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12 factos estranhos da história de Portugal que não lhe ensinaram na escola

A história de Portugal contém pormenores e detalhes que não são ensinados na escola. Muitos deles bastante curiosos ou caricatos. Descubra alguns desses episódios.

VxMag by VxMag
Jul 12, 2021
in História
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História de Portugal

História de Portugal

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É natural que existam certos factos da história de Portugal que não são ensinados nas escolas, seja por serem pouco relevantes à linha da história, seja por serem um pouco embaraçosos. Afinal de contas… imagina os livros de história da escola a falar das zangas entre Reis irmãos por causa da Rainha? E já alguma vez leu em algum livro escolar sobre os povos que por aqui andaram antes dos Lusitanos?

Acaba por ser muito natural que nem tudo seja ensinado na escola. Mas o certo é que existem muitos detalhes históricos que poderiam aguçar a curiosidade dos estudantes portugueses e criar neles o desejo de aprender ainda mais sobre o seu próprio país. Deixamos-lhe aqui 12 desses factos que não nos foram ensinados na escola.

1. Lisboa não é a capital oficial de Portugal

capital de portugal
Lisboa

Não existiu nunca um documento em que se oficializasse Lisboa como capital do país. A cidade tornou-se capital de facto por ser residência permanente do Rei e da sua corte. Em 1255, D. Afonso III muda a sua corte da antiga capital, Coimbra, para Lisboa, que já na altura era a maior cidade do país, com uma importância cada vez maior graças ao seu porto, atraindo cada vez mais população e ganhando um estatuto e importância estratégica superiores a Coimbra.

2. Portugal teve um rei chamado D. Martinho I

D. Martinho I
D. Martinho (nome original de D. Sancho I)

Por ocasião do seu nascimento, D. Sancho I não estava destinado a ser Rei, cargo que seria para o seu irmão mais velho, D. Henrique. Assim, acabou por ser batizado com o nome de Martinho, já que nasceu a 11 de novembro. Por ocasião da morte do seu irmão, aos oito anos de idade, um ano após o seu nascimento, acabaram por mudar o nome de Martinho para Sancho, nome com maior tradição real.

3. Portugal já se chamou Ofiússa

Ofiússa
Castros

Ao território que hoje corresponde a Portugal, os antigos gregos chamaram Ofiússa ou Ophiussa, que significa terra das serpentes. O nome vem dos Ofis, que viviam maioritariamente a norte de Portugal (segundo uns) ou na foz do rio Douro (segundo outros). O que se sabe é que este povo venerava as serpentes. Pensa-se que o dragão, muitas vezes representado como um grifo e presente na Serpe Real, timbre dos Reis de Portugal, está relacionado com este povo ou com os celtas que mais tarde colonizaram a zona.

4. Antes dos Lusitanos, por cá andaram os Estrímnios

Castro de Monte Mozinho
Castro de Monte Mozinho

Conhecidos como o primeiro povo nativo de Portugal, os Estrímnios (ou Oestremni) estendiam o seu território da Galiza ao Algarve. Mais tarde acabaram por chegar os Galaicos e os Lusitanos ao território, tendo encontrado vestígios de destruição causada pela guerra que os Sefes (que cultuavam a deusa-serpente Ofiusa) moveram contra os Estrímnios.

5. Badajoz já foi capital de metade do país

Badajoz
Taifa de Badajoz

O Reino de Badajoz foi um taifa (reino muçulmano ibérico) com centro na cidade de Badajoz, no que hoje corresponde à Estremadura espanhola. O reino ocupava grande parte do território que hoje é português, começando no rio Douro e ocupando praticamente todo o Alentejo, incluindo Lisboa e Santarém, e parte da zona ocidental de Castela, quase até Leão.

6. Portugal teve 5 capitais ao longo da sua história

Castelo de Guimarães
Castelo de Guimarães

Ao longo dos seus quase 900 anos de história, a capital do país foi mudando. Assim, conhecem-se 5 capitais: Guimarães (capital do Condado Portucalense, mais tarde Portugal), Coimbra, Lisboa, Rio de Janeiro e Angra do Heroísmo. As duas últimas foram capitais em situações complicadas da nossa história: o Rio de Janeiro foi capital quando a corte para lá se mudou, na sequência da primeira invasão francesa. Já a segunda foi capital dos liberais durante a guerra civil que os opôs aos absolutistas.

7. A calçada portuguesa foi criada por causa de um rinoceronte

Calçada portuguesa
Calçada portuguesa

As cartas régias de 20 de agosto de 1498 e de 8 de maio de 1500, no reinado de D. Manuel I, marcam o início do calcetamento das ruas de Lisboa, notavelmente a Rua Nova dos Mercadores. O objetivo seria que, ao passar o cortejo real com o rinoceronte branco Ganga, este não sujasse a comitiva de lama ao calcar com as suas pesadas patas. Como o dia do seu aniversário era a única altura em que o Rei se mostrava à população, tomou-se a decisão de calcetar as ruas do cortejo.

