4. Castelo de Bragança
Foi por volta de 1409 que o rei D. João I mandou construir o possante Castelo de Bragança, na sequência do que fizera na corda raiana até Miranda do Douro, numa vigorosa afirmação de independência perante Leão e Castela. Ali fez implantar a impressionante torre de menagem (de 34 metros) e ampliou a edificação militar que já vinha do tempo de D. Sancho I, que fez construir o primeiro circuito de muralhas, e de D. Dinis, mandante de um segundo perímetro amuralhado.

Basicamente, o castelo é constituído por um extenso conjunto de muralhas ameadas que revelam quatro recintos autónomos, numa planta oval cujo interior está direccionado segundo dois eixos viórios que estabelecem a ligação entre a Porta de Santo António, que dá para a parte velha da cidade, e a Porta do Sol. A partir da Porta de Santo António abrem-se duas ruas com os respectivos quarteirões edificados. A esquerda surge um pequeno quarteirão que vai dar ao pelourinho e onde, em tempos, existiu a Igreja de São Pedro. Ao centro aparece-nos o foco habitacional mais importante, em cujo topo se ergueu a Igreja de Santa Maria e a célebre Domus Municipalis, possivelmente do século XIII.
5. Domus Municipalis

6. Cidadela de Bragança
Uma cidade dentro de outra com quase 900 anos de diferença. A cidade dos primórdios a Nacionalidade iniciou-se e reforçou-se, tornando-se na cidade de hoje. Sem dúvida teve o seu papel abrangente na formação e decorrer da História de Portugal.

O pequeno perímetro da Cidadela Brigantina serviu para a defesa da antiga vila medieval. Perímetro este que defendia as pequenas casas da povoação, a Igreja de Santa Maria, Pelourinho, Castelo, Torre de Menagem e finalmente o único o Domus Municipalis Romano existente em Portugal.
Comentários 1