A cidade de Córdoba é o local perfeito para quem adora combinar história, cultural e uma boa gastronomia. A cidade fica no sul da Espanha, na região da Andaluzia a pouco menos de duas horas de Madrid. É difícil achar outra região espanhola com uma história cultural tão rica e uma geografia tão diversa quanto a Andaluzia. Os romanos, árabes e os Reis Cristãos já passaram pela região. Todos estes milénios e séculos de civilização tornaram-na uma preciosa confluência de arquitectura, das artes e expressões religiosas. Tanto que a cidade recebe o cognome de “Cidade das Três Culturas“, pela presença história de cristãos, judeus e muçulmanos.
Córdoba é famosa pela sua majestosa mesquita e também pelos seus pátios, declarados Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Descubra aqui o que fazer em Córdoba, os lugares e experiências que você não pode perder. Córdoba deve sua fama turística à sua mesquita-catedral, mas, acredite, a cidade tem muito mais para oferecer.
Córdoba é a cidade perfeita para ser explorada a pé, não sendo exageradamente grande e possuindo bastantes monumentos de grande interesse que estão a pouca distância uns dos outros. Esta pérola andaluza tem muito para oferecer no que toca a História, arte e cultura, sendo hoje mundialmente conhecida pelo seu Festival dos Pátios de Córdoba. Estes são os melhores locais para visitar em Córdoba.
1. Mesquita-Catedral de Córdoba
A Mesquita-Catedral de Córdoba (Património da Humanidade desde 1984) é o monumento mais importante de todo o Ocidente Islâmico e um dos mais incríveis do mundo. A sua história resume a evolução completa do estilo omíada na Espanha, assim como os estilos gótico, renascentista e barroco da construção cristã. O lugar que hoje ocupa a Mesquita-Catedral parece ter sido, desde a antiguidade, dedicado à adoração de diferentes divindades. Sob a dominação visigótica, a basílica de San Vicente foi construída neste mesmo local, sobre a qual a mesquita primitiva foi construída após a destruição de parte do local. Esta basílica, de forma rectangular, foi partilhada por cristãos e muçulmanos durante algum tempo.

Quando a população muçulmana estava em fase de expansão, a basílica foi totalmente adquirida por Abderraman I e destruída para a construção definitiva da primeira mesquita Alhama, a principal da cidade. Actualmente, alguns elementos de construção do edifício visigótico estão integrados na primeira secção construída já no tempo de Abderraman I. A grande Mesquita é formada por duas zonas diferenciadas: o pátio, onde o minarete se eleva (sob a torre renascentista), a única intervenção de Abd al-Rahman III e a sala de orações ou haram. O espaço interior é organizado sobre um concerto de colunas e arcadas de duas cores com um grande efeito cromático. Cinco são as áreas em que o gabinete é dividido, cada um correspondendo às diferentes extensões executadas.
2. Ponte Romana de Córdoba
Muito perto da Mesquita-Catedral, e graças a um belo passeio onde você pode ver as suas sumptuosas portas, irá chegar a outra das coisas bonitas para ver em Córdoba. Atravesse a Puerta del Puente, um dos portões da cidade velha, e virando à direita para o Triunfo de San Rafael, que mostra devoção ao guardião da cidade, você vai chegar à famosa Ponte Romana. A Ponte Romana ou Ponte Velha foi construída no século I e foi a única na cidade até meados do século XX.

