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Queiriga: uma gruta secreta com uma lagoa azul em Portugal

As minas de Queiriga, em Vila Nova de Paiva, escondem uma deslumbrante lagoa azul no seu interior. Descubra a sua história e como visitar esta preciosidade.

VxMag por VxMag
Jun 15, 2021
em Viagens
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Minas de Queiriga

Minas de Queiriga (Rodolfo Ferreira)

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No concelho de Vila Nova de Paiva, pode encontrar as minas de Queiriga, um autêntico tesouro ainda pouco conhecido pelos visitantes. No entanto, a verdade é que cada vez mais aventureiros e amantes de Geocaching se deslocam ao local, atraídos pelas particularidades únicas da gruta, e dando também a conhecer a sua beleza a outras pessoas.

Com 575 habitantes, a aldeia mais francesa de Portugal, conhecida por quadruplicar o número de moradores no verão com a chegada dos emigrantes, é agora também conhecida por outro motivo, que já circula em sites de viagens nacionais e internacionais: as minas de Queiriga.

A beleza natural das grutas de Queiriga é deslumbrante: existem espaços a céu aberto por onde entra alguma luz solar, causando um efeito de reflexão nas águas que acentua ainda mais o seu tom azul. Lá dentro, as galerias são separadas por colunas esculpidas pelos mineiros durante a procura por volfrâmio. Toda a estrutura se assemelha a clarabóias sustentadas por colunas naturais onde é possível passar de gruta em gruta por portas estreitas.

Minas de Queiriga
Minas de Queiriga (Paulo Chaves)

Existem várias lagoas, mas a maior delas todas é também a mais bonita, especialmente durante a hora do almoço, quando a luz natural entra na gruta e reflete na água, tornando a sua cor ainda mais intensa e brilhante. Um ambiente verdadeiramente mágico.

O acesso não é difícil mas pode ser um pouco perigoso se não tiver os devidos cuidados. Existem locais onde é fácil escorregar e ter um acidente mais aparatoso. Além disso, a falta de estruturas de apoio complica ao acesso a outras partes das grutas de Queiriga. Não existe qualquer tipo de vigilância e deve ter atenção especial por onde passa, sempre com o cuidado de não se aventurar por zonas onde pode resvalar ou onde podem ocorrer deslizamento de pedras.

A freguesia de Queiriga compõe-se das povoações de Queiriga, Lousadela, Minas de Lagares e Quinta das Valas. Dista 6 quilómetros da sede de concelho, situando-se entre a margem esquerda do Paiva e a margem direita do Vouga, numa área de 35 km2. Em inícios do séc. XX, mais concretamente na sua primeira metade, a atividade mineira era intensa no local, atingindo o seu apogeu na década de 40, altura em que se empregavam cerca de 500 operários essenciais, algo de relevo, já que era difícil encontrar mão de obra especializada.

Minas de Queiriga
Minas de Queiriga (Luís Alves)

Assim, não é de estranhar que entre estes operários se contassem várias dezenas de técnicos estrangeiros, principalmente britânicos. Daqui se extraíam principalmente Cassiterite (óxido de estanho) e volfrâmio.

Desde o apogeu mineiro que Queiriga não sofre grandes alterações, existindo ainda no limite norte da povoação as casas que na altura eram de britânico e que foram, entretanto, recuperadas para habitação permanente dos locais.

As características originais destas casas ainda se mantêm em muitos exemplares, destacando-se a arquitetura, a disposição, a caixa-de-ar acessível entre o solo e o rés-do-chão, a existência de um único piso, duas grandes águas na cobertura e generosos alpendres na fachada principal.

A comunidade mineira da altura era pequena, mas bastante homogénea em termos de nacionalidades, já que, para além dos referidos portugueses e britânicos, contratavam-se também belgas e franceses, especializados em engenharia de minas. O espírito comunitário tinha o seu apogeu no centro comunitário, de grande relevância na época, em que as pessoas se encontravam nos tempos livres para conviver e partilhar vivências.

Minas de Queiriga
Minas de Queiriga (Paulo Chaves)

As minas estão atualmente desativadas, mas estão a ser estudadas para fins de exploração turística por parte da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva e por uma empresa concessionária. 

O seu interesse reside não só na sua história, mas também no seu formato invulgar, já que, não sendo a céu aberto, também não são propriamente galerias, sendo consideradas de desmonte da rocha. Este desmonte foi feito criando grandes espaços, sustentados por colunas naturais. A busca do filão levou igualmente a que tenha um desnível muito acentuado.

Tags: minas de queiriga
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