Lisboa é a capital e a maior cidade de Portugal, situada na foz do rio Tejo. É uma das cidades mais antigas da Europa, fundada pelos fenícios no século XII a.C. É uma cidade rica em património arquitetónico, artístico e cultural, que reflete a sua diversidade e influência de vários povos e estilos.
Mas Lisboa não é só história. É também uma cidade moderna, cosmopolita e criativa, que alberga importantes instituições culturais, como o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Calouste Gulbenkian, o Museu do Oriente, o Centro Cultural de Belém, entre outros. É também uma cidade vibrante, que oferece uma animada vida noturna, com bares, discotecas, concertos e festivais. E é ainda uma cidade acolhedora, que recebe os seus visitantes com simpatia e hospitalidade.
Mas o melhor de tudo é que Lisboa é uma cidade acessível, que permite aos seus visitantes desfrutar de muitas das suas atrações sem pagar nada. Sim, é verdade: há muitos locais gratuitos para visitar em Lisboa, que vão desde monumentos históricos a espaços verdes, passando por museus e galerias de arte. Quer saber quais são? Descubra 7 locais gratuitos para visitar em Lisboa.
1. Igreja de São Vicente de Fora
A Igreja e o Convento de São Vicente de Fora são uma paragem obrigatória na sua visita a Lisboa. Foram construídos no século XVI por ordem de Filipe II de Espanha, que era também rei de Portugal.
A igreja é uma das mais importantes da cidade, com uma fachada imponente e um interior ricamente decorado com mármore, talha dourada e azulejos. O convento alberga o Panteão dos Braganças, onde estão sepultados vários reis e rainhas de Portugal.
2. Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian
Os Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian são um oásis de tranquilidade e beleza no centro de Lisboa. Foram criados na década de 60 pelo arquiteto paisagista António Viana Barreto e pelo arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles.
Têm uma área de 9 hectares e contam com uma diversidade de plantas exóticas, riachos, cascatas, lagos e aves. No interior dos jardins encontram-se também o Museu Calouste Gulbenkian e o Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão.
3. Sé de Lisboa
A Sé de Lisboa é a igreja mais antiga da cidade e a sua catedral. Foi fundada no século XII por D. Afonso Henriques, após a conquista de Lisboa aos mouros. A sua arquitetura mistura vários estilos, desde o românico ao barroco.
No seu interior destacam-se o órgão do século XVIII, a capela-mor com um altar dourado e o tesouro com peças valiosas. A Sé guarda também as relíquias de São Vicente, o padroeiro de Lisboa.
4. Parque Eduardo VII
O Parque Eduardo VII é o maior parque do centro de Lisboa, com uma área de 26 hectares. O seu nome homenageia Eduardo VII do Reino Unido, que visitou Portugal em 1902 para reforçar a aliança entre os dois países.
O parque tem uma vista magnífica sobre a Avenida da Liberdade e o rio Tejo. No seu interior há um jardim com um lago, uma estufa com plantas tropicais e um monumento ao 25 de Abril, da autoria do escultor João Cutileiro.
5. Mouraria
A Mouraria é um dos mais tradicionais e multiculturais bairros da cidade de Lisboa. Foi para esta zona que vieram viver os mouros depois da conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques em 1147 até serem expulsos no século XV.
Hoje em dia é um bairro que acolhe mais de 50 nacionalidades diferentes, com uma grande diversidade de comércio, gastronomia e cultura. É também o berço do fado, tendo sido aqui que nasceu e viveu a primeira fadista portuguesa, Maria Severa Onofriana.
6. Alfama
O bairro de Alfama é o mais antigo e um dos mais típicos bairros da cidade de Lisboa. O seu nome deriva do árabe al-hamma (الحمّة), que significa ‘fonte de águas quentes, águas boas’.
É conhecido pelas suas casas tradicionais, pelas suas ruas estreitas e labirínticas, pelas suas igrejas e pelo seu fado. É também um dos melhores locais para apreciar a vista sobre o rio Tejo e a cidade.
7. Bairro Alto
O Bairro Alto é um dos bairros mais boémios e animados da cidade de Lisboa. Foi construído no século XVI como uma zona residencial fora das muralhas da cidade.
Hoje em dia é conhecido pela sua vida noturna, com inúmeros bares, restaurantes, casas de fado e discotecas. Durante o dia pode-se apreciar a sua arquitetura antiga, as suas lojas alternativas e os seus miradouros com vistas deslumbrantes.