Agora é apenas destinada a passeios pedestres e por isso você pode caminhar tranquilamente através dela, contemplar a passagem do rio Guadalquivir e a reserva natural de Sotos de la Albolafia, onde mais de 120 espécies de pássaros nidificam (algumas delas em perigo de extinção). Uma das melhores coisas para fazer em Córdoba, é posicionar-se ao lado da Torre de la Calahorra na hora do pôr-do-sol. É garantido que o pôr do sol observando a ponte e a mesquita é uma das mais belas paisagens da Andaluzia.
3. Judiaria de Córdoba
Situada em pleno Centro Histórico de Córdoba, a Judiaria, ou antigo bairro judeu, constitui uma das grandes atracções da cidade graças aos seus monumentos, lugares de interesse, museus, etc. Caminhar pelas suas ruas permite conhecer a história do povo judaico em Espanha, e também da própria cidade andaluza. Existem testemunhos da presença judaica em Espanha que remontam à época romana. Por este motivo, a sua história está intimamente relacionada à própria evolução de Córdoba. Os judeus habitaram as ruas da Judiaria desde o século X até ao século XV, quando foram expulsos em 1492 pelos Reis Católicos. Durante um certo período de tempo, conviveram com as demais culturas, a cristã e a muçulmana. No século X, a comunidade judaica desempenhou um importante papel na organização do Califado de Córdoba como administradores, comerciantes, médicos e altos funcionários. O tolerante Califa Abderramán II autoproclamava-se como o Senhor das Três Culturas.

A sua extensão e a proximidade com o centro de poder denotam a importância da Judiaria de Córdoba em tempos passados. A parte que actualmente se conserva está repleta de pequenas e labirínticas ruas, além de lugares encantadores… Uma excelente forma de conhecer a história e as tradições da comunidade judaica na cidade e mesmo na Espanha é visitando a Casa de Sefarad, um museu aberto em 2005 e sediado numa casa judia do século XV. Além de contar a história da Judiaria de Córdoba, o museu aborda uma série de elementos da cultura judaica relacionados com os seus hábitos religiosos, costumes, etc. A comunidade judaica espanhola falava um idioma conhecido como Ladino. Esta língua ainda sobrevive, sendo utilizada por cerca de 150 mil pessoas no mundo, principalmente em Israel e na Turquia. Tem origem no castelhano medieval com algumas contribuições do hebreu e de outros idiomas falados na península, além de influências do turco e do grego.
4. Pátios de Córdoba
Visitar Córdoba e não conhecer os pátios das suas casas, restaurantes, palácios, etc, é um verdadeiro pecado. Isso porque constitui uma das mais agradáveis atracções da cidade, pela beleza decorativa de cada um deles e pela importância na vida dos seus habitantes ao longo dos séculos. Os Pátios de Córdoba foram declarados Património Imaterial da Humanidade, aumentando para três os locais da cidade que receberam esta privilegiada distinção (os outros dois correspondem a Mesquita-Catedral e o Centro Histórico de Córdoba). Convertidos num verdadeiro símbolo da cidade, os pátios cordobeses originaram-se das antigas casas romanas, denominadas Domus. As dependências das residências romanas estavam distribuídas ao redor de dois pátios, um utilizado como local de recepção (atrium) e outro como local de recreio e lazer, com jardins, fontes, etc (peristilo). O atrium encontrava-se aberto para recolher a água da chuva. Já o Peristilo, de influência grega, estava formado por um pátio porticado e ajardinado, que a partir do século II aC começou a adquirir protagonismo nas casas da elite romana.

