Escolher a cor certa para pintar a cozinha não é apenas uma questão de gosto — é uma decisão que pode influenciar a luminosidade, o conforto e até o apetite.
Esta divisão da casa, tantas vezes o coração do lar, merece atenção cuidada, sobretudo na escolha da paleta de cores.
Descubra o que cada tom pode trazer ao espaço e quais os cuidados a ter na sua aplicação.
Branco: luminosidade garantida

É uma escolha clássica, especialmente em cozinhas pequenas ou com pouca luz natural. O branco amplia visualmente o espaço e combina bem com outros tons, o que o torna versátil.
Ainda assim, em ambientes com móveis igualmente brancos, pode criar um cenário algo monótono. Neste caso, a solução pode passar por apontamentos de cor ou texturas contrastantes.
Laranja: energia e vitalidade

Alegre e vibrante, o laranja traz dinamismo à cozinha. Funciona particularmente bem em espaços com materiais naturais, como madeira ou aço. No entanto, em cozinhas pequenas, convém optar por tons mais suaves desta cor, para evitar o efeito visual de “encolhimento” da divisão.
Castanho: conforto e naturalidade

Os tons castanhos — do chocolate ao caramelo — evocam conforto e uma ligação à natureza. São uma boa opção em cozinhas bem iluminadas, sobretudo quando usados em contraste com mobiliário mais claro. A chave está em equilibrar os tons: paredes escuras pedem móveis claros, e vice-versa.
Vermelho: ousadia com moderação

O vermelho é intenso e cheio de personalidade, mas requer algum cuidado. Em excesso, pode tornar o ambiente pesado. É mais indicado para cozinhas amplas e bem iluminadas, e deve ser equilibrado com móveis neutros ou brancos. Uma parede em vermelho pode ser suficiente para criar impacto sem exageros.
Cinzento azulado: elegância contemporânea

Esta cor tem ganho popularidade nas tendências de decoração e adapta-se bem tanto a espaços amplos como a cozinhas pequenas.
Se for usada numa tonalidade suave, cria um ambiente calmo e moderno. Combina bem com móveis brancos, cinzentos ou em madeira clara.
Verde: um toque vintage

Tons de verde-claro, especialmente os que remetem aos anos 50 e 60, conferem um ar retro e acolhedor à cozinha. Ficam bem tanto com móveis em madeira clara como com elementos brancos, e podem ser uma opção interessante para quem quer fugir ao óbvio sem arriscar em demasia.
Preto: sofisticação e contraste

Cada vez mais presente em projectos de design de interiores, o preto pode resultar muito bem numa cozinha, desde que haja luz suficiente.
Não precisa de pintar todas as paredes: uma só parede escura já confere elegância e profundidade, sobretudo se for usada tinta ardósia, que permite desenhar ou escrever recados.
Amarelo: luz e alegria

O amarelo traz vida, leveza e uma sensação de calor ao espaço. Funciona bem em cozinhas pequenas por potenciar a luminosidade e combina facilmente com vários materiais: madeira, aço ou branco. É uma opção segura para quem quer dar um toque vibrante sem correr grandes riscos.










