Não se discute aqui qual é a forma de português mais bonita. Ambas são melodiosas e igualmente belas, mas por vezes podem surgir algumas confusões por causa das diferenças no significado de algumas palavras. Enquanto que Portugal manteve a traça original da língua (embora, obviamente, possua muitas palavras de origem estrangeira no seu vocabulário), o Brasil adoptou sobretudo muitas palavras do “Inglês americano” juntamente com outras palavras com origem nas línguas faladas pelos habitantes nativos que existiam antes da chegada dos portugueses, como os Tupi ou os Guarani, por exemplo.
Aqui ficam alguns exemplos de diferenças curiosas entre o português de Portugal e o português do Brasil… Tem mais alguma sugestão para acrescentar à lista?
PORTUGAL | BRASIL |
estou | alô |
telemóvel | celular |
casa de banho | banheiro |
autocarro | ônibus |
comboio | trem |
eléctrico | bonde |
paragem | ponto de ônibus |
fato | terno |
fato de banho | maiô |
t-shirt | camiseta |
fixe | legal |
biberão | mamadeira |
imperial / fino | chope |
sumo | suco |
bebida | drink |
talho | açougue |
pequeno-almoço | café da manhã |
natas | creme de leite |
rebuçado | bala |
papaia | mamão |
bagaço | cachaça |
fiambre | presunto |
presunto | bacon |
gelado | sorvete |
tasca | boteco |
café | lanchonete |
frigorífico | geladeira |
chávena | xícara |
alforreca | água viva |
lixívia | água sanitaria |
dobragem | dublagem |
camião | caminhão |
alcatrão | asfalto |
banda desenhada | quadradinhos |
faltar à escola | cabular a escola |
constipação | resfriado |
betão | concreto |
guarda-redes | goleiro |
relvado | gramado |
pontapé de canto | escanteio |
equipa | time |
claque | torcida |
agrafador | grampeador |
quinta | fazenda |
castanho | marrom |
portagem | pedágio |
conduzir | dirigir |
depósito de gasolina | tanque de combustível |
descapotável | conversível |
carta de condução | carteira de motorista |
passadeira | faixa de pedestres |
rés-do-chão | térreo |
miúdo | moleque |
fotocópia | xerox |
grupo de amigos | galera/turma |
bairro de lata | favela |
assistente de bordo | aeromoça |
verniz | esmalte |
dinheiro | grana |
esquadra | delegacia |
câmara municipal | prefeitura |
olá | oi |
boleia | carona |
confusão | bagunça |
seis | meia |
sanita | vaso |
perceber | entender |
dividir | parcelar |
autoclismo | descarga |
ecrã | tela |
De qualquer das formas, cada uma das variantes, a portuguesa e a brasileira, são belíssimas. Aliás, é essa variedade de palavras, de sotaques e de entoações que fazem com que a Língua Portuguesa se enriqueça cada vez mais. As palavras portuguesas tornam-se mais doces com o sotaque brasileiro.
A Língua Portuguesa adoptou, no Brasil, várias palavras de origem indígena que se espalharam mais tarde também para Portugal. Um facto que demonstra a enorme dinâmica do nosso idioma: uma língua que cresce e se enriquece a cada dia que passa.
A língua portuguesa já é incompreensível à imensa maioria dos brasileiros; deste modo, já se pode dizer que, no Brasil, o que se fala é o brasileiro. O brasileiro ainda guarda semelhança com o português, mas já perdeu a riqueza estrutural e isso faz com que a diferença entre as duas língua não já seja predominantemente ortográfica.
Falta ao idioma brasileiro uma notável quantidade de tempos verbais, mais da metade das preposições, dos pronomes, das conjunções e muito das outras classes gramaticais.
Exemplifico. Das 18 preposições essenciais (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem. sob, sobre, trás) os brasileiros costumam usar somente 8 (até, com, contra, de, em, entre, para, sem) e forçam o uso da preposição “em” onde ela não cabe.
