e quais as mudanças que iam existir no país.

11. Sabia que Marcello Caetano saiu de Lisboa num carro português?

Chamava-se BULA e era uma chaimite de fabrico português. No final do dia 25, entra no quartel do Carmo para retirar Caetano em segurança, depois da sua rendição. Marcello Caetano e os seus ministros foram levados para o quartel da Pontinha.

As Chaimite eram conhecidos veículos blindados produzidos pela marca portuguesa Bravia. Eram usados pelos militares da época, especialmente na guerra colonial. Apesar de não ter feito grande sucesso no estrangeiro, alguns exemplares anda foram usados no território do Kosovo.

12. Será que a CIA esteve envolvida nos preparativos da revolução?

Não existem provas que a agência norte-americana estivesse relacionada com a revolução. No entanto, um livro publicado em 2008 veio demonstrar que a Central Intelligence Agency estava atenta às movimentações dos militares portugueses, e à possibilidade de uma revolta.

No mesmo livro (Carlucci vs. Kissinger – Os EUA e a Revolução Portuguesa, de Bernardino Gomes e Tiago Moreira de Sá), é também demonstrado que os norte-americanos sabiam da iminência de uma revolução, se bem que foram apanhados de surpresa. A revelação foi feita por Frank Carlucci, embaixador dos Estados Unidos em Portugal em 1975. Carlucci afirmou que qualquer acção desenvolvida teria sido para ajudar na vitória das forças democráticas, que tinham chegado ao poder.

13. Quando foram libertados os presos políticos?

Apesar da rendição do Governo ter sido ainda no dia 25, só um dia depois é que as forças militares conseguiram ocupar o Forte de Caxias – uma das prisões políticas que mais presos recebeu. Dia 27 de Abril foi a vez do Forte de Peniche ser libertado. Apesar de ter sido construído como fortaleza para proteger a população de Peniche, por D. Manuel I, a fortaleza foi uma das mais conhecidas prisões durante o Estado Novo. Foi também palco de uma das únicas fugas da prisão durante a ditadura – em 1960, por vários dos presos, incluindo Álvaro Cunhal.

Já a prisão do Tarrafal, em Cabo Verde, foi libertada a 30 De Abril. Conhecido como o “campo de morte lenta”, devido às fracas condições de vida, foi construído em 1936 como prisão política. No entanto, de 1962 a 1974 foi usado como campo de trabalho onde eram colocados maioritariamente pessoas consideradas pelo regime antifascistas.

14. Quantos filmes existem inspirados no 25 de Abril?

Vários são os filmes e documentários que contam alguns dos acontecimento que antecederam e deram lugar à revolução de 1974. A Hora da Liberdade é um deles: usando relatos e entrevistas reais como base, é um filme de 1999 realizado por Joana Gomes e que relata os acontecimentos que levaram ao início da revolução.

Já sobre o dia que mudou a História do país, o filme mais conhecido é Capitães de Abril, de 2000 e com realização de Maria de Medeiros. A acção centra-se não só nos vários eventos que marcaram o dia 25, como na missão de Salgueiro Maia.

15. Quem foi o primeiro Presidente da República após o 25 de Abril? 

António de Spínola
António de Spínola

A resposta é António de Spínola. Em Novembro de 1973, é convidado por Marcelo Caetano, numa tentativa de o colocar no regime, para ocupar a pasta de ministro do Ultramar, cargo que não aceita. A 17 de Janeiro de 1974, é nomeado para vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, por sugestão de Costa Gomes, cargo de que é demitido em Março, por se ter recusado a participar na manifestação de apoio ao Governo e à sua política.

A 25 de Abril de 1974, como representante do MFA (Movimento das Forças Armadas), aceita do Presidente do Conselho, Marcelo Caetano, a rendição do Governo, o que na prática significa uma transmissão de poderes. Com a instituição da Junta de Salvação Nacional, órgão que passou a deter as atribuições dos órgãos fundamentais do Estado, a que presidia, é escolhido pelos seus membros para o exercício das funções de Presidente da República. Ocupará a Presidência da República a 15 de Maio de 1974, cargo que irá exercer até 30 de Setembro de 1974, altura em que renuncia e é substituído pelo general Costa Gomes.

