A belíssima Chaves é uma cidade milenar e a sua história começou quando os romanos descobriram que nesta cidade brotavam águas termais com propriedades terapêuticas. A cidade cresceu em redor das suas termas e da sua belíssima ponte romana de Trajano, aquela que é considerada como sendo a ponte mais antiga de Portugal.
Chaves tem muito para oferecer a que a visita e o grande chamariz turístico da cidade são as suas termas, famosas por serem eficazes no tratamento de várias doenças e que brotam da água a 74 ºC (as mais quentes da Europa). Pode usufruir de tratamentos termais em Chaves e na vila de Vidago, 15 quilómetros a sul da cidade. Visitar Chaves é fazer uma viagem repleta de surpresas e, caso frequente as suas termas, repleta também de saúde.
Esta é uma região famosa ainda pela sua gastronomia. São várias as estrelas gastronómicas de Chaves, desde o famoso presunto e os restantes enchidos, até ao folar (típico da época da Páscoa) e o mais do que famoso Pastel de Chaves, uma iguaria de massa folhada recheada com carne picada que, nos últimos anos, ultrapassou as fronteiras da cidade e se espalhou por todo o país.
Chaves conta ainda com vários hotéis de qualidade. Dentro da cidade, sobressaem o Casino de Chaves e o Hotel do Forte de São Francisco. Mas a grande estrela situa-se na vila de Vidago (que pertence ao concelho de Chaves). Trata-se do Palace Hotel de Vidago, o último palácio construído pela realeza portuguesa que foi entretanto transformado em hotel de charme com campo de golfe e que soma vários prémios internacionais.
É possível criar visitar Chaves em apenas um dia e é possível criar roteiros de 3 dias ou 1 semana e aproveitar para conhecer a cidade e os seus arredores com calma e com a dedicação que esta bela região merecem. Não faltam atracções e actividades para se entreter em Chaves durante mais do que uma semana, desde monumentos romanos a museus, casino, termas, gastronomia e golfe. Se quer saber o que fazer em Chaves e quais os sítios que deve visitar nesta bela cidade, viaje connosco e descubra 15 fantásticos locais para visitar em Chaves.
1. Ponte romana de Trajano
Situada sobre o magnífico Rio Tâmega, bem no centro da cidade de Chaves, esta é uma fantástica obra Romana também conhecida por “ponte de Trajano”. O monumento foi construído entre finais do século I e inícios do século II d.C., durante o processo de romanização da região, coincidindo com a vigência do imperador Marco Ulpio Trajano (c. 53-117).

Por estas alturas, Aqua Flaviae (Chaves) era uma importante localidade Romana, com um grande centro termal e boas estruturas viárias e civis. A ponte tem sido objecto de posteriores obras de restauro e remodelações ao longo dos séculos, tendo mesmo sido destruída parcialmente por uma cheia no século XVI. A cidade cresceu à volta da sua ponte e das suas famosas termas que já eram exploradas pelos romanos.
2. Castelo
O Castelo de Chaves está localizado na cidade de Chaves, tendo a cidade o mesmo nome que o Castelo. Pertencente à Freguesia de Santa Maria Maior, concelho de Chaves, Distrito de Vila Real em Portugal. O Castelo de Chaves está em posição dominante sobre uma elevação à beira do Rio Tâmega, que por sua vez defendia a fronteira com a Galiza.

Este conjunto é marcado pelo Castelo Medieval, em posição dominante sobre a cidade, com uma planta rectangular compreendendo internamente a Torre de Menagem e, externamente, fortificações com estilo Vauban. Do Castelo Medieval sobreviveu apenas parte da muralha e a Torre da Menagem.
3. Jardim Público
Situado nas margens do rio Tâmega, goza da característica de ser o mais antigo espaço verde da cidade. Antes de ser transformado em jardim público, no princípio do século XX, era propriedade privada, tendo sido doado à população pelo banqueiro Cândido Sotto Mayor.

Em sua homenagem foi erguido um busto na alameda principal do jardim. Este é atravessado por um singelo curso de água, povoado por árvores frondosas e acolhedoras, bonitos canteiros floridos, não faltando também o tradicional coreto.
4. Vidago
Estância termal de prestígio, Vidago foi no séc. XIX a preferida da corte portuguesa, sendo por isso considerada a “rainha das Termas”. O hotel das Termas, o Palace do Vidago, grandioso e elegante impõe-se no meio de um frondoso parque e conserva uma aura da “belle époque”.

