A cidade de Caldas da Rainha deve o seu nome à nascente termal muito apreciada pela Rainha D. Leonor esposa de D. João II, rei de Portugal no séc. XV, que teve ocasião de comprovar as propriedades curativas destas águas quando estas lhe sararam uma ferida que há muito tempo não cicatrizava, depois de experimentar diversos tratamentos. Como já naquela época estas águas eram muito procuradas pela população local, que nelas se banhava para curar os seus males, e para que se pudessem tratar com algum conforto, a Rainha mandou aqui construir um Hospital, à volta do qual se formou a povoação que assim ficou conhecida como “Caldas da Rainha”.

A vila continuou a crescer, conhecendo o seu auge no final do séc. XIX e início do séc. XX, época em que era moda fazer uma temporada numa estância termal, sendo as Caldas da Rainha um dos locais eleitos pela nobreza e aristocracia. Nas Caldas da Rainha, nasceram figuras importantes da cultura portuguesa, destacando-se o pintor José Malhoa (séc. XIX) cuja obra poderá ser apreciada no Museu com o seu nome situado no Parque Termal, e também Rafael Bordalo Pinheiro, caricaturista do séc. XIX, que fundou a Fábricas de Faianças das Caldas da Rainha onde se começou a fabricar a popular loiça das Caldas, cujas peças mais conhecidas são aquelas que inserem características de humor. Estes são os melhores locais para visitar nas Caldas da Rainha e arredores.
1. Parque D. Carlos I
Trata-se de um jardim romântico que abraça o antigo hospital termal, erigido durante o reinado de D. João V. Este era um local de recuperação física, onde os pacientes do hospital termal podiam passear e beneficiar do efeito apaziguador do parque. No entanto, no final do séc. XIX, com a ascensão da burguesia e a ligação rodoviária, o arquitecto Berquó assumiu a administração do hospital termal, mudando radicalmente o parque.

Converteu-se numa zona de ócio, incluindo um lago central artificial, belas alamedas, um coreto e vigilância policial, atraindo inúmeros visitantes de todo o país. Remodelado em 1950, o Parque D. Carlos I foi alargado e passou a incluir o Museu José Malhoa e um restaurante. É hoje em dia um ponto a não perder na belíssima cidade das Caldas da Rainha, assim como o colorido mercado da fruta e a Rota Bordalliana.
2. Museu do Hospital e das Caldas da Rainha
Outra importante atracção museológica de Caldas da Rainha é o Museu do Hospital e das Caldas que propõe uma viagem pela história daquele que muitos consideram ser o primeiro Hospital Termal do Mundo e da localidade que o mesmo ajudou a fundar. Inaugurado em 1999, este espaço museológico situa-se na antiga “Caza Real” (hoje designado Palácio Real), um local com uma ligação especial à Família Real portuguesa, presença assídua na época balnear caldense. O espólio do Museu do Hospital e das Caldas remete para a história da instituição hospitalar, das actividades termais ali praticadas e da própria localidade.

É exibida uma vasta variedade de elementos documentais, artísticos, religiosos e científicos ligados à história daquela actividade e de Caldas da Rainha. Como complemento à visita à exposição permanente são pontualmente exibidas exposições temporárias sobre a história da cidade. Fazem ainda parte da oferta patrimonial do Museu do Hospital e das Caldas outros pontos de visita obrigatória: o Hospital Termal, a Igreja de Nossa Senhora do Pópulo e a Ermida de S. Sebastião.
3. Hospital Termal Rainha D. Leonor
Fundado em 1485 pela Rainha D. Leonor, o Hospital Termal das Caldas da Rainha é o mais antigo do mundo, contando já com cinco séculos de existência. No século XV (1485) a Rainha D. Leonor funda um estabelecimento de banhos e um hospital termal, as Caldas da Rainha. Segundo reza a História, em 1484, a esposa de D. João II ia em direcção à Batalha e, ao passar pelo sítio onde se viriam a erguer as Caldas, viu alguns pobres metidos em “prezas daquelas águas cálidas que saíam da fonte fumegando”.

Perante a sua curiosidade foi-lhe respondido que eram doentes de “frialdades”, e que naquelas águas encontravam remédio para os seus padecimentos. D. Leonor decidiu então criar melhores condições para os utilizadores daquelas águas. O pavilhão do Hospital Termal, construído em finais do século XIX, com as suas altas janelas, é um belo exemplo de arquitectura termal.
4. Chafariz das Cinco Bicas
O Chafariz das Cinco Bicas, Caldas da Rainha, faz parte de um conjunto de três Chafarizes, inseridos na reforma da rede de abastecimento de água promovida pelo Rei D. João V, ele próprio um utilizador das águas caldense.

Foi de resto em sequência dessa passagem de D. João V por Caldas da Rainha, que no principio do século XVIII, que, para além da construção dos três chafarizes, foi feita também a reforma do Hospital Termal. Não satisfeito com a sua obra, o Rei fez mandou edificar um Aqueduto (que chegava ao actual Chafariz das Cinco Bicas) para abastecimento de água, do qual poucos vestígios restam, situado na zona sul da Mata Rainha Dona Leonor.
Peniche é cidade desde 1986….
Muito bonita a região norte de Lisboa
A Estremadura portuguesa mais concretamente a região Oeste de Lisboa é realmente das mais bonitas do país.
Linda cidade a uma hora de Lisboa.
A região norte de Lisboa é muito bonita.
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A região do Oeste é sem dúvida das mais ricas, com melhor qualidade de vida, do país.