VortexMag
  • Cultura
  • Sociedade
  • História
  • Viagens
  • Gastronomia
  • Lifestyle
No Result
View All Result
VortexMag
No Result
View All Result
Home Viagens

Aqueduto dos Pegões: um monumento incrível para descobrir em Tomar

Descubra a história e a beleza do Aqueduto de Pegões, um dos maiores e mais imponentes de Portugal, construído no século XVII para abastecer o Convento de Cristo em Tomar.

VxMag by VxMag
Jul 21, 2023
in Viagens
0
Aqueduto dos Pegões

Aqueduto dos Pegões

Partilhar no FacebookGuardar no Pinterest

ArtigosRelacionados

Parque Eduardo VII

7 belíssimos locais grátis para visitar em Lisboa

Set 21, 2023
aldeias mais bonitas de Portugal

7 vilas e aldeias medievais para descobrir em Portugal

Set 20, 2023
Rio de Onor

5 pitorescas aldeias de Trás-os-Montes para visitar pelo menos uma vez na vida

Set 20, 2023
Guimarães

7 passeios românticos para fazer no Norte de Portugal

Set 19, 2023

Se gosta de arquitetura, história e natureza, não pode deixar de visitar o Aqueduto dos Pegões, um dos monumentos mais impressionantes de Portugal. Localizado perto da cidade de Tomar, na região do Centro, este aqueduto foi construído entre os séculos XVI e XVII para levar água das nascentes dos Pegões até o Convento de Cristo, uma das mais importantes obras do Renascimento em Portugal e Património Mundial da UNESCO.

O Aqueduto dos Pegões tem cerca de seis quilómetros de extensão e 180 arcos, chegando a atingir uma altura máxima de 30 metros. É uma obra monumental que revela a engenharia, a arte e a religiosidade da época. Foi desenhado pelo arquiteto Filipe Terzi, que também trabalhou no Convento de Cristo, e financiado pelo rei Filipe I, que era também rei de Espanha.

Neste artigo, vamos conhecer melhor a história e as características do Aqueduto dos Pegões, bem como as melhores formas de o visitar e apreciar. Vamos também descobrir um pouco mais sobre a cidade de Tomar, a antiga sede da Ordem dos Templários em Portugal e um lugar cheio de encanto e cultura.

Aqueduto dos Pegões
Aqueduto dos Pegões

História do Aqueduto dos Pegões

O Aqueduto dos Pegões faz parte do conjunto arquitetónico do Convento de Cristo, que foi fundado em 1160 pelos cavaleiros da Ordem do Templo, uma ordem militar-religiosa que teve um papel fundamental na Reconquista Cristã da Península Ibérica aos muçulmanos. O convento foi a sede dos templários em Portugal até 1314, quando a ordem foi extinta pelo papa Clemente V.

No entanto, o rei D. Dinis conseguiu criar uma nova ordem com os mesmos privilégios e bens dos templários: a Ordem de Cristo. Esta ordem teve um papel decisivo nos Descobrimentos Portugueses, apoiando financeira e espiritualmente as viagens marítimas que levaram à expansão do império português pelo mundo. Um dos seus governadores mais famosos foi o Infante D. Henrique, o Navegador.

No século XVI, durante o reinado de D. Manuel I, o convento sofreu grandes obras de ampliação e renovação, que lhe deram o aspeto atual. Foi nessa época que se construiu a famosa janela manuelina da Sala do Capítulo, um dos símbolos da arte portuguesa, que representa elementos alusivos aos Descobrimentos, como a esfera armilar, a cruz da Ordem de Cristo, as armas reais e motivos vegetais e marinhos.

Foi também nessa época que se iniciou a construção do Aqueduto dos Pegões, que tinha como objetivo melhorar o abastecimento de água do convento, que era insuficiente e precário. O aqueduto foi encomendado pelo rei Filipe I, que era também rei de Espanha, após a união dinástica entre os dois países em 1580. O rei quis demonstrar o seu apoio à Ordem de Cristo e ao convento, que era um dos mais prestigiados do país.

Aqueduto dos Pegões
Aqueduto dos Pegões

O aqueduto foi projetado pelo arquiteto Filipe Terzi, que era de origem italiana e que também trabalhou no Convento de Cristo e em outros monumentos importantes em Portugal e Espanha. A obra demorou cerca de 30 anos a ser concluída, entre 1593 e 1622. O aqueduto tinha como fonte quatro nascentes situadas nos arredores da cidade de Tomar, no lugar dos Pegões. Daí o seu nome.

Foi usado até ao século XIX, quando foi substituído por um sistema mais moderno de canalização de água. No entanto, nunca perdeu o seu valor histórico e artístico, sendo considerado um dos maiores e mais imponentes aquedutos portugueses. Em 1983, foi classificado como Monumento Nacional e integrado no Património Mundial da UNESCO, juntamente com o Convento de Cristo.