As águas de Vidago, frias e gasosas, são também apreciadas como águas de mesa, são engarrafadas e distribuídas para todo o país. Bastam apenas alguns minutos para chegar a Chaves, localidade de interesse histórico pelos seus monumentos e museus e de grande riqueza gastronómica.
5. Forte de São Neutel
Forte tipo Vauban, com dupla linha defensiva e fosso interno, com uma configuração estrelada semelhante à do vizinho Forte de São Francisco edificados durante as Guerras da Restauração. A construção deste forte teve início em 1664 e ficou a dever-se à necessidade de maior protecção, já que o Forte de São Francisco não era suficiente.

Ao contrário deste, aquele ficou isolado da fortaleza de Chaves, sendo por isso dotado de uma segunda muralha e de um fosso com baluartes salientes. No interior do forte existe a pequena Capela de Nossa Senhora das Brotas.
6. Forte de São Francisco
O Forte de Nossa Senhora do Rosário, melhor conhecido como Forte de São Francisco, localiza-se em Chaves. Juntamente com o Forte de São Neutel, este forte, em posição dominante na colina da Pedisqueira, vizinho ao rio Tâmega e à antiga ponte romana, destinava-se a defender a cidade, na fronteira da Galiza, na época da Guerra da Restauração.

O forte remonta a um Convento franciscano, o Convento de Nossa Senhora do Rosário, erguido no início do século XVI, que lhe deu a designação. De acordo com uma escritura celebrada com Frei Rodrigo de Morais em 1446, terá sido o arquitecto Mestre Joanes de Cibrão que projectou a abóbada do Convento.
7. Igreja Matriz
Durante o período romano, Chaves era um dos mais importantes núcleos urbanos da península, havendo notícia de que, à época das invasões suevas no noroeste transmontano, a cidade era sede de um bispado cristão. No entanto, o templo primitivo teria sido praticamente arrasado, e na época da ocupação árabe, a diocese foi extinta e o templo designado sede de paróquia.

As primeiras referências documentais à igreja de Santa Maria Maior surgem nas Inquirições Afonsinas de 1259. O templo românico terá sido construído possivelmente no século XII, sobre as fundações da época visigótica. Da estrutura medieval subsistem ainda a torre sineira e o seu portal. O espaço interior conserva a primitiva estrutura medieval, dividindo-se em três naves marcadas por robustos pilares, cobertas por tecto de madeira edificado no século XIX, uma vez que originalmente a cobertura era feita por abóbadas de canhão.
8. Igreja da Misericórdia
Situada na Praça de Camões – coração da zona histórica da cidade de Chaves -, a Igreja da Misericórdia desta cidade nortenha é um edifício notável. A instalação da Misericórdia em Chaves apenas aconteceu depois de 1580. No entanto, a sua igreja só foi construída na segunda metade do século XVII, estando marcada por uma exuberante e harmoniosa estética barroca.

O acesso à igreja da Misericórdia é realizado por uma ampla escadaria. Proporcionalidade e harmonia ressaltam da fachada deste templo da segunda metade do século XVII, adoptando uma depurada gramática barroca. O corpo da igreja é de nave única, com as suas paredes valorizadas com o revestimento de azulejos do século XVIII, desenhando delineadas arquitecturas que enquadram episódios do Antigo e do Novo Testamento.
9. Santuário de São Caetano
Este Santuário, cuja origem remonta à época visigótica, é dedicado a São Caetano. A traça arquitectónica tem sofrido grandes alterações ao longo do tempo. Este conjunto é formado por igreja e capelas. A romaria de São Caetano realiza-se no primeiro Domingo de Agosto. Este é o local da grande romaria anual flaviense.

