Antes de começar a ler este artigo, gostaríamos de dizer algo de forma clara: NÃO PRETENDEMOS DEFENDER A DITADURA COM ESTE ARTIGO! Pretendemos apenas mencionar alguns aspectos que eram melhores no tempo da ditadura, de forma clara e objectiva e sem faltar ao respeito aos muitos milhares de pessoas que sofreram com a falta de liberdade que existia na altura.
1. A protecção das florestas
Não há como negar esta evidência. No tempo da ditadura, a protecção dos nossos recursos florestais era levada a sério e os incêndios eram muito menos habituais. Enquanto que na altura se protegia a floresta com o recurso aos guardas florestais, hoje existe um negócio de milhões à volta dos incêndios que contribui muito para o estado calamitoso que se verifica em cada Verão.
2. As finanças públicas
Fruto de anos e anos de uma péssima gestão, Portugal deve hoje milhares de milhões de euros a credores internacionais. Poderá sempre argumentar-se que o dinheiro foi usado para modernizar o país, mas todos nós temos conhecimento de casos em que era habitual o mau uso de dinheiro, o desvio de fundos públicos ou o constante aumento do custo das obras do estado fruto da má gestão e do mau planeamento. No tempo da ditadura não devíamos tanto dinheiro e éramos independentes financeiramente. No entanto, há que realçar que para controlar as finanças públicas, a ditadura simplesmente abdicou de investir no país em áreas tão cruciais como a educação e a saúde, por exemplo.
3. As reservas de ouro
No tempo da ditadura, Portugal chegou a ter uma das maiores reservas de ouro do mundo. Esta acumulação de riqueza deveu-se, em grande parte, ao comércio de Volfrâmio com a Alemanha Nazi no tempo da 2ª guerra mundial. É, portanto, “ouro manchado de sangue”. No entanto, os governos do tempo da democracia desbarataram grande parte dessas reservas, vendendo esse ouro sem que o País visse os benefícios dessa venda.
4. O controlo dos bancos
Já reparou como os bancos ganharam tanto poder nos últimos anos? Não era assim no tempo da ditadura. Esta situação trazia vantagens e desvantagens. Por um lado, os bancos não apoiavam os pequenos negócios como o fazem hoje em dia. Mas, por outro lado, havia uma maior protecção das pessoas contra o sistema financeiro. No tempo da ditadura, qualquer trabalhador podia construir casa através de empréstimo da caixa de previdência, bastando para isso, que tivesse terreno. O montante do empréstimo era amortizado em suaves prestações, diluídas no tempo.
5. Crescimento salarial e poder de compra
Já reparou quanto aumentam os salários a cada ano que passa? 1%, 2%, 3%. E como era no tempo da ditadura? Antes do 25 de Abril, por cada período de 5 anos, os trabalhadores duplicavam o seu salário e aproximadamente o seu poder de compra. Este aumento verificou-se no período de 1970 a 1974, apenas 4 anos, querendo dizer que estávamos, então, no período mais alto de crescimento. De 1960 a 1974 – 14 anos – os trabalhadores aumentaram aproximadamente 7 vezes o seu salário, a que corresponde um aumento pelo menos de 5 vezes o seu poder de compra. É impressionante! Mas é verdade, facilmente comprovável. Quer queiramos, quer não, era o crescimento que tínhamos em Portugal, talvez o maior do mundo, que permitia uma aproximação rápida aos maiores níveis da Europa, então no auge das convulsões sociais, logo que chegou o desafogo do pós-guerra.
6. Emprego
Não havia desemprego, nem mesmo para os deficientes. Uma parte da mão de obra era absorvida pela agricultura, pescas e turismo, sectores, infelizmente, estrangulados após o 25 de Abril. A outra parte não chegava para o comércio e indústria. O pessoal que se ia deslocando das zonas serranas e terras mais interiorizadas era insuficiente para as necessidades. É óbvio que, apesar de não haver desemprego, os salários eram muito baixos, embora subissem a um ritmo muito elevado todos os anos.