Enquanto um português diz
“Após o almoço, saí à rua, subi ao escritório, sentei-me à escrivaninha e liguei para o seu telefone. Entretanto, como havia um caderno de endereços sobre a mesa, abri-o e descobri que você se chama Gina Ava e não Ava Gina, como me disse. E se você estiver a mentir sobre o seu nome?!”
um brasileiro dirá
“Depois do almoço, saí na rua, subi no escritório, sentei na escrivaninha e liguei no seu telefone. Tinha um caderno de endereços em cima da mesa, abri ele e descobri que você chama Gina Ava e não Ava Gina, como você falou. Vai que você mentiu do seu nome!”.
Isso implica em que os brasileiros não entendam os clássicos da língua portuguesa.
Ros, me desculpe, mas você “forçou a barra”, ou seja, distorceu a realidade para legitimar sua visão equivocada do português falado no Brasil. Uma pessoa de baixa escolaridade talvez se expresse da forma por você proposta, contudo, não seria o caso de uma pessoa de maior cultura, como acredito que em Portugal também aconteça. Do alto do seu preconceito, você procura por diferenças e não por semelhanças que nos aproximem como povos irmãos. E para por uma pá de cal no seu equivocado e arrogante comentário faço-lhe a seguinte pergunta: Como explica o extraordinário sucesso de Saramago no Brasil, mesmo ele exigindo que se mantivesse a escrita original sem adaptações para o” português do Brasil” ?
Ros, você tem necessidade de se colocar em posição de superioridade? Isso lhe faz bem? Você precisa colocar todo um povo para baixo para se sentir superior? Por ironia você cometeu um erro de regência verbal: “Isso implica *em* que os brasileiros *(…)”.
Que preconceito! Já agora, qual é o português que diz “após o almoço”? Sou portuguesa e sempre disse “depois do almoço”. Posso escrever “após”, mas não o utilizo em linguagem corrente.
Comentário preconceituoso e mentiroso. Até pode ser que as pessoas de seu círculo de amizades não saibam usar preposições, porém isso está muito longe de ser a realidade de todos os brasileiros. Além do mais, aparente você demonstra não conhecer absolutamente nada sobre a evolução da língua portuguesa que ocorreu no Brasil ao longo dos séculos.
Este tipo de discussão sempre acontece quando o tópico é lingua portuguesa.
Eu acho ótimo!
Infelizmente, a cada ano, o nível de escolaridade aqui no Brasil piora e a população com pouca ou fraca escolaridade, vai alterando a língua pátria, o que ao final, eu creio, ratificará o surgimento da língua Brasileira, com forte influência do imperialismo cultural dos Estados Unidos atuando como pano fundo.
Não sei se é ruim ou bom, mas acredito ser inevitável.
Muitas palavras vindas do francês…!! “Na minha tese pessoal de doutorado”, eu cheguei a conclusão q uma linguagem falada muito rígida e sem transformação por muito tempo mata a alma de um Povo…!!! Viva o Brasil, onde se fala um “português” vivo, dinâmica e alegre..!! Toda língua muita rígida sufoca a alma e a evolução do espírito. Não diria o mesmo de um ponto de vista intelectual, aí, são coisas do mundo do baixo-ego…!!!
Me parece que vc não entende é porra nenhuma..nem de Brasil nem de Portugal. .
Porque é que você diz isso. Eu também acho que o português do Brasil, irá ter uma influência enorme aqui em Portugal. Basta irmos à internet…a maioria está escrito em português do Brasil e os videos de lingua americana ou inglesa, ou outra, também estão dobrados em português do Brasil. Eu tenho sentido a influência sobre s forma como as crianças e jovens falam. Falam mal e escrevem pior pois tendem a misturar formas de escrita do Brasil com as de Portugal e falar igualmente dessa mesma maneira.
e que tal deixarem-se de guerras, é o mesmo que compararmos inglês de inglaterra com inglês da america, australia, nova zelandia, canada e tantos outros locais onde o inglês é lingua oficial, o mesmo se pasa com a lingua espanhola, francesa entre outras.
ROS, meu caro amigo, o português é uma língua irmã do galego, mas a sua diferença é tão grande como aquela que existe entre o português que se fala no brasil e o castelhano que se fala aí nos vizinhos estados do Chile, Venezuela,, Colombia, etc ..etc…
“liguei no seu telefone ” !!!
