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Talvez tenha sangue real e não saiba: lista dos apelidos das famílias nobres portuguesas

Em Portugal, existem 72 famílias nobres, com sangue real (ou "azul"). Todas elas estão representadas na sala dos Brasões do Palácio Nacional de Sintra.

VxMag by VxMag
Set 7, 2022
in História
9
Sala dos Brasões

Sala dos Brasões

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Será que tem sangue real e não o sabe? Existe uma sala no Palácio Nacional de Sintra, chamada de Sala dos Brasões, onde se encontram os brasões das 72 famílias da nobreza portuguesa existentes ao tempo de D. Manuel I. Será que o seu apelido se encontra lá?

Mas antes, um pouco de história. A nossa primeira nobreza formou-se a partir do reinado de D. Afonso VI, rei de Leão, com os homens descendentes de fidalgos leoneses que se encontravam estabelecidos no Norte de Portugal.

Esta era a região dos solares e dos homens mais poderosos do reino, unindo a fidalguia de nascimento ao prestígio dos cargos públicos e autoridade. Em termos de hierarquia, eram precedidos pelos “infanções”, “cavaleiros” e “escudeiros”.

Sala dos Brasões
Sala dos Brasões

Assim, no tempo de D. Manuel I, “fidalgo” era o título atribuído às mais altas linhagens da nobreza, com gerações ao serviço do Rei (com algumas notáveis exceções, como Bartolomeu Dias, que recebeu nessa altura grau e armas transmitidos à descendência).

Foi também no reinado de D. Manuel I que se estabeleceram as regras para os diferentes graus de nobreza e para o uso das armas heráldicas, para evitar abusos na adoção de ambos.

Assim, os nobres ficaram sujeitos ao Rei e foram organizados em duas ordens, cada uma com três graus: os “Ricos-Homens”, de primeira ordem, que começavam como “moço fidalgo”, passavam a “fidalgo-escudeiro” e depois passavam a “fidalgo-cavaleiro”; e a segunda ordem, onde se encontravam os “escudeiros-fidalgo” e “cavaleiros-fidalgo”.

Apesar de os séculos XV e XVI terem sido ricos em atos de bravura e feitos heroicos, ligados aos Descobrimentos, não se verificou um acréscimo aos símbolos, atributos e novas armas do brasonário português. A somar a isso, nem todas as mercês heráldicas foram registadas.

Sala dos Brasões
Sala dos Brasões

Assim, podemos encontrar brasões como o da família Cabral, que não reflete os desafios encontrados no mar e na sua conquista. Uma notável exceção é o brasão de Nicolau Coelho, que tem o contra-chefe ondado em prata e azul, podendo simbolizar o mar conquistado.

D. Manuel I fez reunir todos os brasões e insígnias do Reino, por forma a criar as diferentes regras e títulos. O material foi reunido num livro e foram escolhidos os 72 brasões das famílias principais da Alta Nobreza portuguesa para serem pintados no teto da Sala dos Brasões do Paço Real de Sintra, atualmente conhecido como Palácio Nacional de Sintra.

Esta sala é um dos melhores exemplos de afirmação do poder real. No centro do teto, estão as armas do Rei D. Manuel I, circundadas por seis brasões que representam a sua descendência masculina, e dois brasões em lisonja que representam a sua descendência feminina.

Abaixo, encontram-se os 72 brasões das famílias da Alta Nobreza, dispostos por ordem de importância, que estão assentes no ventre de veados, sobre cuja cabeça repousa o timbre de cada família. Se ficou com curiosidade de saber quais são estas famílias, deixamos-lhe aqui uma listagem:

Listagem dos Brasões e sua correspondente localização na Sala de Sintra
A – Armas do Rei Dom Manuel I3 – Castro36 – Miranda
B – Infante Dom Yoam7 – Castro (da Penha Verde)6 – Meneses
C – Infante Dom Luis63 – Cerveira44 – Mota
D – Infante Dom Fernando59 – Coelho29 – Moura
E – Infante Dom Afonso32 – Corte-Real54 – Nogueira
F – Infante Dom Henrique45 – Costa1 – Noronha
G – Infante Dom Duarte2 – Coutinho47 – Pacheco
H – Infante Dona Isabel8 – Cunha10 – Pereira
I – Infanta Dona Beatriz5 – Eça46 – Pessanha
42 – Aboim69 – Faria57 – Pestana
27 – Abreu18 – Febos Monis64 – Pimentel
71 – Aguiar61 – Ferreira67 – Pinto
23 – Albergaria53 – Gama60 – Queiróz
14 – Albuquerque65 – Góios34 – Ribeiro
24 – Almada56 – Góis31 – Sá
16 – Almeida68 – Gouveia39 – Sampaio
15 – Andrade21 – Henriques62 – Sequeira
66 – Arca33 – Lemos52 – Serpa
4 – Ataíde19 – Lima13 – Silva
25 – Azevedo49 – Lobato48 – Sotomaior
58 – Barreto30 – Lobo9 – Sousa
55 – Bethancourt40 – Malafaia37 – Tavares
72 – Borges17 – Manuel20 – Távora
28 – Brito38 – Mascarenhas50 – Teixeira
35 – Cabral41 – Meira51 – Valente
43 – Carvalho12 – Melo11 – Vasconcelos
26 – Castelo-Branco22 – Mendonça70 – Vieira
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Comments 9

  1. Maria Lucinda Dias castelão says:
    3 anos ago

    Gostei! O meu nome não consta!

    Responder
  2. Paulo Jorge Mendonça Duarte says:
    3 anos ago

    Mendonça está e Duarte não ?? Estranho. Supostamente Duarte tinha de estar…

    Responder
  3. Edgar says:
    3 anos ago

    Uma dúvida. Meu sobrenome é Pacheco. Então sou descendente de nobres. Então porque sou pobre ???? Classe média baixa vá…

    Responder
  4. Goncalo Prospero says:
    3 anos ago

    *CASTEL-BRANCO e não CASTELO-BRANCO

    Responder
  5. Maria de Fátima de Castro says:
    3 anos ago

    Sou Castro pelo pai. Ele se chamava Manoel M. Castro. Posso pertencer às famílias reais?

    Responder
  6. Maria d' Albuquerque says:
    2 anos ago

    E os Albuquerque?!…

    Responder
  7. Manuel Leal Teixeira Alfonso says:
    2 anos ago

    Teixeira..consta!!!,fiquei curioso , somos todos primos,

    Responder
  8. Richard Sousa says:
    2 anos ago

    Maria d’ Albuquerque 14 – Albuquerque

    Responder
  9. Ricardo Luiz Serpa dos Santos says:
    7 meses ago

    Meu sobrenome e SERPA

    Responder

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