Localizada na margem sul do rio Tejo, Almada é sem dúvida o melhor miradouro sobre a cidade de Lisboa, destacando-se como pontos de observação o castelo, o elevador panorâmico da Boca do Vento, e principalmente a estátua do Cristo-Rei erguida em 1959. Em séculos passados, Almada foi um local de veraneio procurado pela corte, que aqui mandou erigir alguns edifícios e casas nobres que ainda se conservam na cidade.
Actualmente, Almada é uma cidade que mantém um crescimento, cujo ritmo se acentuou desde a inauguração da Ponte sobre o Tejo em 1966, que veio facilitar o acesso entre as duas margens do rio. No entanto, Almada não vive apenas em função da capital onde trabalham grande parte dos seus habitantes, é uma cidade com vida própria, palco de eventos concorridos como o Festival de Teatro.
Ao concelho de Almada, pertence também a Costa da Caparica, muito procurada durante a época estival pelos habitantes da grande Lisboa, que são seduzidos pelas praias do extenso areal. Destaque especial merece a gastronomia da zona, em que se salientam as saborosas caldeiradas de peixe fresco, típicas de locais como Cacilhas, Porto Brandão, Ginjal ou a Costa da Caparica. Estes são os melhores locais para visitar em Almada.
1. Cristo Rei
Erguido 215 metros acima do nível do mar e oferecendo uma panorâmica de 360 graus sobre as duas margens do Rio Tejo, o Cristo Rei é um dos pontos de visita obrigatória, um monumento indissociável da imagem de Almada. Inaugurado em 1959, o Cristo Rei foi construído como agradecimento por Portugal não ter entrado na II Guerra Mundial. Milhares de pessoas visitam este santuário que, conjuntamente com Fátima e Santiago de Compostela, forma o triângulo de ouro dos peregrinos na Península Ibérica. Na entrada do recinto existe um edifício de acolhimento, em frente ergue-se a estátua do Cristo Rei, voltado para Lisboa por uma razão simbólica: ao estar de braços abertos para a capital, todo o mundo português estaria dentro do abraço de Deus.

Na sua construção foram utilizadas 40 mil toneladas de betão armado e custou aos fiéis mais de 100 mil euros. O arquitecto António Lino e o engenheiro D. Francisco de Mello e Castro assinaram este monumento, que depois de construído foi esculpido à mão num trabalho de minúcia, desenvolvido a mais de cem metros do chão, da responsabilidade do mestre Francisco Franco. Até as barbas de Jesus Cristo foram suavemente esculpidas no seu rosto. Na base do monumento está a capela de Nª. Sr.ª. da Paz, onde se destaca a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, criada pelo famoso escultor Leopoldo de Almeida.
2. Museu da Cidade de Almada
Para quem deseja conhecer o passado recente de Almada o Museu da Cidade é o local certo para uma agradável visita. Inaugurado pela Câmara Municipal de Almada em Novembro de 2003, o Museu da Cidade de está instalado na antiga Quinta dos Frades, num edifício onde o trabalho de arquitectura alia de forma exemplar o antigo e o moderno e onde o jardim envolvente convida a momentos de descanso. Assumindo-se como o pólo central da rede museológica municipal, este museu constitui um centro privilegiado de interpretação da cidade, do seu passado recente, presente e das linhas estratégicas definidas para o futuro. No interior é possível partir à descoberta da cidade, das suas origens, da sua evolução, onde o passado recente assume um particular destaque, com referência a momentos fundamentais para criação da identidade que caracteriza e distingue esta das outras cidades.

A exposição de longa duração “Diversidade de processos de construção, gentes e modos de vida” apresenta o passado recente, ou seja, o século XX, em particular a partir da década de 30, altura em que se dão os primeiros sinais de que esta zona viria a ser um centro urbano. A viagem prossegue, mostrando o crescimento de Almada industrializada, associativista, solidária e moderna. Lá está o cabeço de amarração de navios, representando a ligação ao rio; a tuba, como marco de um concelho onde existem sociedades filarmónicas centenárias. A máquina de costura, a lembrar as costureiras que trabalhavam em casa, à peça, na década de 40; um aparelho de controlo de ponto da Companhia Portuguesa de Pescas, a simbolizar o ritmo quotidiano operário; e, por fim, uma consola multifunções sem fios, que ilustra a forma como a tecnologia influência os modos de vida urbanos, seja no lazer, no trabalho ou na interacção com o mundo. A criação deste Museu constituiu a concretização do projecto da autarquia de homenagear as pessoas, as vivências, as histórias, a cidade de Almada, cumprindo o propósito municipal de envolver os cidadãos nos desígnios do desenvolvimento local, levando ao seu conhecimento informação sobre a realidade actual e sobre os cenários de um futuro em construção.
3. Solar dos Zagallos
Uma visita ao Solar dos Zagallos revela-se uma viagem no tempo, a partir dos recantos desta acolhedora casa apalaçada do século XVIII, recuperada pela Câmara Municipal e transformada em Centro Cultural vocacionado para as culturas locais. Principal edifício da freguesia da Sobreda, o Solar dos Zagallos convida a conhecer o seus românticos jardins, as três capelas e os vários espaços da casa mandada construir pela família Zagallo, que chegou a esta região no reinado de D. João II. Na altura, a Sobreda era das terras «fidalgas» da Caparica.

