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Palácio Galveias: um dos segredos mais bem guardados de Lisboa

Desconhecido por grande parte dos lisboetas, o Palácio Galveias é hoje uma biblioteca onde qualquer um pode passar algum tempo. Conheça a sua história.

VxMag by VxMag
Ago 19, 2021
in Viagens
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Palácio Galveias

Palácio Galveias

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O Palácio Galveias foi construído em finais do século XVII como casa de campo da célebre família Távora, sendo à época inovador, pela sua arquitetura em U que se abria ao jardim. Lá dentro, funciona desde 1931 uma das mais belas bibliotecas municipais de Lisboa, com seiscentos visitantes diários registados antes das obras de melhoramento de que o espaço foi alvo, em 2015.

As salas do palácio foram assim adaptadas ao estudo, colocando-se pontos de energia e de acesso à internet, podendo ficar abertas até à meia-noite, durante a época de exames. Criaram-se mais salas de leitura, distribuídas ao longo do piso térreo e do primeiro andar, num total de 332 lugares sentados (que se estendem também ao jardim).

O palácio conta também com espaços polivalentes, onde se podem dar formações, conferências, aulas de ioga e até sessões de cinema e teatro. Para as crianças, existe uma zona de leitura e uma oficina de atividades manuais no jardim.

Palácio Galveias
Palácio Galveias

O edifício conta também com uma sala reservada ao lançamento de livros, fora do horário da biblioteca: a belíssima Sala Saramago, onde também funcionará a Livraria Municipal de Lisboa, entretanto encerrada na Avenida da República. Caso queira requisitar um dos 120 mil livros do acervo das Galveias, pode agora contar com dois balcões de atendimento e uma máquina automática.

Originalmente, o palácio tinha uma vasta quinta anexa, que foi, entretanto, desaparecendo com a urbanização dos últimos trinta anos. O palácio foi confiscado à família Távora em 1759, passando então a novo dono; no início do século XIX, foi a praça pública por dívidas do proprietário à Fazenda. O espaço foi adquirido por D. João de Almeida de Melo e Castro, que mais tarde foi elevado à condição de Conde das Galveias.

Com a sua morte, o edifício passou para o seu irmão D. Francisco Conde, em 1814, continuando na posse da família até que uma sobrinha o herdou e o vendeu ao capitalista Braz Simões.

O palácio entrou então em declínio, sendo abandonado. Em março de 1927, começou a pensar-se na expropriação do local, para que os terrenos da quinta pudessem ser usados como remate das Avenidas Barbosa du Bocage e Elias Garcia, sendo que o edifício seria usado para tribunais e conservatórias.

Palácio Galveias
Palácio Galveias

Em janeiro de 1928, a Câmara acordou negociações com os proprietários do local, e, em 1929, estava já assente que o palácio seria sede de Arquivo, Biblioteca e Museu, graças aos esforços do comandante Quirino Fonseca, vogal da Comissão Administrativa da Câmara Municipal.

O palácio foi assim restaurado e o jardim organizado em parque-museu. a 5 de julho de 1931, pelas 18 horas, era inaugurada no Campo Pequeno a nova Biblioteca Central, numa cerimónia que contou com o então Presidente da República, Óscar Carmona, e com vários ministros e altos dignitários. No mesmo espaço, era inaugurado o Museu Municipal.

A remodelação não alterou em muito a fachada do edifício em si nem o pátio, ricamente trabalhado e com uma curiosa fenestração, por um portal e um portão heráldicos do tipo maneirista, envolvidos por duas colunas caneladas. Destaque para o escudo heráldico de Lisboa, que veio substituir o brasão da família Melo e Castro.

A fachada norte do edifício é constituída por corpos laterais, que se materializam nas alas nascente e poente do palácio, e que estão ligadas por um muro. A fachada sul tem dois corpos laterais simétricos aos da frontaria, ligados por um corpo central com terraço e balaustrada.

Mas se o exterior se manteve fiel ao original, o interior sofreu diversas alterações, com a exceção do átrio em rotunda, que mantém elementos genuinamente oitocentistas, como o arco abatido, o teto de abóbada, e a escadaria em dois lanços curvos laterais, ao fundo do átrio. No encontro dos dois lanços de escada, pode-se observar a composição heráldica dos Melo e Castro, num brasão dividido em quartelas, representando as armas dos Almeidas, Galveias, Melos e Lobos.

Já o salão nobre, desenvolvido em meia-lua e articulado com cinco salas contíguas, tem o chão coberto de parquet e paredes revestidas de azulejos modernos, de 1931. Apesar de tudo, a atmosfera do palácio é ainda muito cativante, distinguindo-se ainda este não só pela atmosfera lúdica, mas também pelos elementos históricos que por aqui pode vislumbrar.

Tags: palácio galveiaspalácios
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