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Os 12 melhores locais para visitar em Melgaço

VxMag by VxMag
Mar 31, 2022
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Melgaço

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Fica no Alto Minho, na fronteira com Espanha e é uma das mais bonitas e interessantes vilas de Portugal. Falamos de Melgaço. Melgaço é conhecida sobretudo pelo seu famoso Alvarinho e por incluir, no seu território, partes do Parque Nacional Peneda Gerês. Visitar Melgaço é uma experiência única e não pode fazê-lo sem desfrutar da sua riquíssima gastronomia, sempre com a companhia de um bom vinho da região.

Além do património arquitéctonico de dos vários museus que pode visitar, aconselha-se também uma passagem pelo Parque Nacional Peneda Gerês, pela aldeias de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro e pelas famosas brandas (sendo as mais notáveis a Branda da Aveleira e a Branda dos Portos). Estes são os melhores locais para visitar em Melgaço.

1. Castelo de Melgaço

No cimo de um morro sobranceiro à Vila, encontramos esta antiga fortificação, testemunho dos primeiros momentos da nacionalidade portuguesa. Mandada edificar por Dom Afonso Henriques no século XII/XIII, deste antigo castelo resta apenas uma torre de menagem de planta quadrangular, com três pisos e cobertura em telha, e parte da antiga cerca da Vila medieval. Localizado numa antiga atalaia, oferece soberbas vistas sobre as serras vizinhas e sobre o centro histórico da Vila, com as suas ruas estreitas e as casas em pedra. Passeando na zona intramuros, quem visita sente-se relevado para segundo plano, tal a imponência da estrutura e das vistas que proporciona.

Castelo de Melgaço
Castelo de Melgaço

Edificado para reforçar a autoridade do recém-criado reino de Portugal, este castelo teve um importante papel na defesa da fronteira do Alto Minho. É nesta torre quadrangular que, actualmente, podemos encontrar o Núcleo Museológico da Torre de Menagem. Aqui poderá conhecer um pouco sobre o património arquitectónico, histórico e cultural de Melgaço. Circulando pelos seus três andares, descobre-se a história do concelho, desde o período pré-histórico à Idade Contemporânea. Um excelente local para iniciar a sua descoberta por Melgaço onde pode, inclusive, requerer informação sobre outros monumentos a visitar, onde comer e onde dormir. Venha apaixonar-se por Melgaço!

2. Castro Laboreiro

Castro Laboreiro é uma bonita vila do norte de Portugal, situada num local de grande beleza natural, com origens bem remotas, conhecida também pela raça de cães com o mesmo nome, que aqui são criados. De feição rural, a aldeia está hoje em dia um pouco descaracterizada da tipicidade de outros tempos, mantendo contudo importantes legados patrimoniais como a pré-românica Igreja Matriz de Santa Maria da Visitação, do século IX, situada bem no centro da aldeia, ou o antigo Castelo, o Pelourinho Manuelino (datado de 1520), ou mesmo as várias pontes antigas que existem na região, como a Ponte Velha, a da Dorna, a da Capela, a da Cava Velha, a Celta dos Portos, a da Varziela ou a das Cainheiras.

percursos pedestres no Gerês
Castro Laboreiro

Outro importante Património bem presente em Castro de Laboreiro são os Moinhos, os interessantes Fornos Comunitários e os muitos Espigueiros, constituídos por uma câmara estreita com paredes fissuras verticais para arejamento de cereais, assentes numa base de pés simples para impedir o acesso a roedores, encimados por uma cruz. Muito interessante é o grande conjunto de alminhas em pedra presentes em toda a região, símbolos tão antigos de fervor religioso, cuja origem remonta a tempos pré-históricos. Castro Laboreiro é também conhecida pela raça de cães com o mesmo nome, que tiveram origem nesta região, correspondente aos montes de Peneda e Soajo, entre os rios Minho e Lima. As suas origens perdem-se no tempo, sendo um cão dócil com o dono e conhecido pelas sua faceta de guardião, fazendo face aos lobos que atacavam os rebanhos da região.