Os árabes introduziram na Península Ibérica o gosto pelo jardim, incorporando árvores frutíferas e plantas comestíveis, gerando o chamado Jardim Hispano-Muçulmano. Na Córdoba Omeya consolida-se o pátio como uma parte fundamental da residência e também como uma zona privada, aberto ao céu mas fechado à visitação pública. O pátio passa a constituir o elemento articulador da casa, em torno do qual girava a vida familiar. Os seus elementos mais comuns eram a fonte e o poço para o abastecimento de água, além das plantas. Originários de uma terra desértica e árida, a presença da fonte nos pátios da Córdoba Muçulmana criava uma espécie de oásis nos tórridos verões cordobeses. De facto, existe um certo microclima nos pátios, com temperaturas bem mais amenas que no exterior da casa. Antigamente vivam várias famílias numa mesma residência e o pátio representava a área comum. A sua conservação e manutenção realizava-se de forma comunitária, servindo como ponto de encontro social.
5. Templo Romano de Córdoba
O denominado Templo Romano ergue-se em pleno centro histórico da cidade, na zona do antigo Fórum Romano. A sua construção foi iniciada na época de Cláudio (41/54 dC) e finalizou-se em tempos de Domiciano (81/96 dC). Dedicado ao culto imperial, originalmente possuía 32 metros de comprimento por 16 metros de largura, e estava feito de mármore. Provavelmente o templo mais importante da Córdoba Romana, foi descoberto durante a construção do Edifício do Ayuntamiento em 1950. Estava formado por 6 colunas na sua fachada principal e 10 em cada uma das partes laterais. As colunas que vemos actualmente foram reconstruídas. No interior do Ayuntamiento conservaram-se partes do antigo Templo Romano. A lei romana obrigava a que as sepulturas deveriam ser construídas fora do recinto das muralhas. Um exemplo é o Mausoléu Romano, construído no século I dC, cuja tipologia cilíndrica é rara na Espanha.

Este monumento funerário de 13 metros de diâmetro foi descoberto em 1993, e pertenceu a uma família da elite romana, a julgar pelo seu tamanho. Como qualquer cidade romana de importância, Córdoba teve o seu teatro, considerado o maior da Hispania, e um dos maiores de todo o Império Romano. Actualmente encontra-se no subsolo do Museu Arqueológico de Córdoba. Um complexo sistema de canais possibilitava o escoamento de água do teatro, transportando-a até uma grande cloaca central. Foi edificado entre os séculos I aC e I dC, e actualmente conserva-se cerca de 30% da sua superfície. Foi utilizado até o século III, quando um terremoto o afectou gravemente. A partir deste momento, iniciou-se uma etapa de abandono e os materiais construtivos do teatro acabaram por ser reutilizados noutras construções. O espaço onde se localizava transformou-se numa zona residencial. Algumas ruínas das casas pertencentes ao século XII podem ser vistas no interior do museu.
6. Praça de la Corredera
Outro lugar emblemático do centro histórico de Córdoba é a Plaza de la Corredera, um verdadeiro ponto de encontro dos habitantes da cidade, declarada Bem de Interesse Cultural em 1981. Considerada a única praça de formato quadrangular de toda a Comunidade da Andaluzia, ao modo das praças castelhanas, possui 113 metros de comprimento por 55 metros de largura. O seu espaço foi sempre utilizado para a representação de espectáculos públicos, como as Corridas de Touros. Numa delas, a arquibancada de madeira caiu, para o desespero das pessoas que se encontravam no local. Projectou-se então uma nova praça, antes irregular, num espaço uniforme, alinhando as fachadas dos edifícios de três níveis de altura e melhorando a segurança dos espectáculos públicos. As obras da nova praça realizaram-se no final do século XVII e foram pagas pelos próprios habitantes da cidade.