“abri ele ” !!!
Por amor de Deus, pense bem e corrija o seu português que me parece bem deficiente !
Leia os poemas de Vinícius, os romances de Machado de Assis, Alexandre Herculano, Júlio Dinis, etc.
A mistura de povos que que fez do Brasil a grande nação que é, e de que Portugal tem imenso orgulho, fez um enriquecimento da nossa língua que a torna uma das maiores do mudo.
Um abraço de um luso- brasileiro
Em Minas, constipado sempre foi gripado. Só depois de adulto, fora de Minas, é que soube que podia ser prisão de ventre.
Mauricio Marzano: Desculpe, sem querer ofender, não é constipado. Prisão de ventre é obstipado e não constipado. Isso foi talvez uma confusão… pois as palavras são quase homófonas.
turma/galera ….em Portugal usam o termo “malta”
Li todos os comentários e aproveitei para achar cada crítica de um jeito. Sou brasileiro com 73 anos e nacionalizado português com muito orgulho há mais de 15 anos (isto quer dizer que minha nacionalização não foi como a da maioria que a usa para se locomover na Europa ou conseguir emprego em Portugal com mais facilidade). Sempre fui interessado em aprender a “prosódia” portuguesa da qual gosto muito e de utilizar quando falo com um patrício que nunca veio ao Brasil, por exemplo. Tenho orgulho disso e percebi que na relação das diferenças, faltaram muitas palavras principalmente na aplicação de pronomes e verbos, que aqui se usa muito como o “gerundismo” o que não ocorre em Portugal. Não se pode comparar um país como o Brasil com 210 milhões de habitantes com um de 11 milhões mais 5 milhões da Diáspora portuguesa. Portugal não tem a variedade de raças povoando o pais, com níveis de cultura muito abaixo do desejado como no Brasil. Na verdade as autoridades nunca se preocuparam em corrigir os erros básicos da maneira dos brasileiros se expressarem. Por exemplo: tu está indo onde ou pra onde? Vou em casa quando deveria dizer, vou a casa (a minha casa). Se alguém diz assim, com certeza será criticado pois acham errado falar dessa maneira. Também usam o “mineirez”> Tu tá indo onde, to levano as compras em casa que to pagano no cartão. Olhem que esse jeito de falar não é só os extratos inferiores culturalmente falando que usam. Níveis superiores falam assim. Quanto a dizer que já existiria uma língua “brasileira”, desculpem mas isso é muita presunção de quem tem alguma mágoa, “jacobinismo” mesmo. Nossa idioma será sempre a língua portuguesa falada no Brasil.
As diferenças do português falado no Brasli e em Portugal são muito pequenas. Aliás dentyro do proprio Brasil há termos que são vigentes só no Norte, Nordeste e Sul.
Porque será que os brasileiros têm dificuldades em compreender os portugueses! De quem será a culpa?! Do Brasil e dos brasileiros, claro. Porque será que todos os portugueses e africanos lusófonos compreendem perfeitamente os brasileiros e o contrário não sucede?! Portugal desde sempre consumiu muita cultura brasileira desde ficção (televisão e cinema), literatura e muita música, e quando digo música, sempre de muita qualidade, o que não sucede com a actual música brasileira. Eu lembro-me dos meus pais ouvirem Elis Regina, quando no Brasil se ouvia Roberto Leal (que sempre vendeu uma uma ideia errada da música de Portugal). Ainda hoje vejo alguns brasileiros espantados quando encontram música portuguesa na Internet, pensando que a música portuguesa é o vira (esta música e regional). Então, para não me alongar muito, já que o Brasil é um país muito fechado ao que vem de fora, excepto americano, os brasileiros que acedam à Internet.
Presunto não é bacon, nada a ver, presunto aqui no Brasil é presunto cru.
querida Noemia de Macedo, você se equivocou. Lá em Portugal quando eles falam em PRESUNTO, eles pensam no BACON nosso, não está errado. Se você quiser comer o PRESUNTO lá em Portugal você deverá falar FIAMBRE, e não PRESUNTO.