Características do Aqueduto dos Pegões

O Aqueduto dos Pegões é uma obra impressionante pela sua dimensão, beleza e harmonia com a paisagem. Tem cerca de seis quilómetros de extensão, desde as nascentes dos Pegões até ao Convento de Cristo. Ao longo do seu percurso, atravessa vales, colinas e estradas, adaptando-se ao relevo do terreno.

É composto por 180 arcos de diferentes tamanhos e formas, que sustentam a conduta por onde passava a água. Os arcos são feitos de pedra calcária extraída das pedreiras locais. O aqueduto tem duas partes distintas: uma subterrânea e outra elevada.

A parte subterrânea corresponde à maior parte do traçado, cerca de quatro quilómetros. Nesta parte, o aqueduto segue por baixo da terra ou à superfície do solo, sem arcos visíveis. Apenas se podem ver algumas aberturas ou respiradouros que serviam para arejar e limpar a conduta.

Aqueduto dos Pegões
Aqueduto dos Pegões

A parte elevada corresponde à parte mais espetacular do aqueduto, cerca de dois quilómetros. Nesta parte, atravessa o vale da Ribeira dos Pegões, sobre uma série de arcos que formam uma estrutura monumental. Esta parte tem duas secções: uma com arcaria simples e outra com arcaria dupla.

A secção com arcaria simples tem cerca de um quilómetro e meio de extensão e 58 arcos redondos ou ogivais. Esta secção acompanha a inclinação suave do terreno e tem uma altura média de 10 metros.

A secção com arcaria dupla tem cerca de meio quilómetro de extensão e 122 arcos sobrepostos: os inferiores são ogivais e os superiores são redondos. Esta secção vence o desnível mais acentuado do terreno e tem uma altura máxima de 30 metros. É nesta secção que se encontra o troço mais famoso do aqueduto: os chamados “Pegões Altos”, onde se pode caminhar pela conduta ou pela base dos arcos.

O aqueduto tem ainda alguns elementos complementares que merecem destaque:

  • As casas das mães-d’água: são pequenas construções quadrangulares ou circulares que protegem as nascentes dos Pegões e regulam o fluxo da água. Algumas destas casas têm uma decoração simples, com pináculos e brasões reais. Outras têm uma decoração mais elaborada, com nichos e esculturas de santos.
  • As pontes: são estruturas que permitem ao aqueduto atravessar as estradas ou os cursos de água. Algumas destas pontes têm um arco único, outras têm vários arcos. Uma das pontes mais notáveis é a que atravessa a estrada nacional 110, junto à entrada de Tomar, que tem cinco arcos ogivais e um brasão real no centro.
  • Os tanques: são reservatórios que armazenam a água que chega ao convento. O maior e mais antigo é o Tanque Grande, que tem uma forma retangular e uma capacidade de 600 mil litros. O mais recente é o Tanque Novo, que tem uma forma circular e uma capacidade de 300 mil litros. Ambos os tanques estão situados no interior do convento, junto à Portaria Nova.

Perguntas frequentes

Quem mandou construir o Aqueduto dos Pegões?

Foi encomendado pelo rei Filipe I, que era também rei de Espanha, após a união dinástica entre os dois países em 1580.

Quem desenhou o Aqueduto dos Pegões?

Foi projetado pelo arquiteto Filipe Terzi, que era de origem italiana e que também trabalhou no Convento de Cristo e em outros monumentos importantes em Portugal e Espanha.

Qual é a extensão e a altura do Aqueduto dos Pegões?

Tem cerca de seis quilómetros de extensão e 180 arcos. A sua altura máxima é de 30 metros.

Qual é a parte mais famosa do Aqueduto dos Pegões?

A parte mais famosa são os chamados “Pegões Altos”, onde se pode caminhar pela conduta ou pela base dos arcos e ter uma vista panorâmica do vale.

Tags: aqueduto dos pegõesaquedutosmonumentos
VxMag

VxMag

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Próteas
Lifestyle

Próteas: guia completo para plantar e cuidar destas belíssimas flores

by VxMag
Set 21, 2023
0

As próteas são plantas com flor que vêm da África do Sul, onde fazem parte da família das Proteaceae. Há...

Read more
Língua Portuguesa

15 das palavras mais caricatas da Língua Portuguesa e os seus significados

Set 21, 2023
Orquídea Cymbidium

12 plantas que florescem no inverno em Portugal e como cuidar delas

Set 21, 2023
Parque Eduardo VII

7 belíssimos locais grátis para visitar em Lisboa

Set 21, 2023
aldeias mais bonitas de Portugal

7 vilas e aldeias medievais para descobrir em Portugal

Set 20, 2023
plantas para jardim de pouca manuntenção

8 plantas para jardim que requerem pouca manutenção

Set 20, 2023

© 2023 Vortex Magazine

Mais infomação

  • Ficha Técnica
  • Quem somos
  • Política de privacidade
  • Estatuto editorial

Redes Sociais

No Result
View All Result
  • Cultura
  • Sociedade
  • História
  • Viagens
  • Gastronomia
  • Lifestyle

© 2023 Vortex Magazine