Fazendo parte da Suíça, a cidade de Genebra gozou, ao longo dos anos, da famosa neutralidade helvética durante as épocas de conflitos mundiais. Essa foi uma das razões principais que fizeram de Genebra a sede de inúmeras organizações internacionais, como as Nações Unidas ou a Cruz Vermelha. Por isso mesmo, esta cidade da Suíça transformou-se numa metrópole multicultural, repleta de pessoas dos quatros cantos do mundo.
A grande atracção turística de Genebra é, sem dúvida o seu lago. Há quem lhe chame Lago Geneve mas, no entanto, o nome mais correcto é Lago Leman (nome dado pelos celtas).
São várias as actividades turísticas ligadas ao Lago Leman e um dos mais famosos cartões postais de Genebra é o seu Jacto de Água, localizado precisamente nas margens do lago que banha a cidade. Estes são os melhores locais para visitar em Genebra, na Suíça.
1. Centro Histórico de Genebra
O Centro Histórico de Genebra é um lugar bonito. A sua arquitectura é maravilhosa, elegante e clássica. Tem uma constante tonalidade de bege que poderia nos remeter a algum tipo de monotonia, mas ao contrário disto, a Place du Bourg-de-Four está distante de qualquer insipidez, sendo ela inspiradora e cheia de maravilhosos personagens a serem explorados. A Place du Bourg-de-Four é a praça mais antiga da cidade, frequentada desde a época dos romanos.

Muitos vultos interessantes fazem parte de sua trajectória: alguns já não existem mais, foram engolidos pelo tempo, enquanto outros seguem firmes através dos corredores temporais, contribuindo para a atmosfera antiga desta parte da cidade. Olhando para seu passado mais distante descobrimos que ali já funcionou um fórum romano. Já no século IX ai funcionava um importante mercado. Hoje o que vemos por ali são charmosos cafés, casas de chá, chocolaterias e restaurantes de muitos estilos, além de pessoas subindo e descendo as suas ruas levemente enladeiradas, sem um formato padrão. Esta irregularidade é um dos aspectos sedutores da velha praça. Ganhou seu formato actual no século XIX.
2. Catedral de São Pedro
A Catedral de São Pedro ou Catedral de Genebra, da cidade de Genebra, Suíça, está situada no centro histórico e é desde 1535 a principal igreja protestante da cidade. Anteriormente, e desde os fins do século IV, tinha sido catedral católica e era chamada Saint-Pierre-ès-liens, em referência à Basílica de São Pedro de Roma. Actualmente é um templo cívico onde se realizam os juramentos do governo cantonal, já que Genebra é tanto uma cidade, como uma república e mesmo um cantão.

Quinhentos degraus levam ao cimo da torre norte de onde se obtém esta vista panorâmica de 360° sobre a cidade, o lago com o seu célebre Jacto de Genebra. É também nessa torre que se encontra la Clémence, o maior sino da catedral com seis toneladas de peso que foi içado em 1407, e que teve um papel importante na noite da L’Escalade.
3. Lago Geneve
Os celtas chamavam o Lago Genebra (ou Lago Léman) de “Água Grande” – “Lem an” –, e por isso até hoje ele é assim chamado, em francês, de “Lac Léman”. E ele é grande, de facto. Barcos lacustres, barcos históricos com rodas de pás e pequenos ferryboats navegam neste corpo aquático de 582 quilómetros quadrados. O Lago Genebra é um corpo aquático de superlativos: o clima mais ameno, o maior lago e o lago com a maior quantidade de água da Europa Central.

A navegação no Lago Genebra também já quebrou recordes. A companhia marítima CGN opera oito barcos a vapor com rodas de pás – a maior frota europeia no estilo. Balsas ligam as numerosas cidades e vilarejos, em horários regulares, e pequenos ferryboats, chamados “Mouettes” (“gaivotas” em francês), levam rapidamente os passageiros, em Genebra, de uma margem do lago à outra. Os visitantes em busca de uma jornada confortável podem agendar uma viagem culinária especial ou uma excursão aos pontos de interesse mais famosos, como o emblema da cidade de Genebra, o “Jet d’eau” (Jacto d’água), um chafariz cuja água chega a até 140 metros de altura, contando também com iluminação nocturna.
4. Museu Ariana
12 séculos de história da cerâmica, 7 séculos de produção de vidro: o Museu Ariana documenta a produção tanto de cerâmica quanto de vidro, com mais de 20.000 exibições da Suíça, Europa, Oriente Médio e Extremo Oriente. O museu está localizado num parque NAS margens do Lago Genebra. O museu de cerâmica e vidro Ariana foi fundado por Gustave Revilliod, que era de Genebra. Ele ordenou a construção de um edifício que combina o estilo arquitectónico neoclássico e do novo barroco para abrigar sua colecção de arte particular.

