O nosso país é um dos mais antigos países da Europa. Mas quais são as cidades mais antigas de Portugal? Muitas cidades foram construídas e desapareceram por causas ainda desconhecidas, como é o caso de Ammaia, no Alentejo. Outras foram simplesmente abandonadas e soterradas por novas construções, como Aeminium, em Coimbra. Entre as que chegaram até aos nossos dias, descubra as 8 cidades mais antigas de Portugal.
1. Évora

Anterior à nacionalidade;
Refundada pelos romanos como Ebora Cerealis e depois Liberalitas Julia sobre um povoado celta em 27 a.C.; tomada definitivamente aos Mouros por Geraldo Sem-Pavor em 1165.
Coroada pela sua imponente catedral, Évora recorta-se sobre uma suave colina no vasto horizonte da planície alentejana, e guarda o seu centro histórico, rodeado de uma vasta cintura de muralhas, uma valiosa herança cultural que a UNESCO classificou de Património da Humanidade.

A cidade, onde as ruas estreitas de evocação mourisca contrastam com praças inundadas de luz, assenta sobre dois milénios de história.
2. Braga
Anterior à nacionalidade;
Fundação romana no ano 14 a.C. como Bracara Augusta.
Braga é uma cidade, sede de concelho e distrito, das mais antigas e bonitas de Portugal, sendo igualmente uma das cidades cristãs mais antigas de todo o mundo, e um dos mais importantes centros religiosos do País. Baptizada pelos Romanos de Bracara Augusta, sendo na altura a maior cidade em território hoje Português, é igualmente conhecida hoje em dia pela “Cidade dos Arcebispos” ou mesmo pela “Roma Portuguesa”.

Património Religioso no virar de cada esquina, nas ruas históricas de Braga testemunha-se o fervor religioso ao longo dos séculos, traduzido em bonitos monumentos que tanto a enriquecem, com destaque para a Sé de Braga, a mais antiga do País.
3. Porto
Anterior à nacionalidade;
definitivamente conquistada numa acção de presúria levada a cabo por Vímara Peres em 868.
Capital e porta de entrada da região norte, o Porto é uma cidade antiga que deu nome a Portugal e a um vinho conhecido nos quatro cantos do mundo: o Vinho do Porto. Com uma situação magnífica junto da foz do Douro e um conjunto arquitectónico de valor excepcional, o centro histórico do Porto é Património da Humanidade desde 1996.

É a capital do Norte de Portugal e 2ª cidade do país; a sua população empreendedora e com marcada vocação mercantil, desde sempre afirmou a sua vontade contra imposições e invasores, sendo por isso o Porto também conhecido como a “invicta” cidade.
4. Lamego

Anterior à nacionalidade;
Tomada definitivamente aos Mouros por Fernando I de Leão em 29 de Novembro de 1057.
Lamego é um dos mais importantes centros urbanos da região do Douro. Muito antes da fundação da Nacionalidade já as terras de Lamego eram povoadas e constituíam um ponto de passagem importante nos fluxos e trocas comerciais. Foi aqui, na Igreja de Almacave, uma das maiores jóias arquitectónicas do município, que D. Afonso Henrique reuniu as Primeiras Cortes, quando Portugal nasceu como nação independente.

Destas terras nascem as maçãs e as cerejas mais saborosas e a azeitona com que se faz um azeite de qualidade reconhecida em todo o país. Mas é a vinha que domina a paisagem e foi do vinho que as populações retiraram o seu principal sustento durante séculos.
5. Viseu
Anterior à nacionalidade;
Tomada definitivamente aos Mouros por Fernando I de Leão em 1057.
Bem no centro de Portugal, erguendo-se sobre um saudável planalto rodeado por serranias e pelos rios Vouga e Dão (em cujas encostas nasce o excelente vinho do Dão), Viseu recebeu em 1993 o prémio Quercus pela preservação ímpar dos seus espaços verdes. Coroa o planalto a imponente Sé, mas no tempo da ocupação de Roma a população distribuía-se pela sua parte mais baixa, onde se situa a Cava de Viriato e o Parque do Fontelo.

