Nos dias mais chuvosos ou húmidos, há um cheiro que insiste em surgir em muitas casas: o odor a mofo. Embora seja frequentemente associado ao clima, a humidade não é a única responsável. Em muitos casos, este cheiro é um sinal de problemas específicos que exigem atenção.
De acordo com Robin Murphy, da ChirpChirp Cleaning, identificar a origem do problema é essencial para agir de forma eficaz e evitar que o cheiro regresse.
1. Carpete com odores acumulados
A carpete é um dos elementos que mais facilmente retém cheiros. Derrames de líquidos, pêlos de animais, fumo ou simples humidade acabam por se acumular nas fibras, sobretudo em casas mais antigas.
Aspirar com regularidade é fundamental, mas não chega. Uma limpeza profunda anual ajuda a reduzir os odores persistentes.
Quando a carpete já tem muitos anos e o cheiro não desaparece, a substituição por um piso mais fácil de limpar pode ser a solução mais eficaz.
2. Falta de ventilação adequada
Uma ventilação deficiente é uma das causas mais comuns do cheiro a mofo. Quando o ar não circula, a humidade permanece no ambiente e cria condições ideais para odores desagradáveis.
Myco Momplaisir, da SuperMaids, recomenda aumentar a circulação de ar sempre que possível. Abrir janelas diariamente, mesmo por pouco tempo, faz diferença.
Em alternativa, ventoinhas de teto ou desumidificadores podem ajudar, sobretudo em divisões pequenas como casas de banho.
O recurso a ambientadores artificiais pode disfarçar o problema por pouco tempo, mas não o resolve e pode contribuir para uma má qualidade do ar interior.
3. Infiltrações invisíveis
Nem todas as infiltrações são evidentes. Algumas desenvolvem-se no interior das paredes, no chão ou em zonas menos acessíveis, libertando um cheiro persistente a mofo sem sinais visíveis de água.
Se houver uma divisão onde o cheiro regressa constantemente, mesmo após limpeza e ventilação, o mais prudente é pedir a avaliação de um profissional para identificar a origem da humidade.
4. Bolor em locais menos óbvios
O bolor nas paredes é fácil de identificar, mas pode também surgir em tecidos húmidos, como toalhas, cortinas ou roupa guardada ainda mal seca. Nestes casos, o cheiro espalha-se rapidamente pela casa.
Para tecidos, uma solução simples passa por deixá-los de molho durante a noite numa mistura de água e vinagre em partes iguais. Já nas casas de banho, onde a humidade é constante, o bolor tende a reaparecer com facilidade. A limpeza regular das paredes e juntas ajuda a controlar o problema.
Um problema que não deve ser ignorado
O cheiro a mofo é mais do que um incómodo. Pode indicar problemas estruturais, excesso de humidade ou falta de ventilação. Identificar a causa e agir atempadamente ajuda a preservar a casa e a melhorar a qualidade do ar no interior.