O edifício, construído entre os anos de 1877 e 1884, está localizado perto do Palais des Nations, a sede das Nações Unidas na Europa. Ele nomeou o prédio em homenagem à sua mãe, Ariana, e legou-o, juntamente com outros imóveis e bens para a cidade de Genebra. Hoje, o Museu Ariana abriga 20.000 objectos de cerâmica e vidro de 12 séculos, é apreciado muito além das fronteiras da Suíça e é a sede da Academia Internacional de Cerâmica (que tem cerca de 400 membros em todo o mundo).
5. Museu de Arte e História
Uma enciclopédia das culturas desde a pré-história até a época contemporânea. De natureza multidisciplinar, o conjunto dos Museus de Arte e de História convida os visitantes a fazer uma viagem através do tempo, demarcada pelas grandes etapas da história das civilizações ocidentais.

Inaugurado em 1910, o Museu de Arte e de História está entre os três maiores museus da Suíça. Ele é o único a reunir colecções de áreas tão diversificadas como a arqueologia, artes aplicadas e belas artes. Fruto da reunião de vários museus regionais, doações de coleccionadores, de fundações e de cidadãos esclarecidos, a riqueza do museu é ainda mais realçada pela presença de grandes obras e de séries únicas que o transformam em uma instituição de referência internacional.
6. Capela dos Macabeus
Os antigos caminhos de paralelepípedos da parte antiga da cidade abrem caminho para um dos pontos turísticos exclusivos de Genebra, a Capela dos Macabeus. Esta colorida capela gótica está localizada na ala sudoeste da Catedral de St. Pierre. Foi construída no século 15 como um túmulo para Jean de Brogny e a sua família, um cardeal que serviu sob o papa Clemente VII. A Capela dos Macabeus ou a capela de Notre-Dame foi convertida num armazém durante a Reforma para armazenar sal e pólvora, mas no final do século XVII, foi usada como palco de palestras sobre filosofia pela Academia da Universidade de Genebra.

Este período viu uma mudança no aspecto da capela já que foram construídos três outros andares interiores para acomodar as massas. Hoje, os visitantes podem assistir a espectáculos que são realizados neste edifício histórico e é usado até mesmo para casamentos e cerimónias familiares. A capela foi renovada no século XIX em estilo neo-gótico. A capela-mor foi redecorada exibindo o tema do coro celestial que reflectia os afrescos originais do seu passado glorioso, um tempo antes da austeridade ser introduzida por João Calvino enquanto ele pregava o protestantismo aos cidadãos desta cidade.
7. Museu Internacional da Cruz Vermelha
Em Genebra, o berço da Cruz Vermelha, está localizado o único museu dedicado à obra de Werk Henry Dunants. O edifício inaugurado em 1998, que se encontra em frente ao Palais des Nations, foi totalmente reconstruído em 2013. Emoções, descobertas, reflexões: o museu oferece uma possibilidade única de ficar com uma ideia mais clara do trabalho humanitário. A nova exposição permanente “Das humanitäre Abenteuer” (A aventura humanitária) é composta por três unidades temáticas, que foram projectadas por arquitectos de renome internacional de diferentes culturas: defender a dignidade humana (Gringo Cardia, Brasil), restaurar os laços familiares (Diébédo Francis Kéré, Burkina Faso) e reduzir os perigos naturais (Shigeru Ban, Japão).

Doze testemunhas dos nossos tempos acompanham os visitantes durante a exibição. Alguns destaques: o registo da Agência internacional de prisioneiros de guerra entre 1914 e 1923 foi considerado Património Documental da Humanidade pela UNESCO. Com o jogo “Wirbelsturm” (Ciclone), é possível testar as actividades de preparação para desastres naturais. Uma cronologia interactiva proporciona um olhar retrospectivo em nove telas sensíveis ao toque para 150 anos de história. O foco encontra-se presente no olhar sobre a actividade da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho em todo o mundo.
8. Jardim Inglês
O Jardim Inglês de Genebra, Suíça, fica do lado nascente da Ponte do Monte Branco. Criado em 1854 é um dos parques da cidade mais frequentados pelos turistas, devido á sua posição central na cidade e junto á ligação obrigatória entre as duas partes da cidade pela ponte do Monte Branco .