No séc. VI Viseu era cidade episcopal do reino suevo. Consta que o último dos reis godos, D. Rodrigo aqui veio morrer e que as suas cinzas estão guardadas num modesto túmulo de granito, no interior da igreja de S. Miguel de Fetal.
6. Coimbra
Anterior à nacionalidade;
Tomada definitivamente aos Mouros por Fernando I de Leão em 24 de Julho de 1064.
A cidade mais importante ao Sul do Rio Douro, é durante algum tempo residência do Conde D. Henrique e D. Teresa, pais do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que aqui nasceu. Por sua mão é integrada em território português em 1131.

Datam desse tempo, em que Coimbra foi capital do reino, alguns dos monumentos mais importantes da cidade: a Sé Velha e as igrejas de São Tiago, São Salvador e Santa Cruz, em representação da autoridade religiosa e das várias ordens que aqui se estabeleceram.
7. Lisboa

Anterior à nacionalidade;
Tomada definitivamente aos Mouros por Afonso I de Portugal com o auxílio de uma frota de cruzados em 25 de Outubro de 1147.
Lisboa ergue-se nas suas 7 colinas sobre o rio Tejo, banhada por uma luz única. Capital de Portugal desde a sua conquista aos Mouros em 1147, Lisboa é uma cidade lendária com mais de 20 séculos de história e o mais importante pólo turístico do País.
Dos edifícios pombalinos da Baixa, com fachadas de azulejos, às estreitas ruas medievais dos Bairros típicos de Alfama e do Bairro Alto, onde à noite se pode ouvir o fado e usufruir de um divertida vida nocturna, aos inúmeros museus e lojas, Lisboa é uma cidade com várias opções.
8. Silves
Anterior à nacionalidade;
Foi reconquistada definitivamente aos Mouros em 1246.
Como que protegida pelo castelo a lembrar a história, Silves surge sobre um estupendo vale, por onde se erguem as suas casas tradicionais. Hoje, Silves é uma cidade que faz parte do roteiro turístico de qualquer visitante.

Dado o seu crescimento económico e urbanístico, fica provado que mesmo em plena serra algarvia se pode encontrar um local rico pela sua oferta quer a nível de monumentos, quer a nível de animação e lazer.
Eu amo o meu Portugal, estou fora há 44 anos vim para o Brasil em janeiro de 1971 vivo em São Paulo, mas sinto pena porque não vejo ninguém a postar e nem comentar a minha região, eu sou de uma aldeia com o nome de Gradiz, concelho de Aguiar da Beira tive que vir com os meus pais, não tive escolha já vim com 18 anos, por minha vontade eu não estaria aqui, tenho muita saudade da minha terra. Um abraço espero que tenha o meu desejo atendido obrigado.
Jà não há lá nada é só mato tinha já uma casinha e abandonei não há mais condições ,está tudo ao abandono até o padre casou e foi de embora.
Origens
Que maravilha cultural, são poucas as oportunidades que temos de cidades antigas com tantas belezas e algumas da época Romana, obrigado
Sou brasileira,mas amo Portugal.Gostaria de residir neste país que preserva a sua cultura e onde o povo nos recebe com muito carinho.Tenho amigos em Portugal e meu avô paterno era português.
Eu me considero um privilegiado. A expressão “ficar a ver navios” não foi absorvida por mim. Assim que comecei a andar pelas minhas próprias pernas fiz um concurso que me possibilitou viajar por lugares nunca dantes navegados. Dentre outros, conheci e adorei as terras onde nasceu Camões, andei por todo Portugal, passei por onde nasceram meus avós. Escutei cantarem fados na Cidade Alta, onde eles são cantados e ouvidos com todo o respeito que estas canções merecem de nós por expressarem o sentimento português. Exerci o direito de ser português por 3 anos e meio, amando todos os recantos por onde passei dirigindo a minha “carrinha”.
Quais os critérios de datação a cidade? Época pré-romana, romana ou já na nacionalidade portuguesa? Há localidades já com alguma organização de cidade como colónia fenícia, outras localidades elevadas ao estatuto de cidade na época romana e depois há localidades que só foram elevadas a cidade ou voltaram a ser cidade novamente durante o Reino de Portugal.