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3 idiomas de origem portuguesa em vias de extinção

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Nov 9, 2019
in Cultura
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idiomas de origem portuguesa

Malaca

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Quando Portugal se aventurou pelos mares, não fez apenas comércio. Por muitos lados de África, da América do Sul e da Ásia deixou também a sua língua ou derivadas desta, ou seja, crioulos de base portuguesa. Ao todo serão 32 os idiomas de origem portuguesa. Desses, alguns estão em vias de extinção. Descubra 3 deles.

 

1. Crioulo indo-português de Cochim

Cochim
Cochim

O Crioulo indo-português de Cochim (também conhecido como Crioulo indo-português de Vaipim) é um Crioulo indo-português que foi falado na Costa do Malabar, na Índia. Já é considerado extinto, falado apenas por algumas famílias cristãs na Ilha de Vaipim (Vypin Island), na cidade de Cochim (Kochi), em Kerala.

O Crioulo indo-português de Cochim, conhecido localmente como “Português” ou “Português de Cochim”, formado a partir de contacto entre o Português, Malaiala e outras línguas faladas na antiga Cochim. Foi uma das primeiras linguagens de contacto que surgiu a partir do contacto europeu na Ásia, e tornou-se a língua materna de parte da comunidade católica local nos séculos XV a XIX.

Ele surgiu a partir de famílias indo-portuguesas católicas em Malabar, e tornou-se suficientemente demonstrado que continuou sob a ocupação holandesa no século XVII. Oradores começaram a mudar para longe da linguagem em torno da virada do século XIX. O último falante fluente, William Rozario, morreu em 20 de Agosto de 2010, em Vaipim. Algumas pessoas em Cochim ainda conseguem entender a linguagem até certo ponto.

 

2. Patuá macaense

Macau
Macau

Patuá macaense, também chamada Crioulo macaense, Patuá di Macau, Papia Cristam di Macau, Doci Papiaçam di Macau ou ainda de Macaista Chapado, é uma língua crioula de base portuguesa formada em Macau a partir do século XVI, influenciada pelas Línguas chinesas, malaias e cingalesas. Sofre também de alguma influência do inglês, do tailandês, do japonês e de algumas línguas da Índia.

Este crioulo foi originalmente desenvolvido pelos macaenses e, ao longo dos séculos, sofreu muitas mudanças na sua gramática, fonética e vocabulário para responder à evolução da demografia e da cultura de Macau. Alguns estudiosos dividem o patuá em dois tipos: o arcaico, falado até século XIX, e o moderno, desenvolvido e falado a partir do século XIX e muito influenciado pelo cantonês.

O Patuá era dominado e falado por um grande número de macaenses e por alguns chineses de Macau, principalmente as esposas chinesas de portugueses. Para eles, o patuá é mais fácil de aprender e pronunciar visto que este crioulo tem influências chinesas.

Até ao séc. XIX, ele tornou-se numa língua importante de comunicação entre os macaenses, os chineses e os portugueses, e contribuiu bastante para o desenvolvimento sócio-económico da Cidade. Mas, mesmo durante o seu apogeu, o número de falantes deste crioulo era relativamente baixa, não ultrapassando as dezenas de milhares.

Actualmente continua a ser ainda falado por um pequeno número de macaenses que vivem em Macau ou no estrangeiro, na sua maioria já com uma idade avançada.

 

3. Papiá Kristáng

Malaca
Malaca

A língua cristã, português de Malaca, crioulo de Malaca, papiá kristáng ou simplesmente papiá, é uma língua crioula de base portuguesa com estrutura gramatical próxima do malaio, falado na Malásia e em Singapura pelos descendentes dos descobridores portugueses e as suas famílias miscigenizadas.

Papiá é a pronúncia crioula de papear, i.e., falar, conversar, dizer. Kristáng é a pronúncia de “cristão”, posto que a maioria dos falantes do citado crioulo seguiam a religião cristã, oficial em Portugal e nos seus domínios coloniais ultramarinos.

A língua tem cerca de 5.000 falantes em Malaca e outros 400 em Singapura. Cerca de 80% dos antigos kristáng em Malaca falam-na regularmente. Há também alguns falantes em Kuala Lumpur devido à emigração.

O kristáng é também falado por alguns imigrantes e seus descendentes no Reino Unido, para onde alguns se mudaram após a independência, e também na Austrália, em particular na cidade de Perth, que é um destino popular de retornados na comunidade. Em Pulau Tikus havia mais falantes em 1997 que em 1987.

Tags: língua portuguesa
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