3. Lamas de Mouro

Uma das portas de entrada do paradisíaco Parque Nacional da Peneda-Gerês é a Porta de Lamas de Mouro. Inaugurada em 2004 em resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Melgaço e o Parque Nacional da Peneda-Gerês, esta foi a primeira das cinco portas do Parque, possuindo várias infraestruturas de apoio aos visitantes. Assume-se como um espaço privilegiado para o primeiro contacto do visitante com o Parque, denotando também uma vertente mais formativa que visa um turismo sustentável e a preservação da natureza. Por último, afirma-se ainda como um importante polo de desenvolvimento regional, promovendo produtos locais.

percursos pedestres no Gerês
Lamas de Mouro

Percorra os seus três edifícios e diversos espaços ao ar livre, que abrangem um total de cerca de dez hectares. Na recepção pode recolher informação privilegiada sobre todas as vertentes do parque, com destaque para os percursos pedestres. No mesmo edifício, aproveite para merendar no seu café ou para assistir a alguma palestra no seu auditório. Na Oficina Temática existe um espaço mais vocacionado para actividades lúdico-pedagógicas, com salas dedicadas à pintura, desenho e reutilização de materiais. Visite também a interessante exposição permanente intitulada “Ordenamento do Território”. Para finalizar, descontraia na ampla área de lazer exterior, onde pode encontrar belos recantos verdejantes, parques de merendas, balneários e até um parque de campismo. Um bom ponto de partida para partir à descoberta desta magnífica área protegida.

4. Termas de Melgaço

As propriedades termais das Águas do Peso são reconhecidas e valorizadas desde há muitos anos, mais propriamente desde 1884, aquando da cura da esposa de um médico de Vila Nova Cerveira, que sofria de uma doença de estômago. Desde então, estas termas passaram já por vários momentos, alguns mais áureos que outros. Passeando pelo Parque Termal, rodeado de uma frondosa vegetação onde passa a ribeira da Bouça Nova, descobrimos as duas nascentes – a Fonte Principal e a Fonte Nova ou Galeria Nova –, a Buvete – um imponente edifício da arquitectura do ferro, desenhada pelo Engenheiro Luís Couto dos Santos –, o Balneário – um exemplar da arquitectura do ferro de dimensões e monumentalidade menores –, a Oficina de Engarrafamento – uma discreta construção industrial –, e o antigo Hotel do Peso – em ruínas, relembrando-nos os tempos em que por aqui não faltavam banhistas.

Termas de Melgaço
Termas de Melgaço

Hoje, após uma obra profunda de reabilitação e de remodelação total, está dotado de espaços que, conjuntamente com equipamentos de grande qualidade, se complementam perfeitamente para a prática de tratamentos integrados destinados às indicações terapêuticas proporcionadas pela água de Melgaço, pare, respire e aproveite. As termas de Melgaço com águas admiradas pelos seus poderes curativos reconhecidos ao longo dos anos, são um verdadeiro refúgio para os sentidos, será apenas mais um motivo para voltar a esta bela Vila!

5. Convento das Carvalhiças

Entre o vasto património religioso e arquitectónico de Melgaço, destaca-se a Igreja e o Convento das Carvalhiças, também designado Convento de Nossa Senhora da Conceição. Este antigo convento, do lado direito da igreja, foi construído no século XVIII, tendo pertencido à Província da Conceição. Olhando com atenção, é possível verificar que já foi um antigo convento, hoje propriedade privada ligada à produção agrícola.

Convento das Carvalhiças
Convento das Carvalhiças

Resta-nos para visitar a igreja conventual franciscana de estrutura maneirista. Passe pelo seu adro e ingresse no interior, onde salta à vista a rica decoração rocócó, assim como o interessante retábulo-mor maneirista e, no lado da epístola, o coreto suportando um órgão barroco de estilo joanino. Descanse um pouco no seu adro, admirando a tranquilidade que o local exala, antes de seguir caminho.

6. Mosteiro de Fiães

Entre o vasto património religioso de Melgaço, destaca-se a interessante igreja românica do desaparecido Mosteiro de Fiães, também conhecido como Convento de Santa Maria de Fiães. A sua origem não é consensual entre os historiadores: enquanto alguns defendem que esta é uma construção da Ordem de Cister, outros acreditam que parte do monumento é mais antiga, datando da época em que a Ordem Beneditina aqui vivia, em meados do século XII. Segundo estes últimos autores, a mudança arquitectónica entre cluniacenses, da Ordem de São Bento, e cistercienses, da Ordem de Cister, ter-se-á dado no final do século XII, algures entre 1173 e 1194.

