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55 expressões que só um alfacinha entende

Descobre 55 expressões típicas lisboetas que só um verdadeiro alfacinha entende. Um retrato divertido da linguagem popular da capital.

VxMag by VxMag
Jul 29, 2025
in Cultura
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expressões lisboetas

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É preciso mais do que o código postal 1000 para entender verdadeiramente o falar típico dos bairros lisboetas.

A linguagem popular da capital tem vida própria, moldada por gerações que cresceram entre ruas estreitas, miradouros e pregões de mercado.

São expressões com sotaque e alma, algumas quase esquecidas, outras ainda vivas no dia a dia de quem sabe de onde vem.

Neste pequeno guia cabem 55 expressões populares que só um verdadeiro alfacinha – de gema, como se diz – compreenderá sem pestanejar.

Algumas nasceram nos bairros antigos, outras chegaram com as camionetas da Estremadura, outras ainda floresceram entre risos, partidas e rotinas citadinas.

A lista que se segue não pretende ser exaustiva, mas é um mergulho saboroso na linguagem informal de Lisboa. Um glossário que mistura humor, crítica social e muita criatividade.

Expressões do dia a dia lisboeta

  • Afragatar-se – tentar seduzir alguém com segundas intenções
  • Alpinar – fugir, escapar
  • Alambiques – pés com mau cheiro
  • Altamar – a margem do Tejo entre Cacilhas e Trafaria
  • Bairro Bife – forma jocosa de se referir ao Bairro Alto
  • Bate-sornas – ladrão de transeuntes adormecidos na rua
  • Beateiro – quem anda à caça de beatas de cigarro
  • Benzer – roubar
  • Bibe – sobretudo ou gabardina
  • Bidé – terra natal ou vila pequena
  • Bilargo – travessa estreita
  • Bordo – golpe de faca
  • Botica do Xexé – sítio muito desorganizado
  • Branca – lençol
  • Broi / Broia – coisa boa

Calão, gíria e sons da cidade

  • Calcas – botas
  • Cantar a cigana – estar embriagado
  • Carmoso – tostão (moeda antiga)
  • Carrapata – ferida difícil de sarar
  • Carreira – autocarro de passageiros (Estremadura)
  • Burogaço – caruma (também Estremadura)
  • Castiço – castelhano
  • Cecear – falar com o S arrastado
  • Chá-de-fora – carne entre a alcatra e o pojadouro
  • Chão-grande – Terreiro do Paço
  • Chibato – delator na prisão
  • Corcar – torcer
  • Cravo – vendedor de carvão
  • Derrete – tentativa de galanteio
  • Desorinado – desorientado
  • De uma figa – pessoa essencial
  • Embarcar – empurrar
  • Engadanhado – com as mãos dormentes do frio
  • Esbroncado – desconfiado
  • Escanência – comida
  • Estampilha – estalada ou bofetada

Utensílios, insultos e costumes

  • Facha’vôr – faz favor
  • Fraqueta – faca
  • Gabedo / Gebaba – toque no chapéu
  • Gaita – pénis
  • Garchinho – garfo
  • Lega – patroa
  • Macavenco – pessoa excêntrica
  • Malva – guarda-chuva
  • Miomba – bife no pão
  • Neta – água-pé
  • Obras de Santa Engrácia – coisa que nunca mais acaba
  • Palheta – pá do lixo
  • Pandar – mexer nos bolsos alheios
  • Panta – quem muda facilmente de opinião
  • Pano de esfrega – a língua
  • Pente – rapariga vistosa
  • Pinóia – bom negócio
  • Vianinha – pão pequeno e delicado
  • Volta dos tristes – passeio típico de domingo de Lisboa a Sintra ou Cascais

Cada uma destas expressões conta uma história – ou várias. Umas nasceram na rua, outras nos cafés, muitas no convívio entre vizinhos.

Algumas soam antigas, outras mantêm-se vivas, ainda que discretas, no linguajar de um ou outro resistente da velha Lisboa.

Vale a pena guardar este dicionário informal, não só para compreender melhor a cidade, mas também para celebrar a sua criatividade linguística.

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