Diz-se que o nome de jardim inglês teve origem no local onde os turistas ingleses, que aliás estão na base do turismo na Suíça e dos desportos de inverno nos Alpes , vinham passear junto ao Lago Leman que se termina nesta cidade. No próprio jardim encontra-se o monumento nacional, a fonte das quatro estações de 1862, uma obra do escultor parisiense Alexis André, um kiosque à musique (coreto) do fim do século XIX, e o busto do pintor François Diday por Frédéric Dufaux.
9. Jacto de Água
Esta fonte maravilhosa com água a chegar a uns inacreditáveis 140 metros, é um dos marcos mais famosos de Génova. Pode vê-la de muitos cantos do centro da cidade, e usar a fonte como orientação. À noite, fica lindamente iluminada, por isso passe lá a qualquer altura do dia, não ficará desapontado. Tem sido um grande ponto de referência da cidade já à algum tempo – cerca de 130 anos.

Se decidir passear perto da pedra jetty, tenha cuidado com a direcção do vento. De outra forma, pode ficar todo encharcado. Além disso, estando nas redondezas é impossível passar sem tirar fotografias com a fonte em primeiro plano. É possível ter uma das mais belas vistas para o Jet d’Eau a partir de Bains des Pâquis, onde toda a cidade de Genebra se reúne para nadar e, no inverno, para frequentar a sauna antes de saborear o fondue obrigatório. Para desfrutar de uma vista magnífica para o Mont-Blanc é possível usar o navio!
10. Parque dos Bastiões
Apoiado nas antigas muralhas da cidade, o Muro dos Reformadores vela sobre o Parque dos Bastiões. A dois passos da majestosa Praça Nova, dentro de uma vegetação excepcional, os grandes personagens da Reforma esperam por você em forma de estátuas gigantescas e baixos-relevos. No coração do Parque dos Bastiões, eleva-se o imponente Muro dos Reformadores.

Os grandes personagens da Reforma estão representados em forma de estátuas e baixos-relevos imponentes. No centro, erguem-se João Calvino, Guillaume Farel, Théodore de Bèze e John Knox. Dos lados estão representadas as personalidades que disseminaram a Reforma na Europa. Esculpida no muro, a divisa de Genebra «Post Tenebras Lux» (Depois das trevas, a luz) é originalmente uma grande sentença da filosofia calvinista. Na saída do parque, estão situadas a Praça Nova e seus diversos espaços dedicados à arte.
11. Jardim Botânico
Situado às portas de Genebra, o Jardim Botânico tanto é considerado um centro de ciência como uma popular área de lazer para os habitantes da grande cidade. Este grande parque com tantas árvores, flores, plantas, habitações especiais, estufas e até um jardim zoológico encontra-se aberto ao publico desde 1904. Seja visitado na Primavera, Outono ou Verão, pode encontrar lugares lindíssimos a visitar que embora os possa conhecer enumeras vezes pode fazê-lo novamente sem ficar decepcionado. “as mudanças são constantes de umas estações para as outras”.

O Jardim Botânico é dos jardins mais lindos do país, embora existam vários jardins na Suíça com características semelhantes. É uma verdadeira floresta verde cheia de flores e plantas, perto da cidade de Genebra. Pode e deve visitar este Jardim cheio de cores, um excelente lugar para um lindo passeio. Fundado em 1904 o Jardim possui mais de 28 hectares de terreno, fica situado ao lado do lago Leman e do parque de estacionamento da ONU (Organização das Nações Unidas) O Jardim Botânico de Genebra encontra-se com uma colecção viva de 16,000 espécies de todo o mundo, é um herbáceo histórico com quase 6 milhões de espécies botânicas.
12. Palácio das Nações
O Palácio das Nações em Genebra, Suíça, foi construído entre 1929 e 1937 e foi primeiro a sede da Liga das Nações até 1946 quando é ocupado pela Organização das Nações Unidas e em 1966 tornar-se a Sede Europeia das Nações Unidas , e o segundo mais importante depois da sede das ONU em Nova Iorque. O edifício, situado na Rua da Paz, ocupa os terrenos que pertenciam ao Parque Ariana em Genebra – e isto mesmo se a Suíça só entrou para a organização em 2002.

A organização é o “centro” da chamada Genebra Internacional. Na mesma rua encontra-se a sede do CICR, e em frente à porta principal OMPI. Mais de 25.000 delegados passam pelo centro anualmente, e muitas obras de arte estão exibidas ali. Além disso, o Palais abre suas portas diariamente, oferecendo fascinantes passeios guiados!