PORTUGUÊS HIBRIDADO
O português de Portugal é o mesmo LATIM DE ROMA; a diferença é que a língua se modifica com o tempo. Roma Inseminou a LUSITÂNIA, e o resultado foi a mistura do latim com a língua nativa dos povos que compunham a planície ibérica, acho eu, mas não assino totalmente abaixo.
O português do Brasil é super-miscigenado: tupiniquim, africano, com palavras vindas também da Espanha, que também é latim, e que herdamos palavras do árabe, e outros povos.
O que aconteceu com a invasão da lusitânia por Roma, aconteceu aqui também no Brasil. Nos inícios de tudo se falava aqui o tupi-guarani, depois o imperador expediu decreto se proibindo o falar indígena entre os patrícios, e assim o português de Portugal fluiu, não solitário, pois estava cercado de indígenas.
O latim antigo, de Roma, se modificou entre eles mesmo, evoluindo/degenerando, não sei dizer. Creio que a língua se modifique. Acredito que em Portugal não se diga mais “vossa mercê”, “vossuncê”.. Hoje se diz “você”, e até “CÊ”, é totalmente entendível. Evolução ou deterioração do idioma?
Creio que a cada inseminada que se dá, os dois genomas se unem, se mesclam, e o novo ser deve ter componentes dos dois clãs genéticos. O Brasil jamais poderia manter o mesmo genoma linguístico de Portugal, não somente pelo tempo, mas pelos constantes cruzamentos com outros povos e suas línguas. E o tempo se encarrega de gerar novos termos e movas terminologias. O português de Portugal não é o mesmo de 500 anos atrás.
Miguel Fontenelle
Perfeito !
Adorei! Simples assim!
Uma das palavras mais estranhas em Portugal, para mim, é esferovite.
Prezada ana hissa,
«esferovite» é um galicismo e que é a junção de dois vocábulos franceses : «esfero» -> «esfera» e «vite» -> «depressa». Ou seja: o «esferovite», quando esfregado, depressa se transforma em esferas.
Aeromoça ninguém diz mais, é comissária de bordo
Presunto não é bacon não!
Banda desenhada não é quadradinhos, é revista em quadrinhos
Dinheiro é dinheiro mesmo, grana é gíria
Greta é usado, pouco usado, mas é usado. Em Minas, há uma expressão: Ver a avó pela Greta, que significa estar em situação difícil.
Gentem, o mais importante é que noiz se intendi, né ?
Quando diz falar “Brasileiro” é ridicularizado, mas há mas semelhanças entre o Galego (falado na Espanha) e o Português do que o nosso idioma (principalmente pela origem, proximidade e herança cultural), e chamar a língua falada em terras tupiniquim de Português por que foi a língua colonial, seria o mesmo de afirmar que é Latim a língua falada em Portugal, Espanha, França, Itália e Romênia.
A língua falada no Brasil era conhecida como Nheengatu (região Amazônica, e geral paulista no restante do país) uma combinação do Português com o Tupi, o Marquês de Pombal proibiu seu uso, mas a gramática permaneceu na fala de muitas pessoas da nação, eu adoraria ver o Brasil seguir o exemplo do Paraguai, Peru e Bolívia e dar status oficial a línguas indígenas.
A primeira frase ficou sem sentido por que apaguei acidentalmente a palavra alguém, me desculpem a falta de atenção “Quando alguém diz falar “Brasileiro” é ridicularizado..
querida Noemia de Macedo, você se equivocou. Lá em Portugal quando eles falam em PRESUNTO, eles pensam no BACON nosso, não está errado. Se você quiser comer o PRESUNTO lá em Portugal você deverá falar FIAMBRE, e não PRESUNTO.
Várias palavras usadas pelos português são perfeitamente compreensíveis, aqui, no Brasil, também. Eu não teria dificuldade em entender a maior parte delas. Outra coisa, você usou um vocabulário muito coloquial ao descrever as palavras usadas no Brasil, como drink, cabular a aula, bagunça, etc. Também se fala (e diga-se de passagem muito mais aceito no Brasil também) dizer faltar à escola, tomar uma bebida, causar confusão, etc.
Quanta arrogância nestes comentários… Arrogância tanto portuguesa como brasileira.