Tags: 25 de abril
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Comments 6

  1. JOAO MANOEL DIAS PIMENTA says:
    4 anos ago

    Ótimo artigo e lindas as fotos em preto e branco.

    Responder
  2. António José Vieira says:
    4 anos ago

    Um bom testemunho do 25 de Abril de 1974, muito claro como se passou esse dia e col lindas fotos que são um testemunho do acontecimento muito importante para o Pais

    Responder
  3. Rosa Guerreiro Dias says:
    3 anos ago

    Gostei do testemunho que aqui se faz acompanhar de fotos ilustrativas do acontecimento deste momento inesquecível de Abril, mas falta aqui acrescentar que os cravos de Abril também ficaram para a história desse dia de libertação em Portugal.
    Celeste Caeiro uma Mulher de pequena estatura, foi ela a portadora desses cravos vermelhos e brancos e que os distribuiu pelos militares de Abril que se encontravam na calçada do Carmo, história esta também muito interessante e que não deve ser esquecida quando se fala da Revolução de Abril, também conhecida como a Revolução dos Cravos. Uma Poetisa Popular de Campo Maior de nome Rosa Guerreiro Dias … Escreveu sobre a Celeste dos Cravos de Abril…

    Celeste
    Mulher dos cravos de Abril

    Tu, mulher de palmo e meio, de voz doce e olhar brilhante
    Falas hoje sem receio, dum Abril muito importante
    Foste o vaso, foste a terra, onde o craveiro aflorou
    E assim floriste a guerra, a guerra que não sangrou.

    Com um molho de cravos na mão, andaste na baixa á toa
    Sem saberes da revolução, que se passava em Lisboa
    Há rua do Carmo chegaste, vistes soldados armados
    Mas tu, não te atrapalhaste
    Deste cravos, brancos e encarnados.

    Deste, um cravo, de mão em mão, dum laço que se soltou
    E o tropa com emoção, na espingarda o colocou
    Com este gesto mulher, trouxeste ao país glória
    Não és uma mulher qualquer
    Nem qualquer entra p’rá história

    És somente portuguesa, uma mulher entre tantas mil
    Mas só tu és com certeza, mulher dos cravos de Abril.

    Rosa Guerreiro Dias
    25-4-1999
    17-11-2019

    Responder
    • Maria Osvalda Arez Gonçalves says:
      3 anos ago

      O tempo às vezes confunde um pouco as coisas mas ainda me lembro que os cravos começaram sim pela distribuição de cravos por uma senhora que trabalhava num Pub na av. 5 de outubro e cujo pub se chamava “Metro e meio”. O nome dessa senhora não sei mas pode ser esta senhora com certeza. Essa senhora costumava fazer a reposição de flores frescas pela manhã nesse Pub. E então na volta do trabalho distribuiu aos militares os cravos que tinha trazido do Pub.

      Responder
  4. José Lucas Rosa Dias says:
    3 anos ago

    Todas pessoas se esquecem das movimentações militares, que saíram do Batalhão de Caçadores 5 em Campolide, tendo saído, por volta das 10,30 horas do dia 24, 2 companhias, uma foi ocupar o Quartel General das Forças Armadas, e a outra o Rádio Clube Português.
    O comandante da companhia era o Capitão Bicho Beatriz, entretanto já falecido.
    Estou a relatar estes acontecimentos, porque participei directamente neles, como furriel miliciano.

    Responder
  5. Conceição Vieira says:
    2 anos ago

    Parabéns, excelente artigo, claro e bem lustrado ! deveria ser divulgado nas escolas para que os jovens de hoje soubessem o que foi…e divulgar testemunhos de resistentes ainda vivos…25 DE ABRIL SEMPRE !..NÃO ESQUECER…

    Responder

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