Para receber o rei D. João VI foram construídos os dois salões nobres que distinguem este palácio. Espaços abertos aos visitantes e palco de agradáveis concertos de música clássica. Os estuques, os azulejos e os frescos valem, só por si, uma visita demorada. O Solar dos Zagallos é um espaço de memória dinâmico, pólo que pretende preservar a identidade local através de uma regular actividade cultural, onde se destacam as exposições, os concertos, os recitais e as iniciativas para os mais novos. As Festas da Cidade incluem em Junho uma grande festa das culturas locais no Solar dos Zagallos. Um dia no Solar dos Zagallos é uma excelente oportunidade para fugir ao bulício da vida citadina, aproveitando a calma que se vive nesta quinta, a poucos minutos da via rápida que segue para a Costa da Caparica.
4. Casa da Cerca
A Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, localizada em Almada Velha, é o local indicado para visitar uma exposição, passear por magníficos jardins ou ficar, simplesmente, deslumbrado com a magnífica vista sobre o estuário do Rio Tejo Adquirida pela Câmara Municipal em 1988, a Casa da Cerca foi recuperada e transformada em centro cultural. A divulgação da Arte Contemporânea é, desde 1993, a sua principal função. Convidado pela autarquia, o pintor Rogério Ribeiro desenvolveu o projecto do Centro de Arte Contemporânea. Dispõe ainda de um Centro de Documentação e Informação, que dá apoio técnico e teórico às exposições, bem como a estudantes e investigadores no domínio da arte contemporânea

Todo o espaço envolvente é também um convite irrecusável a uma visita calma e atempada a este equipamento cultural. No Jardim Botânico O Chão das Artes é possível conhecer a ligação entre a Botânica e as Artes. Nos sugestivos Pomar das Gomas, Jardim das Telas, Jardim dos Óleos ou Jardim dos Pigmentos, é possível descobrir árvores, arbustos e flores que são a matéria prima. Para contemplar uma das melhores vistas sobre o estuário do rio Tejo e sobre a cidade de Lisboa não pode deixar de passar pelo jardim da Casa da Cerca.
5. Convento dos Capuchos
As linhas elegantes do Convento dos Capuchos estabelecem o ponto de equilíbrio com a magnífica vista alcançada a partir do seu miradouro. Com uma localização privilegiada sobre o Atlântico, a partir do Convento dos Capuchos é possível contemplar Lisboa, a Serra de Sintra, a baía de Cascais, o Bugio, a Torre de S. Julião, até à Serra da Arrábida e ao Cabo Espichel. A simplicidade e o despojamento do edifício reflectem os princípios dos frades franciscanos, para quem este local de culto foi construído no século XVI.

Mais de 400 anos depois, o Convento dos Capuchos mantém a paz, propícia à meditação e ao isolamento procurados pelos seus primeiros habitantes. Totalmente restaurado pela Câmara Municipal de Almada, o edifício mantém a traça original conjugada com a criação das melhores condições para ser um moderno espaço de cultura, vocacionado particularmente para a área da música. Todo o ambiente envolvente, com vista sobre o mar, rodeado de agradáveis jardins, afastado do bulício dos grandes centros, mas a poucos minutos de Lisboa, faz do Convento dos Capuchos um local de visita obrigatória para os amantes do património e da natureza.
6. Jardim do Rio
Entre a falésia de Almada e o rio Tejo, o Jardim do Rio apresenta-se como um espaço amplo e refrescante, local indicado para um passeio agradável pelo cais do Ginjal, ou simplesmente para descontrair na relva junto ao Tejo. O elevador panorâmico da Boca do Vento, inaugurado pela autarquia em Junho de 2000, permite o acesso ao jardim desde o miradouro, oferecendo aos visitantes uma vista exemplar sobre toda a zona ribeirinha de Almada.

