Somos um povo peculiar, não há dúvidas disso. Somos um povo de contradições. Temos o sangue latino mas um temperamento melancólico, diferente de todos os outros latinos e mais parecido aos povos do norte da Europa. Somos capazes de grandes feitos e temos na nossa história vários episódios que mudaram o mundo. Mas também somos um povo de hábitos estranhos, peculiares e até engraçados. Descubra 10 hábitos estranhos dos Portugueses.
1. Decoramos as paredes das nossas casas com pratos. Sim, é um facto. Gostamos de ter as paredes enfeitadas com pratinhos de cerâmica com poemas de qualidade duvidosa, normalmente dedicados à nossa mãe.
2. Avisamos os condutores da presença da polícia através de sinais de luzes. Não os conhecemos de nenhum lado, é verdade, mas coitados… podem ser traficantes e era uma pena serem apanhados por excesso de velocidade.
3. A canja de galinha é a solução para 80% das doenças. O chá de limão com mel é a solução para 15% das doenças. 4% resolvem-se com uma visita a um bruxo. O restante 1% resolve-se com um copo de vinho ao jantar.
4. Os portuenses dizem “morcom”, os de Viseu dizem “maijum”, os alentejanos dizem “cafei com lête” e quem afirma falar português correctamente são os lisboetas. Sim, esses tais, que dizem “quaise” e “treuze”.
5. Gostamos de criticar o nosso país por tudo e por nada, mas ficamos extremamente revoltados e defendemos aguerridamente a nossa pátria quando ela é criticada por um estrangeiro. Sim, Portugal é um pouco como as nossas esposas ou maridos: só nós é que nos podemos queixar deles, mais ninguém.
6. Fazemos peditórios para comprar fogo de artifício para a festa da aldeia mas não o fazemos para arranjar os passeios ou as ruas que estão estragadas na freguesia. Isso é coisa para as autoridades resolverem porque, para nós, cidadania é comprar foguetes, não arranjar estradas.
7. Todos nos queixamos dos programas das tardes de fim de semana, mas estamos sempre ligados ao telefone a ligar para ganhar o prémio.
8. Há sempre a imagem de um santinho qualquer lá em casa. Mas daquilo que realmente temos saudades, é daquelas imagens da nossa senhora que mudavam de cor quando consoante o tempo. Não importava se o meteorologista dizia que iria estar bom tempo. Se a imagem da nossa senhora ficava roxa, era chuva certinha.
9. A culpa de o país estar mal é dos políticos e não de nós próprios. Mas quando chega a época das eleições, gostamos de olhar para os partidos políticos como olhamos para o nosso clube de futebol. Não importa se a equipa joga mal, seremos sempre benfiquistas, assim como não importa se o partido governa mal porque iremos votar neles na mesma.

10. Temos sempre opinião sobre tudo e mais alguma coisa. Sabemos mais de futebol do que o treinador do nosso clube, sabemos mais de educação do que a professora dos nossos filhos, sabemos mais de saúde do que o nosso médico. As TV’s nacionais sabem bem disso e gostam muito de ir para a rua perguntar a opinião dos transeuntes sobre qualquer assunto, mesmo que tenham que perguntar a uma cabeleireira a opinião que ela tem sobre o rendimento do lateral esquerdo do Porto.
Em Lisboa não se diz “quaise” ou “treuze” (há pessoas que dizem, mas não é por serem de Lisboa, e aliás onde apanhei quase todas as pessoas a dizerem “treuze” foi no ribatejo, junto com “áuga” em vez de “àgua” – não que fosse assim muito representativo mas apanhei bastantes).
Agora coisas que os Lisboetas dizem, por serem Lisboetas e terem “aprendido” a falar assim: “igrâja” ou “igrâija”, “joâlho”, “órâlha”, “C’lombo” (como Cristóvão “C’lombo”). Mas tirando esses “e” que passam a “a” e mais umas quantas palavras, os lisboetas até têm uma pronúncia muito próxima da coimbrã (tida como a pronúncia correcta do Português Europeu) só que com um ritmo mais acelerado (daí exemplos como o “C’lombo”). Eu que o diga, que sou lisboeta e já passei por coimbrão diversas vezes, por ter sido “torturado” (e ainda bem) por uma professora da primária em pronunciar correctamente as palavras e como tal não fiquei com o “vício” de passar os “e” a “a” em algumas palavras e como tal consigo ser mais isento ao comparar ambas as pronúncias.
não conheço ninguém de Lisboa que tenha aprendido a dizer treuze…..
A como eu gosto da cultura Portuguesa ainda que conheço pouca um dia ou breve irei a Portugual si Deus quiser sou Brasileira. Vania.
Sou neto com muita honra,meus maravilhosos avôs por parte de pai.
Amei tudo que li. Amo Portugal.
Os azulejos da ruas são magníficos.e depois de morar na Terrinha aprendi a amá-la em quase todos os sentidos, até no mesmo que temos no Brasil, quando só nós podemos citar os nossos defeitos ( QUE SÃO MUITOS).A relação dos símbolos portugueses tem um grande incenticador que foi o Felipão, durante a Copa do Mundo em que dirigiu a equipa portuguesa (gostaram da equipa? llollol).
Sou neta de português de Figueira da Foz da parte materna e descendente de açorianos da parte paterna. Amo Portugal só falta conhecer a ilha da Madeira, o sul de Portugal e os Açores.
E já cá faltava a referência ao Benfica! Tendência, ou talvez não… Regime!
Os azulejos são magníficos adorei
Sou Brasileiro e digo que, somos bem parecidos em vossas “esquisitices”. Exceto o fato do pratinho e das pronuncias dos Lisboetas. No mais, temos as mesmas esquisitices. Parabéns ao povo Portugues por ainda preservar sua cultura e história.