8. Um dos nossos reis era sobredotado

D. Pedro V
D. Pedro V

D. Pedro V, nascido a 16 de setembro de 1837 no Palácio das Necessidades com o nome Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Vítor Francisco de Assis Júlio Amélio, viria a falecer no mesmo local, a 11 de novembro de 1861. Deste Rei, sabe-se que aos 2 anos falava já português, alemão e francês.

Aos 12 anos, estudava filosofia e escrevia artigos anónimos nos jornais nacionais, falando da importância da rede de caminhos de ferro para a modernização do país. Foi considerado um dos Reis mais inteligentes e todos tinham grande esperança no seu reinado. Infelizmente, faleceu aos 24 anos, entristecendo a sociedade da época e adiando a modernização do país.

9. O primeiro alfabeto do mundo foi criado em Trás-os-Montes

escrita do alvão
Alfabeto do Alvão

Escrita e alfabeto são coisas diferentes. A invenção da escrita coube aos Sumérios. Já o alfabeto, forma padronizada de representar sons, foi inventado posteriormente para uniformizar a escrita. Aceita-se que o alfabeto mais antigo seja o Fenício, com cerca de 5 mil anos de antiguidade, mas começam a surgir hoje novas hipóteses, que apontam que o Alfabeto do Alvão, com no mínimo mais de 6 mil anos, seja o melhor candidato a alfabeto mais antigo do mundo. O alfabeto foi encontrado no final do séc. XIX no Alvão, junto a um dólmen, que tinha signos idênticos aos de Glozel, na França, mais tarde descobertos. 

10. Existiu outro país entre Portugal e Espanha durante 800 anos

Couto Misto
Couto Misto

Pouco se sabe do território chamado Couto Misto (ou Couto Mixto). O que se sabe das suas normas, usos e costumes provém de relatórios diplomáticos produzidos na época das negociações do Tratado de Lisboa, em 1864. O Couto Misto foi um microestado independente, entre Portugal e Espanha, existindo entre o séc. X e 1868.

Não se sabe a origem da sua constituição, ligada desde a Baixa Idade Média ao Castelo da Piconha, mais tarde vinculado à Casa de Bragança. O território tinha cerca de 27km2 e contava com organização própria, não estando ligado nem à Coroa de Portugal nem à de Espanha.

11. Um rei português está sepultado em Espanha

D. Sancho II
D. Sancho II

D. Sancho II, rei que subiu ao trono português em 1223 com apenas 14 anos, foi depostos pelo Papa devido às queixas dos bispos e da restante nobreza, que insistiam na tese que o rei não estaria apto para governar. É verdade que D. Sancho II foi um rei conflituoso, mas tudo se terá tratado de um golpe de estado orquestrado pelo seu irmão, o futuro rei D. Afonso III. D. Sancho II não se conformou e procurou apoio militar na vizinha Castela, terra da sua esposa. Mas o apoio de nada lhe valeu: perdeu a guerra contra D. Afonso III e teve que se exilar em Toledo, onde faleceu e foi sepultado.

12. O nosso primeiro rei era filho de um pastor transmontano

melhor rei de portugal
D. Afonso Henriques

Pensa-se que o filho que o conde D. Henrique deu a criar a Egas Moniz não seria o que mais tarde foi o nosso primeiro rei. Uma teoria diz que Egas Moniz tinha substituído o filho do conde por um filho seu. A segunda diz que Egas Moniz entregaria ao conde, mais tarde, um filho de um pastor transmontano, que Egas Moniz teria comprado numa ida a Chaves.

O que se sabe é que D. Afonso Henriques nasceu com uma deficiência congénita nas pernas e que, com os conhecimentos médicos da época, dificilmente se transformaria no cavaleiro em que se transformou. Diz-se igualmente que D. Afonso Henriques tinha mais de 2 metros de altura, enquanto os seus supostos pais não ultrapassavam os 1.60m.

Tags: história de portugal
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Comments 1

  1. Ribeiro says:
    2 anos ago

    Artigo muito interessante. No entanto, no ponto 6, a afirmação de que Guimarães foi capital do Reino é errada. A primeira capital foi Coimbra, para onde D. Afonso Henriques foi viver após a batalha de São Mamede, em 1128. Portugal tornou-se independente em 5 de Outubro de 1143, já Coimbra era a capital há vários anos. Guimarães foi a sede do Condado Portucalense.

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