O Cartão de Cidadão é o principal documento de identificação em Portugal, essencial para aceder a serviços públicos e privados.
No entanto, muitos desconhecem que o seu uso incorreto ou a simples falta de comunicação de certas situações pode levar a coimas que atingem os 750 euros.
Da perda à retenção indevida, há regras que importa conhecer para evitar penalizações desnecessárias.
Perda, roubo ou destruição: comunicar é obrigatório
Quem perde o Cartão de Cidadão, o vê roubado ou destruído deve comunicar o ocorrido às autoridades no prazo máximo de dez dias. De acordo com o portal Justiça.gov.pt, o incumprimento deste prazo pode resultar numa coima entre 100 e 500 euros.
Esta comunicação é essencial para impedir o uso fraudulento do documento e proteger a identidade do titular.
Encontrou um cartão? Entregar é obrigatório
Menos conhecido, mas igualmente relevante, é o dever de entregar às autoridades qualquer Cartão de Cidadão encontrado.
Quem não o fizer arrisca uma multa entre 50 e 100 euros, segundo a mesma fonte oficial. Esta regra tem por objetivo garantir que o documento regressa rapidamente ao seu legítimo titular, reduzindo riscos de extravio ou utilização indevida.
Empresas e particulares: cuidado com a retenção indevida
Um dos erros mais graves é a retenção do Cartão de Cidadão de outra pessoa.
Quer se trate de uma empresa, loja ou instituição que guarda o cartão sem autorização, a prática é ilegal e pode originar coimas entre 250 e 750 euros, conforme indica o portal ePortugal.gov.pt.
O Cartão de Cidadão é pessoal e intransmissível, devendo ser devolvido de imediato sempre que solicitado.
Cumprir as regras é proteger a identidade
As normas que regem o uso do Cartão de Cidadão visam garantir a segurança e autenticidade da identificação.
A Direção-Geral da Administração da Justiça alerta que o desrespeito por estas regras pode atrasar processos administrativos e limitar o acesso a serviços públicos.
Ter o documento sempre consigo é obrigatório, mas saber o que não fazer com ele é igualmente essencial.
Cumprir as obrigações legais é a melhor forma de proteger a própria identidade e evitar coimas pesadas.