Além de representar o centro político da cidade, nela se situava também a prisão, que permaneceu no local até 1821, quando foi levada para o Real Alcázar de Córdoba. Outro espectáculo famoso realizado na praça, antes da reforma, ocorreu em 1571, durante as festividades celebradas pela vitória na Batalha de Lepanto contra os turcos otomanos, quando se organizou uma verdadeira batalha naval na praça. O Tribunal da Inquisição também escolheu a praça para a realização de vários autos de fé, quando foram julgados os condenados por cometer delitos contra os dogmas da igreja. Escavações realizadas na praça durante as reformas descobriram mosaicos romanos no seu subsolo, actualmente expostos no Real Alcázar. Durante a Guerra da Independência no início do século XIX, os franceses colocaram patíbulos na praça para execução pública. No século XX, a praça foi pintada nas cores vermelha, verde e ocre, retornando ao aspecto que tinha no final do século XVII. Dizia-se que nesta época a tonalidade vermelha se conseguia com o próprio sangue dos touros sacrificados na praça.
7. Alcázar dos Reis Cristãos
O Alcazar de los Reyes Cristianos, fortaleza e palácio com paredes sólidas, contém no seu interior uma grande parte da evolução arquitectónica de Córdoba. Restos romanos e visigodos coexistem com os de origem árabe neste local majestoso, já que era o lugar favorito dos diferentes governantes da cidade. Quando em 1236 Córdoba foi conquistada por Fernando III el Santo, o edifício, que fazia parte do antigo Palácio do Califado, foi completamente destruído. Alfonso X, o sábio, começa o seu restabelecimento, completada durante o reinado de Alfonso XI. Ao longo da história teve usos múltiplos, como a sede do Santo Ofício (Inquisição) ou prisão (na primeira metade do século XIX). O turista é surpreendido por um prédio quase rectangular com grandes paredes de blocos de pedra e quatro torres delineando os cantos. Dentro, as diferentes dependências são articuladas em torno de pátios com flores exóticas e belas, ervas aromáticas e árvores frondosas. Os quartos e corredores estão fechados com cúpulas de pedra góticas.

Numa das galerias de acesso, há um sarcófago pagão do primeiro quartel do terceiro século. Na sua frente mostra um alto relevo de uma alegoria da passagem do falecido em direcção ao além através de uma porta entreaberta. De entre todas as salas há uma que se destaca por possuir uma pequena capela barroca: o salão dos mosaicos. Sob esta sala estão os banheiros, de inspiração árabe, divididos em três salas abobadadas com claraboias estreladas. Estas comunicam-se com a caldeira localizada sob a torre da Homenagem. Dos dois pátios, o Mudéjar chama a atenção graças à sua beleza. Com piso em mármore, o murmúrio da água que flui através dos canais e piscinas refresca e relaxa os visitantes cansados. Os extensos jardins que fecham o conjunto mostram a monumentalidade e esplendor deste do Alcázar de Córdoba.
8. Medina Azahara
Madinat al-Zahr, ou em português Medina Al-Azhara ou Medina Azahara, era uma cidade palatina ou áulica localizada a cerca de 5 km de Córdoba, em direcção oeste, junto do Monte da Desposada. A sua construção começou no ano de 936 a mando de Abderramão III, primeiro califa do Al-Andalus, e os principais motivos da sua construção foram de índole político-ideológica: a dignidade do califa exige a fundação de uma nova cidade.

Foi um símbolo do seu poder e imitação de outros califados orientais, sobretudo para mostrar a sua superioridade sobre os grandes inimigos, os fatímidas de Ifríquia, a zona norte do continente africano. Além de oponentes políticos, eram também no plano religioso, já que os fatímidas, xiitas, eram inimigos dos omíadas, maioritariamente do ramo islâmico sunita.
9. Palácio de La Merced
Esta construção pertenceu ao Convento da Ordem Mercedária, fundado no século XIII. No século XVIII (1757) sofreu uma remodelação que o transformou num dos conjuntos arquitectónicos mais importantes da cidade. Com a desamortizaçao de 1834, o convento foi abolido, e depois transformou-se num hospital para idosos. As pinturas que decoram a fachada imitam o mármore, uma das características do barroco em Córdoba.A antiga igreja conventual ainda se conserva, e ocupa o centro da fachada principal…