7. Inflação
Até 1974 – Diminuta. De 1974 a 1995 – Aumento superior a 25 vezes. Há um disparo desordenado da inflação. De 1974 a 2005 – Aumento superior a 30 vezes (Exemplo: – Apartamento e automóvel aumentaram mais de 50 vezes; gás e electricidade – cerca de 40 vezes; pão, carne, peixe, bacalhau e massa – cerca de 30 vezes; arroz e açúcar – cerca de 25 vezes; iogurte – cerca de 35 vezes; sandes, pastéis e café – cerca de 100 vezes).
8. A TV e o cinema

Já reparou nas diferenças entre a programação dos canais televisivos de hoje em dia e a programação de há umas décadas atrás? Já reparou que é raro ser realizado um filme português com a qualidade dos filmes que se faziam nos anos 30 do século passado? Os motivos não estão apenas relacionados com a ditadura ou a democracia, mas há uma correlação entre a democracia e a diminuição da qualidade na oferta cultural. A democracia acabou com a censura mas também trouxe o Big Brother e a Casa dos Segredos.
Proteção de fogos florestais: lembro aqui os 2 maiores incêndios de que me lembro (serra do caramulo e serra de sintra). Não restou nada e foi em ditadura…..
Que avaliação estranha! Isto devia ter sido publicado no dia 1 de Abril (dia das mentiras).
Sobre os fogos florestais, importa referir que o tipo de vida na época era responsável pela limpeza das matas, no ponto em que se apanhava muito mato, e especialmente a caruma dos pinheiros, para fazer a cama do gado. Ora sem esse material combustível, ou pelo menos em menor quantidade, era natural que houvesse menos fogos
Sou desse tempo e a limpeza das florestas eram feitas como acima dis Avelino Ferro a época éra outra e a miséria ajudava o dito Estado Novo,hoje para pôr termo a menos fogos,tem que Haver autoridade e justiça,a partir de là, a solução aos fogos estava encontrada,as autordades locais e os governos que se socederam, téem culpa no cartorio,simplismente poque não exerceram autoridade e justiça na limpeza que devia ser obrigatoria e cumprida, mas imfelismente não é e o resoltado està hà vista,conheço grandes arias de plantação de eucaliptos enunca houve fogos!…porquê?… poque hà limpeza,corta matos e vigilancia,mas não sou contra a que se plantem outras arvores, bem ao contrario, devem-se plantar,a limpeza,as distancias,os corta matos e a vigilancia tem que existir.
Realmente Salazar era tão mal que equilibrou as finanças de Portugal, criou cidades cosmopolitas em Angola e Moçambique, e mesmo assim ele morreu na pobreza.
Havia tanto emprego? A esmagadora maioria dos homens é que tinham emprego, mulher ficava em casa a tratar da familia.
O poder salarial e de compra era tão alto? No campo, e nas fábricas era miséria total com salários de tostões e trabalho de sol e sol.
Control dos Bancos? Dos Bancos e de toda a atividade económica em geral com o coorperativismo financeiro das elites protetoradas pelo facismo.
Reservas de Ouro? Portugal continua a ser o país com maiores reservas de ouro e servem para o quê.
Proteção das florestas? Os dois maiores incêndios que arrasaram a serra de Sintra e do Caramulo foram no tempo do facismo.
Finanças Públicas e Inflação? Só as elites e a minoritária classe média da época é que faziam gastos suprefuos, a esmagadora maioria da população sobrevivia ou tinha que emigrar. A economia era decrépita.
Emprego à custa de uma das maiores taxas de emigração de sempre. Não nos esqueçamos das centenas de milhares de portugueses que emigraram.
Não só eram os clientes dos bancos que eram protegidos contra táticas predatórias, mas também eram os donos dos bancos. Protegidos contra competição, já que o Salazarismo assegurou-se de proteger meia dúzia de famílias de banqueiros, protegendo o oligopólio da economia portuguesa.