Sob o Santuário de São Caetano situa-se uma importante estação arqueológica romana e medieval. A primeira referência à estação arqueológica è feita pelo Coronel Mário Cardozo que interviu em 1942 quando as obras no santuário puseram a descoberto várias estruturas e sepulturas pertencentes a uma necrópole romana assim como um templo alti-medievo e uma necrópole alto-medieval com 27 sepulturas.
10. Museu de arte contemporânea Nadir Afonso
Pintor, arquitecto e filósofo, Nadir Afonso Rodrigues nasceu em Chaves, a 04 de Dezembro de 1920, diplomou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto e, em 1965, abandonou definitivamente a arquitectura para se dedicar exclusivamente à criação da sua obra plástica.

O responsável pelo projecto da sede da fundação Nadir Afonso, Álvaro Siza Vieira, é o arquitecto português mais prestigiado internacionalmente, tendo concebido projectos em numerosos países e obtido importantes prémios, com destaque para o Prémio Pritzker (1992), considerado o Nobel da Arquitectura.
11. Museu da Região Flaviense
O Museu da Região Flaviense é uma rede de museus municipais de carácter público ao serviço da comunidade regional e nacional, que tem como missão sensibilizar os públicos para a história da região flaviense, através dos seus diversos núcleos expositivos vocacionados para a educação e fruição como pólos de estudo e atractividade da sociedade flaviense.

O Núcleo de Arqueologia e Pré-História situa-se no antigo paço dos Duques de Bragança, na actual Praça de Camões, num emblemático complexo monumental, no centro histórico da cidade de Chaves. Trata-se de um edifício muito sóbrio, decorativo e tipologicamente constituído por dois pisos. Originariamente construído para albergue de D. Afonso, 1.º Duque de Bragança, este paço estava encostado à torre medieval, da qual era continuação.
12. Igreja da Madalena
A Igreja de S. João de Deus, mais conhecida pelos flavienses por Igreja da Madalena, sendo na bairro do mesmo nome, é sem dúvida um dos mais belos monumentos da cidade de Chaves. A sua construção data do século XVIII, reinado de D. João V, cuja Armas Reais figuram na fachada.

A Igreja está situada na margem esquerda do Tâmega. A cúpula que vemos lá no alto, funciona como uma espécie de lanterna que ilumina o interior. Também a vista desde a otra margem do Rio oferece um magnífico panorâmico sobre a Ponte Romana e a cúpula da Igreja em pano de fundo.
13. Castelo de Monforte de Rio Livre
O castelo e a vila de Monforte de Rio Livre foram um senhorio do irmão do rei D. João V, o príncipe D. Francisco. Deve o seu nome à existência no local de um concelho medieval assim designado que foi extinto no século passado.

A maior parte do conjunto actualmente edificado data de finais do século XIII e primeira metade do seguinte. No seu interior, existia a Casa da Câmara, a igreja paroquial e a capela de Nossa Senhora do Prado, edifícios ainda de pé no século XVIII. A torre de menagem, construída em 1312, é o principal elemento restante e aquele que confere ao castelo a imagem militar por excelência.
14. Castro de Curalha
Povoado fortificado romano e alti-medieval, de planta elipsoidal, circundado por três linhas de muralhas reforçadas de NE a N. por um campo de pedras fincadas. O povoado é rodeado por três linhas de muralhas, definindo um recinto de contorno elipsoidal.

A estrutura interna apresenta, na zona escavada, uma fiada de construções retangulares adossadas à muralha. Um outro conjunto de casas, existentes na parte central do recinto, apresentam igualmente um formato retangular com parede divisória comum, estando perfeitamente alinhadas e com porta para o mesmo lado, o que faz supor a existência de um arruamento que as serviria.
15. Termas de Chaves
Nas Termas de Chaves, encontra um templo termal em que se transformam os quatro elementos – ar, fogo, terra e água -, numa passagem para o bem-estar e harmonia, onde a água brota a 76º C, na captação AC2, tornando-se o destino ideal para tratamento e relaxamento. Aliadas à paisagem, à tradição, à arte e à cultura constituem um valor acrescentado único e a cura termal conjuga-se com a garantia de alcançar o bem-estar físico e psicológico.

As suas excelentes características e o compromisso das Termas de Chaves em melhorar continuamente, levam-nos a colaborar com equipas de investigação de universidades, determinantes para desenvolvermos a partir das propriedades únicas da água das Termas de Chaves, projectos inovadores, como a recente criação dos nossos produtos cosméticos.
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