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Os 7 maiores assassinos em série da História de Portugal

Cometeram crimes e aterrorizaram populações. E para além das vítimas, deixaram lendas que ainda hoje ecoam. Conheça 7 assassinos em série portugueses.

VxMag by VxMag
Mar 26, 2022
in História
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Cabeça de Diogo Alves

Cabeça de Diogo Alves (Mário Pereira)

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Quando pensamos em assassinos em série, costumamos imaginar que isso apenas existe nos filmes de Hollywood ou, no limite, que é algo que apenas acontece nos Estados Unidos, onde o acesso a armas de fogo é muito facilitado. Afinal, Portugal é o afamado “país de brandos costumes”, e isso não combina com assassinato em série. Ou será que combina?

O certo é que, apesar de menos conhecidos, também nós tivemos alguns casos de pessoas que cometeram crimes macabros, e que só foram descobertos quando o número de vítimas se revelou elevado.

Alguns destes “serial killers portugueses” deixaram atrás de si um rasto de histórias e lendas que ainda hoje perduram. E em todos os casos, fica a tristeza deixada pela partida violenta das suas vítimas. Conheça alguns dos mais famosos assassinos em série de Portugal.

1. Francisco Leitão: o Rei Ghob (Torres Vedras)

Rei Ghob
casa do Rei Ghob

Deixou Portugal deslumbrado durante semanas, graças aos desvarios e maluquices que publicava no Youtube, onde mostrava os seus supostos poderes paranormais (com recurso a vídeos toscamente alterados) e tecia as suas considerações sobre o fim do mundo. Muitas pessoas acharam “piada” a este homem excêntrico, que vivia numa casa acastelada e mantinha amizades estranhas com algumas jovens da zona.

Algumas dessas jovens, no entanto, acabaram por desaparecer, o que levou a um mediático caso de polícia, onde muito se disse e escreveu sobre este homem. O processo vai já em 20 volumes e 30 testemunhas, e os corpos das jovens nunca foram encontrados. Ainda segundo a polícia, o Rei Ghob não é considerado um assassino em série, mas decidimos incluí-lo na mesma nesta lista.

2. O Cabo da GNR António Costa (Santa Comba Dão)

Cabo da GNR António Costa
Cabo da GNR António Costa

Entre 2005 e 2006, violou e matou três raparigas, apesar de todos os relatos dizerem que ele era um homem do bem, simpático, educado, bondoso, casado, religioso e muito honesto: precisamente o tipo de pessoa sobre a qual não recairiam quaisquer suspeitas. A sua esposa era cozinheira numa escola e um dos seus dois filhos fazia também parte da GNR, o que ajudava a manter a sua imagem como sendo a de alguém íntegro.

O ex-cabo vivia próximo das vítimas e era conhecido das mesmas. Mas por trás deste homem magro, baixo e religioso (tinha diversas imagens de João Paulo II espalhadas pela casa) residia uma pessoa capaz de crimes violentos e horríveis. Acabou por ser condenado a 25 anos de prisão.

3. O estripador de Lisboa (Lisboa)

estripador de Lisboa
estripador de Lisboa

Este homicida esteve no ativo entre 1992 e 1993, assassinando três mulheres. Ao contrário dos outros casos, nunca foi apanhado, e simplesmente desapareceu. As três vítimas eram todas prostitutas e foram estranguladas e cortadas, tendo alguns dos seus órgãos sido removidos. A polícia viria mais tarde a sugerir uma ligação entre estes casos e o de duas outras mulheres mortas em 1990.

Este assassino foi muitas vezes comparado ao célebre Jack, the Ripper, bem como a outros homicidas de outros países. No entanto, ninguém sabe o que lhe terá acontecido, nem o que o impediu de continuar. Entretanto, os crimes praticados já prescreveram.

4. Diogo Alves (Lisboa)

Diogo Alves
Diogo Alves

É mais conhecido pelo nome de “assassino do Aqueduto das Águas Livres”, dispensando assim grandes apresentações, uma vez que é muito conhecido. Diogo assaltava as pessoas que passavam pelo aqueduto, e depois atirava-as de lá de cima, tentando que as autoridades considerassem que se tratava de um suicídio. No entanto, como o número de vítimas ia aumentando, aumentava também as suspeitas das autoridades.

Diogo acabou por ser executado em 1841, e a sua cabeça encontra-se preservada em formol, numa jarra de vidro na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Curiosamente, um dos primeiros filmes de ficção feitos no nosso país, datado de 1911, tinha o título de “Os Crimes de Diogo Alves”.

5. Zé Borrego (Lisboa)

Zé Borrego
Zé Borrego

Segundo contava o próprio, este assassino foi impelido a vir para Lisboa por Nossa Senhora, com o objetivo de acabar com o pecado, o que, na sua cabeça, seria a homossexualidade. Estávamos em 1960. Zé Borrego fez ao todo cinco vítimas, usando sempre o mesmo método: seduzia um homem, levava-o para uma pensão e aí estrangulava a vítima, esquartejava-a e depois lançava tudo ao rio.

Já depois de ter sido preso, fez amizade com um guarda, que lhe pediu que não voltasse a matar. Zé, no entanto, disse-lhe que ainda faltavam matar duas pessoas (dois guardas que o tinham espancado). No entanto, aceitou o pedido do amigo e, sendo um homem de palavra, suicidou-se na sua cela.

6. Vítor Jorge (Pombal)

Vítor Jorge
Vítor Jorge

Ficou conhecido como o massacre da Praia de Osso da Baleia e teve lugar a 1 de março de 1987, dia em que Vítor Jorge matou cinco jovens (a quem tinha dado boleia) ao tiro e à pancada. Não contente, foi para casa e matou a esposa e a filha mais velha de ambos, tendo, no entanto, decidido poupar a vida aos filhos mais novos.

Este crime chocou o país, e o próprio réu pediu para ser internado para o resto da vida, porque tinha receio de voltar a matar. Acabou por ser condenado a 20 anos, mas apenas cumpriu 14, e foi libertado em 2001. Ao que parece, hoje vive em França.

7. Luísa de Jesus (Coimbra)

Luísa de Jesus
Luísa de Jesus

O primeiro assassino em série de Portugal terá sido Luísa de Jesus, que nasceu em Coimbra, em 1750, e que foi enforcada a 1 de julho de 1772. Foi a última mulher a ser executada no nosso país, tinha então 22 anos. Foi acusada e condenada por ter assassinado 33 bebés, que haviam sido abandonados pelos pais e que ela foi buscar a instituições de caridade, que se chamavam de “Roda dos Enjeitados”.

Luísa queria apoderar-se do enxoval dessas crianças e receber os 6oo réis que eram dados pelo Estado a quem fosse buscar uma criança para cuidar dela. Luísa usava um nome diferente na maioria das vezes que ia buscar os bebés, para não ser identificada.

Diz-se que confessou ter praticado 28 homicídios, embora na sua casa se tenham encontrado 33 cadáveres, uns esquartejados, outros decepados. Antes de ser garrotada e queimada publicamente, foram-lhe cortadas as nãos, algo inédito numa execução de mulheres.

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