Em Portugal, existe dois santos casamenteiros. Um com o seu trono em Lisboa que é Santo António, e outro situado a norte, S. Gonçalo de Amarante. Para não haver concorrência desleal entre os dois, Santo António encarrega-se das moças, enquanto S. Gonçalo trata das velhas. Santo António, também se especializou numa forma especial de fazer as pazes entre casais brigados.

Para isso, é preciso um cravo e uma rosa. Os talos devem ser amarrados juntos com uma fita verde, na qual serão dados 13 nós.
Durante o procedimento, o devoto deve pensar que Santo António vai uni-los outra vez. Como vê, não há razão para tanta desavença.
Rapariga encalhada que vá às festas de São Gonçalo e deseje casar, deve puxar o cinturão da imagem de São Gonçalo três vezes, mas na imagem que se encontra na sacristia, não a da igreja.

Caso não o faça, corre o risco de nunca casar! Indo assim, engrossar o clube das tias crónicas ou solteironas. S. Gonçalo de Amarante é popularmente conhecido como casamenteiro das velhas. De um protesto da juventude nortenha que se julga preterida por este santo, nasceu a seguinte quadra popular:
S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Porque não casas as novas? Que mal te fizeram elas?