Mosteiro de Fiães
Mosteiro de Fiães

Da construção cluniacense destaca-se o corpo de três naves e quatro tramos, separados por arcarias longitudinais de arcos de volta perfeita. Já da construção cisterciense é possível admirar a cabeceira tripartida e escalonada de planta quadrangular, a ábside de dois tramos e, em todo o conjunto, a decoração simples e austera. Admire ainda a fachada da igreja – atentando no brasão com as armas cistercienses –, atravesse o magnífico portal ogival de múltiplas arquivoltas e descubra o interior da igreja, dando especial atenção ao altar maneirista e ao retábulo de talha dourada barroco. Não deixe de conhecer este imponente templo românico, classificado como Monumento Nacional.

7. Ponte da Cava da Velha

Pela quantidade de pontos de interesse que encerra, Castro Laboreiro merece que lhe dispense algum do seu tempo… A Ponte da Cava da Velha, também conhecida como Ponte Nova, é um desses locais. Esta ponte romana ergue-se sobre o rio Laboreiro, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Ponte Cava da Velha
Ponte Cava da Velha

Foi originalmente construída por volta do século I e mais tarde, na época medieval, foi adaptada, sendo transformada numa ponte com tabuleiro em cavalete e dois arcos. Desta construção medieval pode-se ainda vislumbrar o pavimento composto por grandes lajes e guardas de cantaria que ligam, dos dois lados, a uma calçada romana. Não deixe de conhecer esta interessante construção, classificada como Monumento Nacional desde 1986.

8. Solar do Alvarinho

Seria uma grave falha passar por Melgaço e não conhecer o Solar do Alvarinho, uma casa seiscentista, Casa Mãe da Rota do Vinho Alvarinho e também apelidado de “Edifício dos Três Arcos”. Inaugurado em 1997 no edifício que anteriormente albergava a Câmara Municipal e a cadeia, este espaço surgiu para suprir a necessidade de um local que promovesse e divulgasse o famoso vinho Alvarinho. De certeza que já provou esta famosa casta da sub-região de Monção-Melgaço. Caso contrário, este é o local ideal para uma prova! Aqui é possível também conhecer outros produtos típicos, que aproxima quem nos visita das raízes tradicionais e culturais das gentes de Melgaço.

Solar do Alvarinho
Solar do Alvarinho

Percorrendo os seus dois pisos, encontra-se uma sala de provas, onde estão expostas todas as marcas de vinho Alvarinho produzidas no concelho; uma sala de reuniões para acolher palestras, reuniões e exposições temporárias; um bar de apoio onde tem a oportunidade de reconfortar o estômago com várias iguarias regionais e encontrar algumas raridades, como o Alvarinho fermentado em madeira, o espumante e a aguardente Alvarinho; e ainda uma loja onde poderá adquirir, para além do vinho, peças de artesanato (como bordados, rendas e linhos), presunto, enchidos, broa, mel e hidromel. Um sem fim de iguarias de fazer crescer água na boca… Não resistirá a levar umas quantas garrafas e algum fumeiro como recordação!

9. Convento de Paderne

No concelho de Melgaço o turista depara-se, a cada passo, com edifícios de inegável valor arquitectónico e histórico. Em Paderne, mais propriamente no lugar do Convento, está a Igreja do Convento de Paderne, também conhecida como Igreja do Divino Salvador, pertencente ao antigo Convento de Paderne. O convento pertenceria originalmente a uma Ordem feminina que, em 1225, foi substituída pela Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Foi esta Ordem, aliás, que quarenta anos depois, construiu a igreja românica. Deste antigo convento restam apenas três faces do claustro que, apesar de se encontrar em ruínas, merece uma visita pelos soberbos pormenores arquitectónicos.

Convento de Paderne
Convento de Paderne

Visite depois o interior da igreja – passando pelo interessante portal românico –, onde se deslumbrará com os azulejos seiscentistas numa das paredes, com o retábulo de talha dourada da capela-mor e com diversas imagens em madeira policroma. Da primitiva igreja, datada do século XII, resta apenas um fragmento de um friso e um interessante capitel onde está representada a Descida de Cristo aos limbos. Não abandone o local sem passear pelo adro exterior, rodeado por um amplo largo onde o silêncio impera.