Um jornal ou um livro não cria qualquer dificuldade de compreensão, quer seja lido por um português ou um Brasileiro. A grande diferença está na fonética. Tal como o castelhano (não existe espanhol), o português falado no Brasil é muito limitado foneticamente. Ambos têm apenas 5 vogais, ao contrário do português falado em Portugal, que tem mais de 10. São sons que espanhóis e brasileiros não conhecem e, como tal, têm dificuldade em apreender. É por isso, sobretudo por isso, que os portugueses não têm dificuldade em entender brasileiros e espanhóis (e até falar como eles, se necessário) e o contrário não é verdade. Há imensos casos de espanhóis que vivem há 20 ou 30 anos em Portugal e, embora nos entendam, não conseguem sequer aproximar-se da nossa pronúncia. Penso que o mesmo se passa com brasileiros que há muito cá vivem.
Gente , o melhor de todos os comentários é o nome do amigo, Jacinto Pinto Aquino Rêgo.
E viva a diversidade lingüística. E vamos respeitar para sermos respeitados!
Lingua morta é o latim, todas as outras são passíveis de mudança e transformação não importa de onde vem a influência.
GEOLÍNGUA, a língua do futuro!
Para tal, basta se promover, democraticamente – o bilinguismo entre os povos.!
Sendo assim, concluímos que, a partir da sua língua materna, escolha uma língua que não promova o monoglotismo, como é o caso do inglês, por exemplo. Pois, ao apreender o inglês estará a contribuir para se promover o monoglotismo no mundo.
Portanto, e neste âmbito, no futuro todo o diálogo será na sua língua materna e/ou em Geolíngua (galego-brasileiro) pois esta já é bilingue, à nascença pelo facto de entendermos o espanhol e o contrário isso não acontece, devido aos doze símbolos fonéticos do português (7 orais e 5 nasais) contra apenas os 5 símbolos, unicamente orais do espanhol. Em linguagem publicitaria poderíamos afirmar o seguinte: Aprenda o português e ganhe de borla o espanhol, pague 1 leva 2.
Muito provavelmente, a profissão de tradutor será extinta.
A seguir explico como surgiu o projeto Geolíngua no hotel Sheraton de Lisboa em 1996, e lá permaneceu até 2004. Entretanto, e visto que o seu mentor, eu Roberto Moreno, fui expulso do hotel, por defender o português e o bilinguismo, mas, a diretora geral, que assumiu o seu cargo em 1998 e, até 2004, nunca aceitou que eu falasse em português no hotel, “dela”, segundo afirmou, pois o inglês era obrigatório e oficial no Sheraton, como única língua. Mas, esta é uma outra história, e que já virou livro e, no futuro também em suporte teatro e cinema.
O Projeto Geolíngua, a partir do GALEGO
O GALEGO, a língua que deu origem ao dialeto português e, que, por sua vez virou língua por decreto, é falada por 100 vezes mais pessoas, do que o país que a criou – a Galiza!
Até o final do século XXI haverá 500 milhões de falantes de galego no seu dialeto e, que, virou língua brasileira, diz Roberto Moreno presidente da Fundação Geolíngua, com muito mais propriedade científica e mais credibilidade documental do que o Governo português.
Porque é que o Galego é tão idêntico ao Português?
– A resposta é muito simples: é idêntico porque é a mesma língua.
O Português é igual ao Galego porque foi criado por decreto Real em 1296, por D. Dinis, rei de Portugal. – E, neste âmbito a Fundação Geolíngua passou a existir desde 11 de Setembro 2001.
Entre os objetivos da Fundação Geolíngua está a criação, na Galiza, do: MUSEU DA LÍNGUA GALEGA Luso-afro-brasileira.
No texto abaixo descrevo um pouco sobre a verdadeira história da autoproclamada língua portuguesa e uma proposta, neutra, para a língua do futuro.
Geolingua: novo nome para o Galego-brasileiro.
Cá está a sinopse de uma Obra a ser publicada em suporte Livro, Teatro e Cinema.
Como nasceu a língua “portuguesa”.