Desde a Fonte da Pipa, um fontanário mandado erigir por D. João V em 1736, até aos casarios do Cais do Ginjal, o Jardim do Rio estende-se pela linha da escarpa, salientando-se como uma pequena preciosidade da frente fluvial de Almada. A sua vegetação frondosa e mobiliário urbano moderno, casam perfeitamente com a frescura das águas proporcionando um ambiente de comunhão que apazigua os sentidos.
7. Jardim Botânico
Com inspiração no modelo de jardim tradicional português de quinta de recreio, o Jardim Botânico O Chão das Artes situa-se no espaço envolvente da Casa da Cerca, uma casa solarenga no coração de Almada Velha, que representa um dos principais pólos culturais do Concelho de Almada. Esta fusão de Cultura e Arte com uma vocação pedagógica própria, torna estes dois espaços, de rara beleza, num excelente complemento ao serviço educativo e seu ensino formal. Entender a ligação entre a Botânica e as Artes Plásticas ou simplesmente percorrer os sublimes miradouros que ladeiam o jardim, são as principais premissas de quem se propõe a desvendar este local cheio de charme, subtileza e pequenos segredos.

Para além de uma Estufa que recebe exposições com frequência, e do anfiteatro de ar livre edificado sobre um relvado viçoso, o visitante tem ainda por encontrar o Pomar das Gomas, o Jardim das Telas, Jardim dos Pintores, Jardim dos Óleos e o Jardim dos Pigmentos. Em destaque, está o Jardim dos Pintores que pretende reflectir o imaginário pictórico de artistas plásticos cuja obra se inspirou na Natureza, criando-se assim um espaço que invoca os cromatismos dominantes nas telas do autor homenageado. Dos autores revisitados anteriormente, destacam–se Monet e VanGogh, dois artistas que inspiraram a plantação de girassóis, papoilas e nenúfares num belíssimo canteiro destinado para o efeito. No final da visita fica-se com a certeza de querer voltar a este jardim secreto, protegido apaixonadamente por uma casa solarenga de muros altos, onde podemos desfrutar de uma paleta de sensações mágicas.
8. Mata Nacional dos Medos
Sobre a falésia da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica, existe um lugar especial onde as emoções se revestem de maresia e seiva de pinheiro. Classificado como Reserva Botânica em 1971, este ecossistema apresenta óptimas condições de recreio e lazer, tornando-o num dos refúgios preferidos da população em busca de ares bucólicos. Nos seus 340 hectares, onde a sabina-da-praia e a aroeira dominam as tonalidades de verde, são muitas as possibilidades a desvendar e a sentir. Espécies arbustivas como o carrasco, o medronheiro ou o espinheiro-preto envolvem um parque de merendas que convida a sentar e fruir da harmonia com a natureza. Depois de um piquenique em família, a aventura das emoções continua nos dois percursos pedestres que se espalham e ramificam pela mata, conduzindo a áreas capazes de surpreender os ânimos e enternecer o olhar. Guardiãs deste tesouro esmeralda, Águias-de-asa-redonda e corujas-do-mato sobrevoam a copa das árvores observando quem caminha por entre os pinheiros.

À medida que se vai caminhando até ao centro do pinhal, inebriam-se os sentidos com os aromas da salva, rosmaninho e alecrim que quando misturados com a brisa do mar, formam um verdadeiro tricot de cheiros. No limite oeste da mata, terminam os caminhos pedonais e encontra-se a imensidão panorâmica do Atlântico. Esta imagem do mar, emoldurado pelo Cabo Espichel e a Serra de Sintra, é um dos momentos que justificam uma caminhada pelos trilhos entre as árvores até à orla da falésia. Descobre-se o jogo de luz e sombra nas ravinas que se funde com as várias tonalidades de verde. O olhar serena e perde-se nos brilhos do oceano. Tal qual um poema visual, a Mata dos Medos consegue a poesia de estarrecer pelos momentos feitos de cor, aroma e silêncio.
9. Parque da Paz
Envolto pela malha urbana da cidade de Almada, o Parque da Paz representa um espaço de lazer que apela à quietude dos sentidos. Nos seus 60 hectares de relvados extensos e caminhos que serpenteiam um lago artificial, onde cisnes deslizam na superfície da água, este parque nasceu da intenção de recuperar uma tradição urbanística que define Almada enquanto cidade. Considerado o grande pulmão da cidade, este parque foi concebido com a missão de permitir a fruição de um espaço amplo pela população, funcionando ainda como o local ideal para o despontar de uma fauna e flora de grande beleza. Abetos, pinheiros, oliveiras ou cupressos são alguns dos elementos que compõem as 114 espécies de árvores, arbustos e herbáceas da flora no Parque da Paz.

