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Quando é que Lisboa passou a ser capital de Portugal? E porquê?

Lisboa nem sempre foi a capital de Portugal. Mas como passou a sê-lo? Quais as circunstâncias históricas que permitiram que isso acontecesse?

VxMag by VxMag
Jul 11, 2024
in História
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Lisboa

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Portugal teve cinco capitais ao longo dos seus quase 900 anos de história: Guimarães, Coimbra, Lisboa, Rio de Janeiro e Angra do Heroísmo.

Guimarães, a primeira capital do Condado Portucalense, desempenhou um papel crucial na formação da nacionalidade portuguesa. A sua importância histórica e simbólica é reconhecida até hoje, sendo uma das memórias vivas da afirmação e independência de Portugal. A cidade mantém um estatuto singular no contexto turístico nacional.

Coimbra emergiu como a cidade mais importante ao sul do rio Douro, sob o governo do moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fizeram de Coimbra a sua residência.

Muitos autores acreditam que foi dentro das muralhas de Coimbra que nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Ele fez de Coimbra a capital do condado, substituindo Guimarães, o que foi vital para a independência do novo país, tanto a nível económico como político e social.

Coimbra manteve-se como capital até 1255. Nesse ano, D. Afonso III decidiu mudar toda a corte para Lisboa, uma cidade cada vez mais próspera. O estuário de Lisboa estava muito desenvolvido, capaz de receber navios de mercadorias, o que atraiu muitas pessoas para viver perto da cidade.

Com o tempo, Coimbra ficou para trás em termos de condições de vida. Assim, D. Afonso III mudou-se para Lisboa, mas nem ele nem nenhum outro rei assinou um documento oficializando Lisboa como capital. Lisboa tornou-se a capital de facto, pois a corte passou a viver lá permanentemente. Apesar disso, Coimbra continua a ser a capital oficial de Portugal, segundo alguns critérios.

Durante as invasões francesas, a família real estabeleceu-se no Brasil, tornando o Rio de Janeiro a nova capital do Reino de Portugal. Este período é conhecido como “inversão metropolitana”, onde a antiga colónia passou a governar o império ultramarino português.

No século XIX, Angra do Heroísmo tornou-se o centro do movimento liberal em Portugal. A cidade abraçou a causa constitucional e, em 1828, foi estabelecida a Junta Provisória em nome de Maria II de Portugal. Em 1830, Angra do Heroísmo foi nomeada capital do reino.

Durante a sua história, Angra do Heroísmo foi capital do reino em condições difíceis. A primeira vez foi entre 1580 e 1582, durante o governo de D. António, Prior do Crato. A segunda foi em 1828, quando a Junta Provisória foi instalada em nome da rainha D. Maria II, pelo Decreto de 15 de Março de 1830. Os títulos atribuídos à cidade em 1641 e 1837 confirmam a sua importância e lealdade.

Angra do Heroísmo foi a capital oficial de Portugal durante a Guerra Civil Portuguesa, travada entre 1828 e 1834. Esta guerra foi entre liberais constitucionalistas e absolutistas sobre a sucessão ao trono português, após a aclamação de D. Miguel I como rei em 1828. Os liberais, liderados pela rainha D.

Maria II e seu pai, D. Pedro IV, contaram com o apoio do Reino Unido, França, Espanha e da Igreja Católica. Após a vitória dos liberais, Lisboa foi novamente declarada capital do Reino, posição que mantém até hoje.

A escolha de Lisboa como capital deve-se principalmente à sua localização estratégica e ao seu desenvolvimento como centro económico e político. A cidade possui acesso fácil ao mar, facilitando o comércio e a comunicação com outras partes do mundo. Além disso, a presença constante da corte em Lisboa ajudou a consolidar a cidade como o centro administrativo e cultural de Portugal.

A história das capitais de Portugal reflete as mudanças políticas, económicas e sociais que o país atravessou ao longo dos séculos. Guimarães, Coimbra, Lisboa, Rio de Janeiro e Angra do Heroísmo foram centros importantes em diferentes momentos da história portuguesa.

Lisboa, pela sua posição estratégica e desenvolvimento contínuo, tornou-se a capital permanente e continua a ser o coração político e cultural de Portugal.

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