Segundo relatos históricos de: D. Afonso X, Rei de Castela e Leão, e D. Dinis, Rei de Portugal; Alexandre Herculano, historiador português e, Humberto Eco, filósofo … e, tudo narrado por Roberto Moreno, professor e historiador desde 1974, e fundador da Fundação Geolíngua, cujo objetivo principal é transcender a língua Galega para língua universal, via o seu dialeto brasileiro, mais conhecido como língua portuguesa do Brasil ou língua brasileira.
Cá estão alguns fatos históricos.
1 – D. Dinis (sexto rei de Portugal) em 1296, por decreto, cria a língua portuguesa e obriga-a a ser adotada na Chancelaria Real, na redação das leis, nos notários e na poesia, eliminando a língua Galega por razões socioculturais e geopolíticas. – D. Dinis adotou uma língua própria para o reino de Portugal tal como o seu avô espanhol, D. Afonso X, fizera com o castelhano a partir de 1252, quando assumiu o trono de Leão e Castela, por razões geopolíticas (embora, ambos continuassem a utilizar o Galego em suas poesias). – Portanto, como reza a história e, diante dos fatos (factos em Portugal) – A dita língua “portuguesa” foi criada por Decreto e, o Galego foi sumariamente banido, ocultado e torturado durante 8 séculos, para já não falar há mais de 2 mil anos, quando a sua língua, conhecida como “linguagem” se mesclou com o Latim, dando origem ao Galego-latinizado (conhecido como latim vulgar) e que se fala hoje, principalmente em Portugal e no Brasil, nos seus dois dialetos, o português e o brasileiro, respectivamente.
2 – «O certo é que as línguas não podem ter nascido por convenção já que, para se porem de acordo sobre as suas regras os homens necessitariam de uma língua anterior; mas se esta última existisse, por que razão se dariam os homens ao trabalho de construir outras, empreendimento esforçado e sem justificação? » – (Umberto Eco)
3 – “A Galiza deu-nos população e língua e, o português não é senão o dialeto galego, civilizado e aperfeiçoado” – Alexandre Herculano … em carta datada em 1874 enviada ao seu amigo.
4 – O português standard é um superdialeto. – Uma língua é um dialeto equipado com um exército, tem poder político e, pode invadir a área de outros dialetos. Historicamente, foi sempre assim. – Modernamente, diria que uma língua é um dialeto que tem uma televisão. A televisão é mais eficaz do que um exército. – Ivo Castro, Professor catedrático, licenciado em Filologia Românica e doutorado em Linguística Portuguesa
5 – O português vem do Galego – Não é correto, do ponto de vista histórico-geográfico, afirmar, como fazem todas as gramáticas históricas, que “o português vem do latim”. O português vem do galego – o galego, sim, é que representa a variedade de latim vulgar que se constituiu na Gallaecia romana e na Galiza medieval. – Marcos Bagno, Professor, doutor em filologia, linguista e escritor brasileiro.
6 – “O Congresso reafirma a tese de que o galego e o português são normas cientificamente reconhecidas de um mesmo sistema, que engloba as comunidades linguísticas luso-galego-brasileiro-africanas”. – Mª Helena Mira Mateus, … no CONGRESSO SOBRE A SITUAÇÃO ACTUAL DA LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO (1985)
7 – “O nosso idioma é muito mais antigo que a nação. Isto significa que, se nunca Portugal tivesse surgido, esta mesma língua (hoje chamada portuguesa) teria existido sem ele”. – “Se a língua de D. Afonso Henriques algum nome pudesse ter tido, era só este: Galego”
É preciso que os galegos o entendem… Porque os portugueses, eles, acham, no fundo, no fundo, que Portugal esteve sempre prometido, desde toda a eternidade.
OLHA, O GALEGO-PORTUGUÊS!
Uma língua chamada Galego-Português jamais existiu. – Inventou-a, ali por 1900, a grande linguista alemã Carolina Michaëlis de Vasconcelos, quando percebeu que os portugueses jamais conceberiam que o simples Galego tivesse sido, durante séculos, a língua daquele nosso lindo Reino novinho em folha. – Fernando Venâncio, Professor, filólogo e escritor português, critico literário e académico.