Neste local de sensações suaves, é possível observar fungos e líquenes que crescem em alguns recantos na relva ou nos troncos, onde por vezes coelhos bravos e melros pretos espreitam quem caminha pela orla do relvado. Para quem aprecia o contacto com a água, o lago dos cisnes e dos patos-reais é o sítio ideal para marcar encontro com a paz de espírito. Seja para viver um pouco de paz longe do bulício urbano, praticar desporto num espaço de singular amplitude ou simplesmente apreciar a arte na escultura de José Aurélio, o Parque da Paz é o expoente máximo no concelho em matéria de parques urbanos.
10. Arriba fóssil da Costa da Caparica
Esta obra prima natural, esculpida pelo mar e desenhada pelo vento em tempos remotos, representa um elemento incontornável do património natural do concelho de Almada. As várias ravinas sulcadas na rocha debruçam-se sobre um manto verde que desagua num leito de dunas tão claras quanto a translucidez do oceano, uns metros mais adiante. Ao longo de 13 km de comprimento, este monumento natural de 1500 hectares, paralelo à linha marítima, estende-se desde a Trafaria até à Lagoa de Albufeira formando uma escarpa que impressiona tanto pela forma como se ergue em relação ao nível do mar, como também pela beleza da paisagem que se descobre na orla da falésia.

A Arriba Fóssil foi classificada como Paisagem Protegida em Maio de 1984, salvaguardando não só a área compreendida entre a cidade da Costa da Caparica e a Lagoa da Albufeira como a Mata dos Medos, uma área natural contígua onde abundam o pinheiro manso, a sabina-das-areias, o sanguinho-das-sebes e os aromáticos rosmaninho e tomilho. Nesta grande escarpa de rochas sedimentares, reservatório de fósseis de antigos seres marinhos, existem motivos para sensações sublimes. A frescura da praia e das dunas convida a um desvendar dos trilhos que adentram o verde da mata envolvente até ao limite da Arriba. No alto da falésia, há espaço para convívio e acção na amplitude de um extenso pinhal repleto de recantos únicos. Nesta reserva natural, com percursos pedestres e parque de merendas para piqueniques, o descanso encontra-se com a beleza num ambiente feito de cheiros e sombras. Na orla escarpada, virada a oeste, estarrecem-se os sentidos e serenam as ansiedades com a vista alcançada sobre um Atlântico que parece não querer terminar.
11. Jardim do Castelo
Situado nas imediações do castelo de Almada, o Jardim do Castelo apresenta-se como um espaço pleno de encanto e delicadeza. Nos anos noventa, a Câmara Municipal de Almada no âmbito do seu projecto de recuperação do Núcleo Histórico de Almada Velha, recuperou o Jardim do Castelo, tornando-o bastante mais apelativo e sofisticado. O jardim ganhou um novo rosto, novo mobiliário urbano e viu renovada toda a zona infantil com equipamentos de brincadeira mais atractivos para os mais pequenos. Nos momentos de imaginação e criatividade dos miúdos, também os pais podem apreciar as subtilezas deste jardim de serenidade. Podem folhear um livro, recostados nos bancos ondulantes que fazem recordar o marulhar das ondas do Tejo, ou simplesmente caminhar até aos varandins românticos do miradouro que se debruça sobre o rio.

O leito sublime do Tejo funde-se com a imensidão celeste, emudecendo quem contempla este cenário de horizontes inefáveis. O final de tarde torna o Jardim do Castelo especialmente delicioso. As tonalidades das flores e relvados reflectem a luz do crepúsculo, tornando-se coadjuvantes com a matriz escura dos muros da fortaleza. É tempo de deixar o jardim adormecer com a noite, ou talvez experimentar o restaurante Amarra o Tejo, um local que alia boa comida a uma vista de deslumbres ímpares. No regresso a casa, é unânime a sensação de leveza que acompanha quem encontrou este pequeno tesouro de singeleza e tranquilidade.
12. Museu Naval
O Museu Naval está instalado num espaço pertencente à extinta Companhia Portuguesa de Pescas, em Olho-de-Boi. Inaugurado em 1991, com a organização de uma exposição generalista, na qual foi exibido o trabalho de recolha de espólio efectivado durante três anos iniciais, ficou delineado um projecto que contemplava um ciclo de mostras sobre História da Construção Naval no Concelho de Almada, com duas épocas distintas em termos de utilização de materiais e de técnicas: madeira e ferro. Uma parte significativa do espólio em reserva foi doada pela própria Companhia Portuguesa de Pescas, importante empresa que, fundada em 1920, movimentou um dos maiores tráfegos nacionais de pescas de arrasto em alto mar.

Em 2012 o Museu foi ampliado com a reabilitação do antigo armazém de moldes da CPP, com a nova exposição de longa duração “Na rota do progresso: a indústria naval em Almada”. Paralelamente, o Museu conta com uma sala de exposições que acolhe exposições temporárias, cujas temáticas estão directamente relacionadas com a frente ribeirinha e marítima do nosso Concelho. A 30 de Novembro de 2011, através de um movimento cívico foi fundada a Associação de Amigos do Museu Naval que visa colaborar com a Câmara na recolha e divulgação de objectos, documentos e memórias associados ao universo da Indústria Naval em Almada.
Onde fica Almada, pois os lugares são lindo, nunca tinha visto. Obrigado pelo email e pela postagem do relevante documentário, parabéns