Olivença situa-se a 24 km a sudoeste da cidade de Badajoz, junto ao rio Guadiana. A sua origem é templária, tendo passado a depender do concelho de Badajoz entre 1278 e 1297. Este último ano, através do Tratado de Alcanices, passa para a soberania portuguesa. Em 1801, com a denominada Guerra das Laranjas, prólogo da ocupação Napoleónica da Península, passa a fazer parte da soberania espanhola pelo Tratado de Badajoz.

Conta com um importante património monumental, principalmente medieval e renascentista. Alguns dos seus monumentos mais importantes são: Santa Maria Magdalena, Santa Maria del Castillo, capela da Casa de Misericordia, recintos amuralhados e o pórtico manuelino do palácio municipal. É conhecida pelo seu Carnaval, Semana Santa e outras festividades como a Oliventia, Las Mayas ou as Muñecas de San Juan.

A questão de Olivença ainda hoje levanta paixões intensas e faz sobressair o orgulho nacional. De vez em quando, muitos portugueses recordam a suposta terra lusa perdida para Espanha. Mas afinal: teremos razão ao reclamar a devolução de Olivença? A questão não é assim tão simples…
Normalmente, os defensores da devolução de Olivença recorrem apenas aos argumentos históricos mais conhecidos, ou seja, aqueles que estudámos nos livros de história.

E o que aparece nos livros de história? Fala-se sobretudo sobre as invasões francesas e dos seus aliados espanhóis, que pretendiam dividir Portugal em 3 regiões e repartir o nosso país entre eles, falam da exigência da cedência de Badajoz à Espanha e do pagamento de uma elevada quantia à França.
Falam também que, terminada a guerra, a Espanha seria obrigada a devolver Olivença e tal nunca o terá feito. Mas a questão não é assim tão simples e a resposta está do outro lado do Atlântico.
Convém não esquecer que, naquela época, Portugal tinha fronteiras com Espanha também na América do Sul entre o Brasil e as colónias espanholas e que, nessa altura, a guerra também ocorreu naquela zona.

Ora, precisamente na América do Sul, as coisas foram bem diferentes. Enquanto que na Europa, Portugal desesperava para se ver livre dos espanhóis e dos franceses, no Brasil, as vitórias portuguesas eram sucessivas.
Tal implicou que os estados brasileiros do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso tivessem expandido consideravelmente o seu território à custa de sucessivas conquistas às colónias espanholas.

O que sucede a seguir é que, apesar de assinados os tratados que previam a devolução de Olivença a Portugal, tal não sucedeu nunca porque Espanha reclamava a devolução dos territórios conquistados pelo Brasil às suas colónias na América do Sul.
Resultado final: como Portugal recusou devolver os territórios conquistados no Brasil, a Espanha recusou também devolver Olivença. Quem disse que a História era simples?
Agora já não faz sentido essas coisas o povo está habituado a um modo de vida que parece não querer alterar,o resto é história antiga e ficará para a historia,só se poria em causa se fossem os locais a querer alterar em maioria.
A subjectividade do assunto não é posto concretamente, pois, entende-se, que a tal, subjectividade, simpatiza e está pelo lado espanhol castelhano e não me parece que tenha base histórica, porquanto do que se sabe e é pouco mas dá para estender o conteúdo do que sabemos e levá-nos a concluír que do tratado de Paris, de 1814, e do Congresso de Viena, de 1815, que estes não espelham nem retratam essa dependência dum caso ao outro. Assim, cada uma das terras em consideração são alheias a cada um dos casos em discussão, que é o território Oliventino. Portugal, moralmente, deixou de estar vinculado ao que se passou na América Latina com a respectiva ascensão desses territórios à independência.