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Mata Nacional do Buçaco: um bosque encantado para descobrir no Centro de Portugal

A Mata Nacional do Buçaco é um dos jardins mais bonitos do Centro de Portugal e é um autêntico bosque encantado. Conheça a sua história.

VxMag by VxMag
Ago 3, 2022
in Viagens
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jardins centro de Portugal

Jardim do Buçaco

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Começamos com uma dúvida comum: Buçaco ou Bussaco? Ambas estão corretas! Imagine um local que parece saído de um conto de fadas, com árvores, arbustos e muito verde. A Mata Nacional do Buçaco é isso mesmo: um autêntico museu natural com 105 hectares, com troncos seculares, caminhos gastos e paredes há muito esquecidas cobertas com líquenes e musgos.

Esta mata, nascida no século XII, hoje é mais uma floresta, graças ao empenho dos frades carmelitas descalços que, no século XVI, aqui instalaram um refúgio. Originalmente, aqui existiam adernos, loureiros e carvalhos. Hoje, a espécie mais abundante é o cedro, com destaque para o cedro do Buçaco, proveniente da América Central e que é um ex-libris da Mata.

O local conta também com eucaliptos, araucárias, sequóias e impressionantes fetos de porte arbóreo. No total, existem na Mata Nacional do Buçaco mais de 250 espécies de árvores e arbustos, naquela que é uma das maiores coleções dendrológicas da Europa.

Mata Nacional do Bussaco
Mata Nacional do Bussaco

Para se manter assim, o local precisa de muitos cuidados: só assim se consegue travar a invasão das acácias e o envelhecimento natural do coberto vegetal, preservando-se assim um dos expoentes máximos do arboreto português.

O coberto vegetal, aliado à grande abundância hídrica que brota das suas seis fontes e que alimenta os diversos regatos que correm pela encosta ajuda a que muitos animais tenham a Mata como lar.

Por aqui se encontram 17 espécies de anfíbios, com destaque para a salamandra-lusitânica, e 14 espécies de répteis, como o lagarto-de-água e as cobras-de-água. No que toca a mamíferos, podemos por aqui observar 35 espécies, como o esquilo-vermelho, os javalis e os coelhos. 

Tanta abundância de alimento leva a que também animais carnívoros aqui encontrem refúgio, existindo oito espécies dessas no parque (com destaque para a raposa e as ginetas). Durante a noite, o domínio da Mata pertence às 15 espécies de morcego que por aqui se encontram, e que usam a escuridão para sair e caçar insetos noturnos voadores.

Mata Nacional do Buçaco
Mata Nacional do Buçaco

No meio desta diversidade, os animais mais abundantes são as aves florestais, estando identificadas cerca de 80 espécies diferentes. Algumas são afoitas, como o melro; outras mais tímidas, como a estrelinha-de-cabeça-listada; e outras aves ajudam na regeneração da floresta, como os gaios, que criam despensas de bolotas enterradas, para sobreviverem ao inverno, e que acabam por plantar novos carvalhos no processo.

Portanto, não é de admirar que este lugar exuberante, que se destaca num país onde a monocultura do pinheiro e eucalipto é uma constante, seja um daqueles locais que tem mesmo que visitar.

Apesar das transformações que sofre constantemente e de um certo desleixo nos seus cuidados, a verdade é que a Mata Nacional do Buçaco nos consegue enfeitiçar e ensinar acerca de diversos valores e interesses, como o histórico, religioso, arquitetónico, militar, cultural, e, claro, natural.

E se gostou de toda a paisagem, pode ficar a dormir aqui mesmo, no palácio do Buçaco. Este palácio, desenhado pelo cenógrafo Luigi Manini, ergue-se imponente no seio da Mata do Buçaco, transportando-nos assim para um mundo de contos de fadas.

É considerado um dos mais belos hotéis do mundo, sendo uma recriação da arquitetura manuelina inspirada em obras como a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos. Não confundir, no entanto, com outros monumentos em estilo manuelino. o Palácio do Buçaco foi construído em estilo neo-manuelino.

Alguns dos nomes maiores da arte portuguesa, como Norte Júnior, Carlos Vieira, e Jorge Colaço, estão ligados à estrutura e ao ornato deste edifício, que apresenta uma estreita ligação com a exuberância da mata.

O hotel é gerido pela terceira geração de descendentes de Alexandre de Almeida, o primeiro grande industrial hoteleiro português, e oferece um ambiente distinto e requintado, onde se distingue o conforto dos alojamentos, a excelência da cozinha portuguesa e o palato dos vinhos do Buçaco, mundialmente reconhecidos.

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