Actualmente, o Palácio de la Merced é a sede da Diputación Provincial de Córdoba. Outro lugar interessante, já em pleno Centro Histórico da cidade, é a Torre de San Juan, o único vestígio conservado de uma mesquita muçulmana. O monarca Fernando III doou a mesquita à Ordem dos Cavaleiros de San Juan de Jerusalém, que transformou a mesquita numa igreja paroquial, função que ocupou até 1880. A partir de então, transformou-se na Igreja Conventual das Escravas do Sagrado Coração de Jesus.
10. Torre de Calahorra
A Ponte que atravessa o Rio Guadalquivir é o monumento mais famoso de Córdoba, referente à sua etapa romana, e constitui uma de suas imagens mais divulgadas, com a Mesquita-Catedral de fundo. Foi construída em época de Augusto, no século I aC, um período de grande actividade construtiva em toda a Hispania. Também conhecida como a “Ponte Velha“, durante 20 séculos foi a única ponte existente na cidade, e provavelmente substituiu uma construção anterior feita de madeira. A estrutura fazia parte da denominada Via Augusta, considerada a calçada romana mais comprida de toda a Hispania, com cerca de 1500 km. O seu trajecto ligava os Pirenéus a Cádiz, bordeando o Mar Mediterrâneo. Composta por 16 arcos, a Ponte Romana de Córdoba foi reconstruída várias vezes ao longo da história, mas a sua cimentação e traçado permanecem originais.

Num de seus extremos situa-se a Torre de Calahorra, construída no século XIV pelo Rei Alfonso XI sobre uma antiga fortaleza árabe, para a protecção da ponte. No interior da torre está sediado o Museu das Três Culturas, um interessante espaço cultural sobre a história da cidade. Além disso, é possível subir à sua parte superior, que proporciona uma das mais belas vistas da ponte e de toda a cidade. Do outro lado, vemos a Porta da Ponte, edificada durante o reinado de Felipe II em 1572, que encarregou o arquitecto Hernán Ruiz III para substituir uma anterior construção que integrava o recinto de muralhas da cidade.
11. Palácio de Viana
De todos os palácios existentes em Córdoba, o Palácio de Viana é seguramente o mais famoso e visitado, e razões não faltam para isso. O seu nome é uma referência a um de seus proprietários, e desde a sua origem no século XV até ao século XX, o palácio teve 18 proprietários no total. Declarado Monumento Histórico-Artístico em 1981, a sua fama deve-se principalmente aos 12 pátios interiores que possui, motivo pelo qual também recebeu a distinção de Jardim Histórico-Artístico dois anos depois. A visita que se realiza inclui todos os pátios, bem como algumas das suas dependências. Um palácio deste porte, com esta incrível quantidade de pátios, somente foi possível numa cidade como Córdoba, em que os pátios representam uma longa tradição na arquitectura das suas residências. O primeiro que se visita é o denominado Pátio de Recibo, o principal acesso ao seu interior.

Visível desde a praça onde se localiza o palácio, a sua característica principal é a harmonia entre arquitectura e jardinagem. Pertence ao século XVI, e a sua função mais importante é impressionar e mostrar a nobreza dos proprietários. Anexo ao Pátio de Recibo situa-se a parte destinada às cavalariças, um espaço destinado a acolher as carruagens e os cavalos. Muitos dos pátios cordobeses cumprem a função de área de serviço comunitária. A manutenção do mesmo é realizada pelas famílias que habitam o espaço, pois em muitas casas viviam mais de uma família. Um exemplo é o Pátio de los Gatos do Palácio de Viana, com a presença de um poço e um tanque de lavar roupa. Destaca-se pela sua bela decoração floral, como em todos os pátios da cidade. O seu nome explica-se pela presença de gatos nesta parte da casa…
12. Cavalariças Reais de Córdoba
As Caballerizas Reales, cavalariças reais em português, estão localizadas quase ao lado do Alcázar de los Reyes Cristianos. Felipe II foi o grande impulsionador da sua construção, em 1567. Objectivo: criar cavalos de pura raça Andaluz. A câmara municipal da cidade adquiriu o edifício há alguns anos, transformando o espaço num local destinado a eventos culturais relacionados com o animal.

Ainda é possível ver inúmeros cavalos da raça em treino ou num espectáculo equestre, à noite. Os preços dos espectáculos rondam os 15€. A entrada nas cavalariças é gratuita. O espaço está aberto de 3ª a Domingo das 10h às 13:30.