Alimentar gatos ou pombos na rua pode parecer um gesto de bondade, mas, em muitos municípios portugueses, é uma infração que pode custar caro.
As coimas podem ultrapassar os 1.000 euros, chegando, em alguns casos, aos 1.500 euros. A razão vai muito além da estética urbana: trata-se de uma questão de saúde pública, higiene e segurança.
Um gesto com consequências inesperadas
Lisboa, Porto, Sintra, Cascais, Leiria e Entroncamento são alguns dos concelhos que proíbem a alimentação de animais em espaços públicos. A medida visa prevenir riscos sanitários e evitar a degradação das zonas urbanas.
Deixar restos de comida na rua atrai animais errantes, ratos e insetos, facilitando a propagação de doenças e dificultando o trabalho de limpeza urbana.
Além disso, a acumulação de pombos representa outro problema: estas aves estão associadas a infeções como salmonelose e criptococose.
Impacto no ambiente e no património
O problema não se limita à saúde pública. Os dejetos das aves provocam danos nas fachadas e nos monumentos, corroendo materiais e exigindo intervenções de limpeza dispendiosas.
Em zonas históricas, o impacto visual e económico é ainda mais significativo, afetando a imagem das cidades e o turismo.
Alternativas seguras e legais
Existem formas responsáveis de ajudar os animais sem infringir a lei. Entre as opções recomendadas estão:
- Colaborar com associações ou ONG’s com programas de alimentação e esterilização autorizados;
- Apoiar campanhas municipais de controlo populacional e cuidados veterinários;
- Colocar comedouros em espaços privados, com autorização e em conformidade com as normas de higiene;
- Informar-se junto da autarquia sobre projetos locais de proteção animal.
Estas medidas permitem garantir o bem-estar dos animais e preservar a segurança e salubridade dos espaços públicos.
A importância da sensibilização
Muitas autarquias, bem como organizações como a DECO PROteste, têm promovido campanhas educativas para alertar os cidadãos sobre os efeitos negativos de alimentar animais na via pública.
Mais do que punir, o objetivo é informar: proteger os animais implica também respeitar as normas que asseguram o equilíbrio entre empatia e responsabilidade urbana.








E então as colónias de gatos registadas nas câmaras municipais?
Podem ser alimentadas ou não?
Informe-se.
A todas as pessoas que põem comida na ruas aos aninais, deviam pagar uma boa multa para aprenderem a respeitar os outros.
A esses que dizem partir para a agressão, devem pensar que que estão a lidar com o pai deles.
Falam muito mas é atrás de um ecrã.
Tudo tretas, as ONGs estão sobrecarregadas há muito, controlo populacional e cuidados veterinários não enchem o estômago de animais com fome, contar com autarquias é o mesmo que contar com nada e colocar comedouros em espaços privados com autorização de quem dos proprietários quando muitas vezes as pessoas mal conseguem encontrar os vizinhos e se os encontrarem é preciso ter a sorte de concordarem e depois dos animais lá irem? Pois pois
Não se trata de sensibilização nenhuma, caso contrário tomariam medidas para a prevenção de animais errantes através de castração e afins, coisa que não acontece. E se as câmaras realmente estivessem preocupadas com a saúde pública, teriam de ter muitas mais proibições para pessoas do que outros animais, uma vez que são as pessoas que contribuem para a decadência dessa “estética urbana” (como se isso fosse mais importante do que alimentar um ser vivo senciente e com fome). São só tretas e medidas que aumentam a crueldade animal para tentar culpar os bichos pelo nojo e lixo causado não por eles mas por humanos.