8 – “O Brasil fala galego no dialeto brasileiro” – O ato de pensar, duvidar e investigar é a base da reflexão científica e, neste âmbito conclui-se que, à semelhança da afirmação de Alexandre Herculano quanto ao português ser um dialeto do galego e, da invenção do galego-português, ali por volta de 1900, poderá se afirmar que a língua do Brasil é o Galego-brasileiro, quiçá, futura GEOlíngua. – Roberto Moreno, investigador, historiador e professor de Filosofia do Direito e do Jornalismo, fundador e presidente da Fundação Geolíngua.
Proposta de Roberto Moreno:
À luz dos fatos e da história e diante das declarações das autoridades citadas, a Fundação Geolíngua propõe-se a seguir os mesmos passos do Rei D. Dinis no âmbito deste ter criado a primeira “marca branca” do mundo, ao nomear de “português”, o Galego.
O objetivo é designar o Galego, no seu dialeto brasileiro (em sintonia com Alexandre Herculano) – por GEOLÍNGUA (língua da terra). – É uma espécie de “Esperanto II” – uma “nova marca branca” – 8 Séculos após à marca “português”, ter sido criada por decreto.
Esta proposta resulta de uma minuciosa e fundamentada investigação científica, ao consultar varias fontes, além das “oficiais”, desde 1992, onde se vislumbra que, a percentagem necessária para que uma língua tenha um nome diferente da sua anterior, terá de ter aproximadamente 20% de diferença. Hoje, pode-se afirmar que, entre o galego e o português de Portugal é de 7% e, entre o português e o “brasileiro” é de 3%. – Portanto, histórica e cientificamente analisada, o português simplesmente não existe como língua, mas sim como – dialeto evoluído e aperfeiçoado – como afirmou Alexandre Herculano.
Nesta perspectiva, a futura Geolíngua (Galego-brasileiro) passa a ser a primeira língua do mundo, pelo fato desta, entender 90% do “espanhol”, 50% do italiano e 30% do francês, sem qualquer dificuldade (pelo menos, na linguagem escrita) e une, para já, e a partir do Galego-castelhano (espanhol) 800 milhões de pessoas em 30 países nos 5 continentes e, se se acrescentar o italiano ultrapassa os 900 milhões, superando o inglês e o mandarim, com a vantagem de a Geolíngua possuir, além do aspecto quantitativo, também o qualitativo, geopolítico e geoeconômico, em simultâneo, o que não é encontrado em nenhuma outra língua do planeta.
Algumas fontes consultadas:
– Assim nasceu uma língua – Fernando Venâncio
https://observador.pt/2020/02/08/e-promiscua-e-e-liberal-afinal-de-onde-vem-a-lingua-portuguesa/
“Entre Latim e Português: o Galego”
https://www.facebook.com/notes/fernando-venâncio/entre-latim-e-português-o-galego/872947272754366/
– A LÍNGUA BRASILEIRA – Eni P. Orlandi
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252005000200016&script=sci_arttext
– O Brasil fala a Língua Galega – artigo do Prof. Catedrático Júlio César Barreto Rocha, da Universidade de Santiago de Compostela – http://www.udc.gal/dep/lx/cac/sopirrait/sr044.htm
– Vídeo ilustrativo sobre o projeto Geolíngua:
https://www.youtube.com/watch?v=aisI7SEry4c&t=427s
Quanto ao Acordo Ortográfico, sugiro ver a posição de Roberto Moreno, aqui
– http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheAudicao.aspx?BID=94935
Iberofonía – uma visão de Graça Castanho, candidata à presidência da República de Portugal – http://lusopresse.com/2011/254/GeoLingua.aspx
Português, lengua de la globalización! – É assim, com este título, que começa uma crónica escrita por Roberto Moreno em 2005, a pedido da jornalista Oriana Alves, na época, a serviço do Instituto Camões, em Lisboa, para uma matéria no Jornal de Letras, de Portugal. – Entretanto, por ORDEM do referido Instituto, esta crónica nunca chegou a ser publicada e foi arquivada sumariamente! – Cá está a Crónica que foi censurada:
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3814553
apenas gostaria de fazer uma correção: Nós não falamos drink normalmente, bebida em Portugal = bebida no Brasil.
exceto isso, está tudo muito bom, muito obrigado, ajudou muito