10. Branda da Aveleira

A Branda da Aveleira, uma das muitas brandas existentes nas zonas mais altas da região, é utilizada desde o século XII, na altura da Primavera e do Verão, como branda de pastoreio. Localizada nas imediações do Parque Nacional da Peneda-Gerês, nos limites dos concelhos de Melgaço, Monção e Arcos de Valdevez, era para aqui que, todos os anos, na altura mais quente do ano, os brandeiros subiam com os seus rebanhos, deixando os terrenos situados a altitudes mais baixas disponíveis para o cultivo do milho e do feijão. Facilmente afiguramos estes campos verdejantes apinhados de gado ovino, bovino, cavalar e até caprino.

Branda da Aveleira
Branda da Aveleira

Por volta dos anos 60 e 70, a emigração deixou a aldeia semi-abandonada mas, anos depois, os habitantes voltaram, aproveitando fundos comunitários para requalificar as suas habitações para turismo de aldeia. Actualmente, podemos aqui encontrar cerca de oitenta cardenhas (10 recuperadas para Turismo) – pequenas construções rústicas em pedra onde os brandeiros pernoitavam, sendo o piso inferior destinado ao gado, o que permitia aquecer o andar superior. Percorrendo o caminho em paralelo que as separa, encontramos um pequeno e sublime lago, muito utilizado no Verão para uns bons banhos. Um sítio verdadeiramente idílico, que não esquecerá certamente.

11. Branda dos Portos

A região de Castro Laboreiro impressiona não só pela beleza paisagística, mas também pelo típico casario. A cerca de 1100 metros de altitude mora uma das mais características brandas de Castro Laboreiro: a Branda dos Portos. As brandas são lugares de povoamento concentrado e sazonal, normalmente localizadas em zonas de planalto. Sobretudo usado na Idade Média, o sistema de povoamento era caracterizado por cada família ter duas casas, uma na branda e outra na inverneira. Ambas eram constituídas por rés-do-chão e primeiro andar, sendo construídas em granito e com telhados em colmo (devido às suas propriedades isotérmicas).

Branda dos Portos
Branda dos Portos

Se visitar o Núcleo Museológico de Castro Laboreiro, poderá admirar uma réplica ali existente de uma destas casas castrejas. A inverneira é a aldeia onde as famílias passavam o Inverno, situando-se a uma altitude mais baixa, em vales abrigados. Na primavera a população subia para as brandas, dispondo de pastos frescos e temperaturas mais amenas. A Branda dos Portos continua, no entanto, a manter o seu encanto, e merece uma prolongada e atenta caminhada. Vagueie pelos característicos lameiros, dispostos segundo o relevo do terreno e destinados à pastagem e produção de feno. A somar a tudo isto, terá sempre uma inigualável vista panorâmica para a Serra da Peneda, uma visão que esmaga pela sua nobreza e beleza pura!

12. Espaço memória e fronteira

Um dos espaços museológicos mais interessantes de Melgaço é o Espaço Memória e Fronteira. Inserido no antigo edifício do matadouro municipal – remodelado e ampliado em 2007 –, este museu tem como temática a história contemporânea do concelho, com ênfase na emigração e no contrabando. Percorrendo as suas salas, quem o visita ingressa no mundo da emigração ilegal dos anos 60 e 70, conhecendo todos os momentos, desde as causas, a preparação da viagem e a viagem em si, até ao chegada e vivência no país de acolhimento. Um perfeito retrato social das centenas de filhos da terra que Melgaço viu partir, não esquecendo os reflexos deste êxodo no concelho.

Espaço memória e fronteira
Espaço memória e fronteira

É aqui também feito um retrato do contrabando que fez viver na clandestinidade tantos melgacences. Destacam-se também os testemunhos reais documentados que transportam para a época em que se ia “a salto” para o estrangeiro. Um museu feito de memórias de pessoas reais. O espaço dispõe também, como não poderia deixar de ser, de um gabinete de atendimento a emigrantes e imigrantes. Deixe que este moderno museu o conduza pelas histórias da História, vislumbrando um pouco sobre os dois fenómenos sociais mais marcantes de Melgaço.

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